Por Fernando Brito, do Tijolaço - O melhor da cobertura da visita de Geraldo Alckmin, ontem, a Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, é a foto que a repórter Bárbara Baião, da CBN,
colocou no Twitter e que reproduzo aí em cima.
Assustada com a invasão de cabos eleitorais e, provavelmente, sem fazer ideia de quem era o sujeito que entrava em sua barraca, a moça se esconde atrás do balcão.
Só em seguida, numa padaria, Alckmin conseguiu tomar um café.
Nas pesquisas, porém, não consegue nem para o cafezinho: hoje, de novo, aparece estagnado numa nova rodada da
XP/Ipespe, com os mesmos 7% (cenário com Lula).
Não tirou nada de Bolsonaro e, ao que tudo indica, ainda vai perder um ou dois pontinhos para João Amoêdo, o candidato dos milhões de reais.
José Roberto de Toledo, ex-Estadão e bom analista de pesquisas advertiu, ontem, em artido na Piauí:
Se Alckmin não reagir até o final da rodada de pesquisas Ibope e Datafolha a ser divulgada entre 6 e 18 de setembro, aumenta exponencialmente seu risco de cristianização. A expressão já tem 67 anos e pode levar os mais novos a confundirem Cristo com Cristiano (Machado), mas o resultado é o mesmo: os Judas entre apoiadores do tucano abundarão se ele não crescer logo – ou se, no mínimo, não conseguir desgastar Bolsonaro.
É verdade que, a partir de hoje, Alckmin aparecerá na televisão tanto quanto promoção de supermercado. Mas, como sugere a foto, ninguém o queira ver.
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