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Processo de retirada das tropas francesas do Níger foi concluído em 22 de dezembro
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247 - Milhares de nigerinos saíram às ruas para celebrar a retirada dos soldados franceses do país, processo concluído em 22 de dezembro sob novo governo, informou a agência Sputnik.
Os primeiros-ministros de Burkina Faso e Mali, Apollinaire de Tambela e Abdoulaye Maiga, respectivamente, participaram das manifestações deste último 29 de dezembro em celebração à retirada da antiga potência colonial. Os dois países, juntamente com o Níger, fazem parte da recém-criada Aliança dos Estados do Sahel.
Houve um golpe no Níger em 26 de julho. O presidente Mohamed Bazoum foi deposto e detido por sua própria guarda, liderada pelo General Abdourahmane Tchiani. O general anunciou a criação do Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria e assinou um decreto para a formação de um novo governo de transição. Após a tomada militar, a França retirou suas tropas do país.
A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), por sua vez, suspendeu toda cooperação com o Níger e ameaçou intervenção militar se os rebeldes não reinstalassem Bazoum. Em 23 de dezembro, a rádio francesa RFI informou que o Níger e a CEDEAO estavam negociando um período de transição no país.
As forças francesas — um total de 1.500 soldados — foram confinadas à sua base aérea na capital do Níger, Niamey, desde que rebeldes depuseram Bazoum, apoiado por Paris, no final de julho. Os rebeldes exigiram que a França chamasse de volta seu embaixador e retirasse as tropas do solo nigerino, mas Paris inicialmente recusou, afirmando que só acataria ordens das autoridades legítimas. No final de setembro, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que as forças militares do país deixariam o Níger até o final de 2023.
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