Justiça determina reajuste de 10,5% a professores do ensino público de SP



VITÓRIA DA MOBILIZAÇÃO

“Não se trata mais de liminar e sim de decisão de segunda instância, que o governo estadual será obrigado a cumprir, retroativamente a janeiro de 2017”, afirmou a Apeoesp
por Redação RBA publicado 05/12/2017 18h01, última modificação 05/12/2017 18h15
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Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp: defesa da categoria ante os ataques de Alckmin
São Paulo – Em decisão final, o Tribunal de Justiça (TJ-SP) determinou hoje (5) que o governo do estado de São Paulo reajuste salários de todos os professores de educação básica I, da ativa e aposentados, com extensão a todos os demais cargos do magistério e reflexos em toda a carreira. “Não se trata mais de liminar e sim de decisão de segunda instância, que o governo estadual será obrigado a cumprir, retroativamente a janeiro de 2017”, afirmou em nota o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp).
Conforme vínhamos informando, a Apeoesp impetrou ação civil pública determinando que o Estado adequasse os salários-base de todos os PEBI, visando equipará-los ao Piso Salarial Profissional Nacional”, afirmou ainda a entidade. A ação da Apeoesp também reivindicou que o reajuste fosse extensivo a todos os cargos do magistério (professores de educação básica II, diretores, supervisores e dirigentes de ensino).
Após tentativas do governo Alckmim de não acatar decisão judicial, interpelação da Apeoesp foi fundamental para que a Justiça desse parecer final em favor de toda a categoria. Portanto, o estado será obrigado a reajustar salários de todos os profissionais imediatamente.
Segundo o sindicato, essa decisão foi uma “vitória da mobilização, da perseverança e da combatividade da Apeoesp e da nossa categoria”. Todos os integrantes do quadro do magistério terão reajuste de 10,5%.

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