Partidos avaliam que Moro poderá ter mandato cassado no Paraná, antes de chegar ao TSE

 



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PT e PL avaliam que o julgamento no Tribunal Regional Eleitoral deverá ocorrer após o fim do recesso do Judiciário, na segunda quinzena de janeiro

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
 

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247 - Os desdobramentos nas ações de cassação contra o ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) em tramitação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, têm gerado projeções e mudanças de perspectiva por parte do PL do PT, autores dos pedidos de cassação. A expectativa dos partidos, segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, é que Moro tenha o mandato cassado em seu próprio estado, antes mesmo de chegar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Pesou para a mudança de percepção a atuação do relator Luciano Carrasco Falavinha, recém-chegado aos casos. Ele fez questão de ouvir Moro, mesmo após os partidos ensaiarem desistir da oitiva. E questionou com firmeza o milhão cobrado pelo suplente, Luis Felipe Cunha, para trabalhar como advogado de Moro e de outros filiados do União Brasil — o magistrado disse ao parlamentar que o valor ‘é alto’ e supera o de cobranças feitas na advocacia por ministros aposentados do Supremo”, destaca um trecho da reportagem. 

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Um outro ponto que contribuiu para a mudança de expectativa foi o fato de o parecer da promotoria ter sido assinado tanto por Marcelo Godoy, chefe do Ministério Público (MP) Eleitoral desde novembro, quanto por Eloísa Machado, substituta do órgão. Esse duplo endosso gerou otimismo junto aos partidos.

O PT e o PL avaliam que o julgamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deverá ocorrer após o fim do recesso do Judiciário, na segunda quinzena de janeiro. A expectativa é que todos os recursos em Brasília se esgotem até o início do segundo semestre.

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