Folha de S.Paulo
O número de mortes ocorridas durante assaltos cresceu quase 20% no ano, segundo as estatísticas oficiais de maio divulgadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Segundo as estatísticas, os latrocínios pularam de 119 casos nos primeiros cinco meses de 2010 para 141 casos no acumulado deste ano, em igual período.
Esse é um tipo de crime considerado pela polícia um dos mais difíceis de combater porque não são, em regra, planejados pelo bandido.
São fruto, na maioria das vezes, da reação da própria vítima durante um roubo.
"Sabemos que é um paradoxo a vítima ter que manter a calma quando está sendo assaltada, mas temos que pedir isso", disse o delegado-geral, Marcos Carneiro Lima.
Esse crescimento dos latrocínios se deu mesmo com uma estabilidade no número de roubos em geral. Foram 821 registros nesses cinco meses de 2011, contra 822 do igual período de 2010.
Outras modalidades de crime que também cresceram foram os furtos e roubos a veículos. Os furtos (quando não há violência) cresceram 8,77% e os roubos (quando há ameaça), 10,16%.
A taxa de homicídios no Estado de São Paulo chegou no mês de maio ao seu menor nível nos últimos 15 anos, com 9,77 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Queda
Segundo as estatísticas oficiais, em maio foram registrados 337 homicídios no Estado, uma queda de 7,92% em relação ao mesmo período do ano passado. A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera situação de epidemia um índice acima de 10 crimes para cada 100 mil moradores.
É a 14ª queda consecutiva no índice de homicídios. A queda no Estado foi puxada, principalmente, pela redução de ocorrências desse crime na capital, que teve 82 registros de assassinatos em maio, decréscimo de 21,15%.
A taxa da cidade de São Paulo chega a 9,57 crimes por 100 mil habitantes.
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