Brasil 247
A maioria deste contingente eleitoral já manifesta um viés positivo – o que indica tendência de quebra da polarização
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247 – A pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem (IPRI), encomendada pelo Palácio do Planalto e obtida com exclusividade pelo Brasil 247, revelou uma melhora consistente na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem outros dados promissores. Após um ano do terceiro mandato presidencial de Lula, 54% dos brasileiros aprovam o trabalho do governo federal em dezembro, ante 51% em outubro.
O dado mais promissor, no entanto, diz respeito às movimentações entre o grupo de eleitores que apontam uma gestão regular. Estes são 31% dos brasileiros, dos quais 56% apostam que a economia irá melhorar nos próximos meses. Ou seja: o viés dos "regulares" é majoritariamente positivo – o que indica uma tendência de queda da polarização política no País. Em outubro, os "regulares com viés positivo" eram 49%. Ao mesmo tempo, o grupo de regulares com viés negativo caiu de 45% para 40%. A tendência é que, nas próximas pesquisas, mais "regulares" migrem para o grupo dos que avaliam o governo como ótimo e bom, até porque os fatos econômicos começam a se impor. No último trimestre, o mercado de trabalho alcançou os melhores resultados desde 2014.
A taxa de desaprovação ficou em 39%, enquanto 7% não souberam ou não responderam. A desaprovação caiu 2 pontos percentuais em relação a outubro. Nesse sentido, mais brasileiros passaram a avaliar que o governo do presidente Lula supera suas expectativas, com 39% dos respondentes, ante 34% em outubro. Os que consideram o governo pior do que esperavam estão em 34%, ante 37% no mês anterior. 35% disseram que o desempenho condiz com suas expectativas, enquanto 2% não souberam responder.
Além disso, a pesquisa também questionou os eleitores sobre a percepção em relação aos rumos da gestão federal e 52% consideram que o Brasil está melhorando, ante 48% em outubro. A pesquisa contou com 2.007 entrevistas telefônicas representativas da população brasileira a partir de 16 anos nos 27 estados. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo, com um intervalo de confiança de 95%. O campo foi realizado entre os dias 26 e 28 de dezembro.
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