do Jornal da Estância
JE – Você é pré-candidato a sucessão do prefeito Efaneu?
Marquinho Chula – Gostaria de agradecer a oportunidade a mim
proporcionada pelo Jornal da Estância.
Eu sou sim pré-candidato. Eu
tenho um projeto político e pessoal.
Como estou no terceiro mandato acho que é o momento de eu
aspirar o cargo de prefeito.
JE – Qual a avaliação que você faz do governo Efaneu?
Marquinho Chula – Todo governo, tem seus prós e
contras. O prefeito Efaneu exerce seu
terceiro mandato em São Roque,
e isso é um fato inédito. Então é natural que tenha um certo desgaste, mas você
colocando a qualidade da administração o zelo com o dinheiro público, é claro
que não é só isso o prefeito Efaneu precisa estreitar as relações com a
população. Eu diria até com o Legislativo que seria aquela ponte para que a
cidade cresça com mais qualidade. Também
não posso deixar de mencionar a capacidade do funcionalismo público que merece
um tratamento diferenciado, pois são a mola propulsora da administração.
JE – O que você faria diferente?
Marquinho Chula – Cada um tem sua própria
personalidade. Eu faria um governo
voltado mais para satisfazer os anseios da comunidade, quando nós estamos no
período pré-eleitoral sempre vamos de encontro à população, sendo assim é
obrigação de qualquer pessoa que detenha um mandato durante este, continue
ouvindo aqueles que o elegeram. Fazer
diferente eu faria porque hoje nós sentimos que os munícipes das localidades
mais afastadas têm dificuldade em ver suas reivindicações atendidas pelo Poder
Público, se eleito eu implantaria subprefeituras em Mailasky, São João Novo e
Canguera, porque nós iremos dinamizar e facilitar a vida dos cidadãos. Também procuraria valorizar a classe dos
professores porque hoje sentimos o professorado descontente até com relação à
expectativa de seu plano de carreira.
Atenção especial a Guarda Municipal, estreitar essa relação. Também ir
de encontro ao que a população necessita no meu entender isso seria fazer
diferente.
JE – Em edição anterior o prefeito Efaneu afirmou que seria
necessário de 20 a
30 anos para se consolidar o desenvolvimento da cidade. Como você analisa essa
questão?
Marquinho Chula – Eu vejo uma diferença muito grande entre
continuidade e o continuísmo. A
continuidade é um processo natural, se nós formos voltar no tempo desde o
prefeito Rino Boccato em 1964 na época da ditadura, passando por Arnóbio,
Jarbas, Quintino, Moía, Mario Luiz, Zito, Sanches, Wagner, Efaneu, Zito
novamente e mais duas vezes o Efaneu, isso é continuidade. O continuísmo é o amém é seguir a risca
aquilo que alguém está mandando. Eu sou
radicalmente contra o continuísmo, mas sou favorável a continuidade, veja
dentro das nossas tradições é importante ressaltar sempre procurando tornar
referência naquilo que fazemos dar continuidade naquilo que acreditamos como
uma identidade própria. Eu quero deixar
aqui um exemplo no que diz respeito a continuidade, só para ilustrar quando São
Roque começou o processo de transformação para Estância Turística 1987, no
final da gestão do Mario Luiz, foi um projeto de lei do deputado Valter
Lazzarini, em 1990 tornou-se estância até o ano de 1997 não recebeu os recurso
do DADE, só a partir deste ano é que passou a receber, toda essa ação dos
prefeitos citados significa claramente um processo de continuidade, alguns
fizeram mais e outros menos. A política em si é um processo de
continuidade.
JE – Como você avalia as coligações dentro do processo
eleitoral?
Marquinho Chula – Extremamente natural. Dentro da normalidade político partidária em
nosso país, coligar não significa lotear a máquina, fazer conchavos com
propostas impossíveis, uma coligação não pode ser pautada pelo fisiologismo que
infelizmente ainda faz parte do nosso cenário político. As coligações devem ser
feitas em cima de propostas e programas de governo.
JE – Segundo fontes o pré-candidato Claudio Góes teria o
apoio do prefeito Efaneu.
Se por acaso você não conseguisse a indicação pelo PSDB,
você mudaria de legenda para realizar seu sonho de ser prefeito de São Roque?
Marquinho Chula – Eu observo a situação de uma maneira
tranqüila, mesmo porque antes de me tornar político eu sou natural de São
Roque, já tinha amizade senão todos que postulam a candidatura a prefeito, a
grande maioria. O próprio Claudio meu
amigo de infância, estudou comigo é uma pessoa que eu respeito e ele me
respeita, respeito sua família. Sobre o apoio você teria que perguntar ao
prefeito. Quem não gostaria de contar com o apoio de quem foi eleito três
vezes. Agora no processo democrático que
nós vivemos, dentro de meu projeto político seria sim candidato a prefeito,
isto se o partido ao qual pertenço, no caso o PSDB. Os membros do partido vão definir na hora
certa qual o melhor candidato. Se eu for
o escolhido não vou deixar a desejar, porque meu modo de trabalhar é correr
atrás das oportunidades para as pessoas e também do meu projeto fazer com que
São Roque cresça ainda mais e com muita qualidade.
JE – O vereador João Paulo também se coloca como
pré-candidato, sendo ele do seu partido surgiria aí à possibilidade de um
dobradinha?
Marquinho Chula – Na realidade não só o João Paulo, mas
também outros candidatos, estamos ainda na fase do “namoro” e
articulações. O João Paulo é um
excelente político que desenvolve um belo trabalho no seu mandato de vereador.
JE – Quais seriam seus principais projetos numa eventual
vitória nas eleições de 2012?
Marquinho Chula – Na realidade nós precisamos ter uma cidade
com muito mais oportunidades do que ela já tem.
A área da educação é fundamental e um dos meus projetos nesse sentido
seria a escola em período integral, na saúde teríamos que investir muito mais,
pois o povo tem muita carência nesse sentido e São Roque precisa ter padrão de
primeiro mundo nessa área. Geração de
empregos, temos que dar também mais atenção ao comércio para melhorar as
condições de atendimento, teríamos que investir mais em nosso sistema viário
urbano, principalmente no centro da cidade, valorizar e qualificar o
funcionário público para que a população seja melhor atendida. Como eu já disse investir mais na Guarda
Municipal e desenvolver parcerias com o governo estadual e federal
principalmente na habitação popular, retirar a cadeia pública do centro da
cidade que é uma situação que já se tornou insustentável, e não podemos de maneira
alguma prometer o inviável. Haja vista
que o percentual do orçamento que sobra para investimento é insuficiente para
falsas promessas. Nos meus três mandatos
como vereador poderia enumerar alguns projetos importantes como: Aquele que
coíbe a saidinha de banco, combate a pedofilia, descarte do óleo doméstico,
combate a hipertensão arterial e muitos outros...
JE – Qual a mensagem que você deixa para nossos leitores?
Marquinho Chula – Meu agradecimento pelo apoio, carinho e
participação do povo nestes três mandatos que eu estou como vereador. Nós temos que desenvolver ações efetivas para
que a cidade seja tratado como uma estância turística de verdade.
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