FHC ouve o “mundo azul” e adere a Doria, a flor dos Jardins

maladoria
O sujeito que se encanta com os salões não tem jeito mais.
Fernando Henrique Cardoso, depois de palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro, disse que a escolha do candidato tucano “recairá sobre o nome que for favorito”, segundo o Valor.
O que, é óbvio, significa adesão  à candidatura de João Doria Junior, que tem entre o dobro e o triplo de seu “inventor” Geraldo Alckmin em quase todas as pesquisas de opinião.
Não sei se fez algum efeito sobre FHC – que faz pouco dizia que Doria deveria largar o celular e o facebook e administrar São Paulo – a festa suntuosa do “mundo azul” desta semana, onde garantiu que, se dependesse de uma plateia de endinheirados e deslumbrados – deslumbrados pelo dinheiro, naturalmente, mas é provável que o ex-intelectual tenha sentido o chamado da “massa cheirosa”.
Enquanto Alckmin se via largado pelo pavão, Silas Malafaia, em outro ponto da cidade, numa feira gospel, dava sinais de que vai largar o gavião Bolsonaro, mesmo depois do “batismo no Rio Jordão”promovido pelo notório pastor Everaldo.
Malafaia foi mais discreto nas preferências e chamou os dois tucanos que se bicam nos bastidores.
Geraldo Alckmin, de novo, vai sendo jogado para escanteio.
O chuchu desidratou, mesmo.

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