Adriana Ferraz
do Agora
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Pelo menos 126 unidades da rede municipal de saúde precisam contratar 382 médicos para cumprir plantões semanais com carga horária de 8 a 40 horas. Todas são administradas pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), entidade que mantém contrato com a prefeitura e já recebeu, desde 2009, R$ 1,2 bilhão para prestar atendimento médico à população.
O Agora teve acesso à lista de empregos oferecida pela organização social, que é ligada à Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Na média, faltam três profissionais em cada posto. Não estão contabilizadas nessa soma as vagas abertas por outras organizações contratadas pelo município nem pela prefeitura, que ainda comanda parte da rede. Essas entidades receberamR$ 4,5 bilhões desde 2009.
A procura maior é por clínicos e pediatras para ocupar vagas nos AMAs (Atendimento Médico Ambulatorial), que prestam atendimento emergencial. A entidade faz a gestão de 61 deles --56 têm plantões vagos.
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