Núcleo duro de apoio ao bolsonarismo é de 15% da população, aponta o Datafolha


Este é percentual de seguidores fanáticos, que acreditam em praticamente qualquer coisa que Jair Bolsonaro diga ou faça e não levam em conta seu fracasso no comando do País. Marcos Coimbra, do Vox Populi, tem defendido esta perspectiva há alguns meses e estava até agora isolado no universo dos analistas políticos e de pesquisa (assista ao vídeo)
Manifestação a favor de Bolsonaro e contra o PT, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.Foto José Cruz/Agência Brasil
Manifestação a favor de Bolsonaro e contra o PT, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.Foto José Cruz/Agência Brasil (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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247 – O Instituto Datafolha tentou medir o percentual de brasileiros que são fanáticos por Jair Bolsonaro, ou seja, aquele que o seguem em qualquer circunstância, sem levar em conta a catástrofe econômica, seus ataques às instituições e os números desastrosos da pandemia de coronavírus no Brasil.
"Esse grupo de adeptos fiéis, entusiastas fanáticos, adoradores em qualquer situação, representa 15% da população adulta. É o chamado grupo heavy do presidente, um núcleo duro de apoiadores irrestritos, bolsonaristas radicais, que vai às ruas por seu presidente, que Bolsonaro confunde com o povo brasileiro", aponta reportagem analítica da Folha de S. Paulo, de Reginaldo Prandi.
"Esses 15%, ainda que minoritários, formam uma base barulhenta, destemida e sempre se mostrando.Suas opiniões contrastam muito com as dos demais 85% da população, uma maioria que também abriga bolsonaristas de outro perfil, gente que votou no presidente, mas que nem sempre leva a sério o que ele diz, pensa e faz, e que não prima por avaliações necessariamente favoráveis ao governo Bolsonaro", prossegue a reportagem.
"Não se pejam esses 15% de concordar com o fechamento do Congresso Nacional (36% se dizem favoráveis) e do Supremo Tribunal Federal (com o apoio de 44%). É muito, considerando que as porcentagens respectivas dadas pelo grupo dos demais brasileiros foram 14% e 16%", escreve ainda Prandi.
O socíólgo Marcos Coimbra, do Instituto Vox Populi, tem apresentado este número de 15% há mais de dois meses e defendido a tese de que o apoio de 30% alardeado por pesquisadores e analistas políticos não corresponde à realidade. Comentarista e colunista do 247, ele tem detalhado o assunto seguidamente. Veja no Giro das 11 desta quarta-feira (1):


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