Saae leva nove horas para atender solicitação




Nove horas. Esse foi o tempo em que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba levou para conter o vazamento de água que jorrou, ininterruptamente, por conta do rompimento de uma tubulação da rede de distribuição da autarquia, ocorrido na rua Major Joaquim Silvério, na Vila Gabriel. O rompimento da tubulação aconteceu por volta das 8h de ontem, quando pedreiros contratados pela aposentada Maria Izabel Bortoleto, 61, que mora na casa de número 193 daquela rua, ao tentarem retirar as raízes de uma árvore plantada em sua calçada. O reparou foi feito às 17h.

De acordo com a aposentada, logo quando houve incidente teria acionado, por telefone, o serviço de atendimento ao consumidor da autarquia para informar sobre o problema e solicitar o reparo. Teria sido informada que uma equipe do Saae iria até o local, sem precisar horário específico. Por volta das 13h, diante da ausência da equipe que seria responsável por efetuar o reparo da tubulação, do desperdício de água, e ainda sem que os profissionais contratados por ela pudessem continuar com seus trabalhos, a aposentada conta que fez novo contato com o serviço de atendimento ao usuário. "A atendente chegou a perguntar que horas eu havia feito a solicitação e, diante de minha resposta, ele disparou: "Ainda faz pouco tempo". Acredita?", questionou, em tom de indignação. 

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Saae e, de acordo com nota, encaminhada por volta das 16h40, a autarquia havia informado que estava com ordem de serviço registrada para o referido caso, cuja manutenção seria realizada nas próximas horas e só não havia sido feita até aquele momento "porque a equipe de manutenção que atende aquela região da cidade está com um número excessivo de serviços sendo executados desde as primeiras horas desta quinta-feira." Somente por volta 17h é que uma equipe do Saae chegou ao local do vazamento e efetuou o reparo. "Um bem tão rico quanto e em falta em muitos países sendo desperdiçado dessa forma. É lamentável", finalizou Maria Izabel.

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