DE SÃO PAULO
O governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira que os hospitais da rede estadual
passarão por auditoria após denúncias de fraude em plantões médicos. A
Procuradoria Geral da República deve investigar o
envolvimento do ex-secretário de Esporte, Lazer e Juventude Jorge Pagura nas
irregularidades.
Procuradoria Geral deve
investigar secretário de Alckmin
Coordenador de Saúde pede demissão após denúncia de fraude
Alckmin aceita demissão de seu secretário de Esporte
Após prisões, governo intervém em hospital de Sorocaba
Polícia Civil prende 12 suspeitos de fraude em hospitais
Coordenador de Saúde pede demissão após denúncia de fraude
Alckmin aceita demissão de seu secretário de Esporte
Após prisões, governo intervém em hospital de Sorocaba
Polícia Civil prende 12 suspeitos de fraude em hospitais
"Vamos auditar todos os nossos
hospitais", afirmou hoje o governador. Ele afirmou que deve designar até
amanhã o novo interventor do Complexo Hospitalar de Sorocaba e que vai promover
mudanças na questão de controle de ponto eletrônicos.
Alckmin afirmou também que vai
implantar um sistema mais ágil nas corregedorias do Estado, como, segundo ele,
já acontece na polícia. "Rapidamente você tem a denúncia, apura, toma
providências e pune", disse, sem dar detalhes.
Em decorrência das denúncias, Pagura --que
é médico-- e o coordenador de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo, Ricardo Tardelli,
pediram demissão desde a última sexta (17). Os dois pedidos já foram aceitos.
Assessores do ex-secretário Pagura
disseram que ele não está envolvido no escândalo, mas pôs o cargo à disposição
para 'dar tranquilidade' ao governador. O ex-coordenador nega ter conhecimento
no esquema de fraude em plantões nos hospitais estaduais.
Na quinta-feira (16), uma operação
prendeu 12 pessoas suspeitas
de desviar recursos públicos da área de saúde e fraudarem licitações do
Conjunto Hospitalar de Sorocaba, hospital vinculada ao governo estadual.
Entre os detidos estão médicos
suspeitos de receber por plantões que jamais fizeram nesse hospital. Conforme a
investigação, ao invés de darem plantão no conjunto, os profissionais
trabalhavam em outros dez hospitais de São Paulo e Itapevi (Grande SP).
Os médicos são suspeitos de receber
cerca de R$ 15 mil por mês sem trabalhar. O desvio, em três anos, chega a R$
1,8 milhão, conforme a Promotoria.
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