Comissão discute segurança e fim da cadeia



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Um comissão, formada pela administração municipal, entidades e autoridades policiais, deve discutir nos próximos meses as questões de segurança em São Roque. O principal objetivo do grupo é solucionar os problemas em torno da cadeia local, construída para abrigar 48 presos, mas que está superlotada com 160. Laudos da Vigilância Sanitária local foram encaminhados ao governo do Estado e uma audiência solicitada com o governador. Na semana que vem, a comissão se reunirá com o juiz local. O objetivo é sensibilizar as autoridades para a desativação do prédio.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, atualmente, o prédio está localizado no centro da cidade, o que amedronta os cidadãos. Além disso, o laudo da Vigilância Sanitária informou que o prédio, além de superlotado, está em más condições de uso, o que fomenta o desconforto dos presos e pode gerar rebeliões. Dos 160 presos, cerca de 90 deles não são de São Roque, única cadeia da região que recebe presos nos finais de semana.

O que, segundo a prefeitura são-roquense, enfraquece o policiamento local, já que o transporte ao Centro de Detenção Provisória de Sorocaba (CDP) acontece às segundas-feiras e depende da escolta da Polícia Militar. Por conta disso, uma reunião, encabeçada pelo prefeito Efaneu Nolasco Godinho, reuniu nesta semana o delegado local, João Lúcio Pretti, o capitão PM Sérgio Kazuo Abe, vereadores e membros da Prefeitura, além dos representantes do Conselho Municipal de Segurança (Conseg) e da Guarda Civil Municipal.

Durante o evento, foi formada a comissão de segurança, composta pelo prefeito, pelo assessor consultor da Prefeitura, Júlio César Meneguesso, o presidente do Conseg, Roque Tadeu Dias, e o presidente da Câmara dos Vereadores de São Roque, Milton Brasil Cavalcanti. O objetivo do grupo será sensibilizar as autoridades estaduais quanto a importância da desativação da cadeia são-roquense. Na semana que vem, a comissão deverá se encontrar com os juizes locais. A data ainda está para ser definida, mas ocorrerá no fórum. 

Já a audiência solicitada junto ao governador ainda não foi retornada. A delegada Madeleine Caputo, responsável pelo setor de administração da Delegacia Seccional de Sorocaba, informou ontem que na esfera local não tem projeto de reforma ou ampliação da cadeia, e apenas reforma da delegacia. A expectativa do grupo é que, com a execução do CDP de Mairinque, a cadeia seja desativada, o que deve acontecer nos próximos anos.

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