Prefeitura deixa ciclovias em bairros da periferia na lama

Ciclista pedala junto a ciclovia no bairro Iguatemi

Folha de S.Paulo

Na av. Paulista, tapete vermelho. Na av. Bento Guelfi, extremo leste paulistano, lama.
A comparação das duas simboliza tratamentos diferentes da gestão Fernando Haddad (PT) às ciclovias implantadas na capital.
Nos principais bairros centrais e de classe média, há resistência de moradores e comerciantes, mas as pistas para bicicletas contam, em geral, com asfalto e sinalização em condições razoáveis.
Já nos extremos da cidade a manutenção foi deixada de lado –com as ciclovias tomadas por sujeira, buracos, enchente, falta de sinalização e também de fiscalização.
Resposta
O diretor de planejamento da CET, Tadeu Leite, afirma que as ciclovias chegam em alguns bairros periféricos antes de outras melhorias de infraestrutura.
Daí surgem alguns dos problemas encontrados pela reportagem, diz.
Sobre as ruas esburacadas e com problemas de drenagem, a CET afirma que faz os reparos na hora da implantação quando há risco para os ciclistas.
Caso contrário, as subprefeituras são notificadas.
Na avenida Bento Guelfi, a limpeza do barro será intensificada.
Leite diz que, para se definir onde haverá ciclovias, é levada em consideração a ligação a pontos de interesse da população.

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