Na parte sobre planejamento público, o livro resgata sua centralidade política e o requalifica como a função governamental mais importante para o enfrentamento das vicissitudes do presente, bem como para a reconstrução do futuro. Afinal, planejamento é a arte da boa política, é função intrínseca ao processo complexo e dinâmico de governar.
Na parte do livro sobre finanças públicas, fazemos uma crítica contundente ao modelo que se vem cristalizando no Brasil, que prioriza o rentismo para os ricos e o fiscalismo para os pobres. Diz que é preciso superar essa armadilha imposta pela aliança entre a tecnoburocracia incrustrada na área econômica de governo e a ideologia liberal-autoritária do mercado. Há alternativas, e elas passam por processos de desfinanceirização predatória da economia, ao mesmo tempo que de desprivatização das finanças públicas.
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https://fpabramo.org.br/publicacoes/estante/ousadia-e-transformacaoapostas-para-incrementar-as-capacidades/
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