Diretor do Gpaci alerta sobre campanhas para tratamento
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Marcelo Roma
marcelo.roma@jcruzeiro.com.br
O médico André Viu Matheus, do Hospital do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), confirmou a simulação de câncer numa menina de 4 anos examinada por ele na sexta-feira. O propósito da mãe seria arrecadar dinheiro e doações. Um grupo de pessoas ligadas à igreja Assembleia de Deus iniciou campanha para ajudar no tratamento e ao descobrir a farsa denunciou Edilaine Vieira, 20 anos, à polícia, conforme noticiado ontem. Segundo o médico, a criança não apresentava nenhum sintoma. "Ela brincava e corria normalmente".
Os tubinhos plásticos iguais aos de caneta esferográfica não estavam sob a pele da menina e sim entre as bandagens e a pele, esclareceu Matheus. A informação publicada ontem de que os tubinhos, que pareceriam drenos, tinham sido colocados sob a pele partiu de Cláudia Aparecida de Oliveira dos Santos e Néia Oliveira, que fazem parte da comunidade religiosa e se viram enganadas por Edilaine. Não foi possível contato com o médico do Gpaci no sábado, quando a reportagem foi produzida.
Matheus estranhou os curativos aplicados de modo aleatório na menina: no peito, barriga e lateral da cabeça, onde o cabelo foi raspado. Entre o peito e a barriga ele notou uma cicatriz cuja origem não pôde ser determinada. Apesar de a mãe da menina dizer a Cláudia e Néia que ela fazia tratamento no Gpaci, não há registro no hospital. O médico diz ainda que não foi apresentado nenhum resultado de exame, mesmo de outro médico.
O diretor técnico do Gpaci, o médico Gustavo Ribeiro Neves, explica que deve-se tomar cuidado com campanhas individuais para custear o tratamento de crianças. Muitas vezes parentes e amigos se mobilizam para arrecadar recursos, contando com a boa fé das pessoas, e não há garantia se realmente terão para essa finalidade. Neves ressalta que o Gpaci é credenciado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e assistentes sociais verificam se a família da criança necessita de ajuda para custear medicamentos e outras despesas.
Neves aconselha que em caso de dúvida, as pessoas procurem o Gpaci. O telefone é (15) 2101-6555 e o site: www.gpaci.org.br . A campanha promovida para ajudar a menina previa apresentação de música gospel. Fraldas, alimentos e até brinquedos foram arrecadados. A menina e a irmã mais nova, de 2 anos, estão sob cuidado do Conselho Tutelar, num abrigo. Os brinquedos serão guardados para as duas, segundo Cláudia.
marcelo.roma@jcruzeiro.com.br
O médico André Viu Matheus, do Hospital do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), confirmou a simulação de câncer numa menina de 4 anos examinada por ele na sexta-feira. O propósito da mãe seria arrecadar dinheiro e doações. Um grupo de pessoas ligadas à igreja Assembleia de Deus iniciou campanha para ajudar no tratamento e ao descobrir a farsa denunciou Edilaine Vieira, 20 anos, à polícia, conforme noticiado ontem. Segundo o médico, a criança não apresentava nenhum sintoma. "Ela brincava e corria normalmente".
Os tubinhos plásticos iguais aos de caneta esferográfica não estavam sob a pele da menina e sim entre as bandagens e a pele, esclareceu Matheus. A informação publicada ontem de que os tubinhos, que pareceriam drenos, tinham sido colocados sob a pele partiu de Cláudia Aparecida de Oliveira dos Santos e Néia Oliveira, que fazem parte da comunidade religiosa e se viram enganadas por Edilaine. Não foi possível contato com o médico do Gpaci no sábado, quando a reportagem foi produzida.
Matheus estranhou os curativos aplicados de modo aleatório na menina: no peito, barriga e lateral da cabeça, onde o cabelo foi raspado. Entre o peito e a barriga ele notou uma cicatriz cuja origem não pôde ser determinada. Apesar de a mãe da menina dizer a Cláudia e Néia que ela fazia tratamento no Gpaci, não há registro no hospital. O médico diz ainda que não foi apresentado nenhum resultado de exame, mesmo de outro médico.
O diretor técnico do Gpaci, o médico Gustavo Ribeiro Neves, explica que deve-se tomar cuidado com campanhas individuais para custear o tratamento de crianças. Muitas vezes parentes e amigos se mobilizam para arrecadar recursos, contando com a boa fé das pessoas, e não há garantia se realmente terão para essa finalidade. Neves ressalta que o Gpaci é credenciado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e assistentes sociais verificam se a família da criança necessita de ajuda para custear medicamentos e outras despesas.
Neves aconselha que em caso de dúvida, as pessoas procurem o Gpaci. O telefone é (15) 2101-6555 e o site: www.gpaci.org.br . A campanha promovida para ajudar a menina previa apresentação de música gospel. Fraldas, alimentos e até brinquedos foram arrecadados. A menina e a irmã mais nova, de 2 anos, estão sob cuidado do Conselho Tutelar, num abrigo. Os brinquedos serão guardados para as duas, segundo Cláudia.
Na Santa casa, Andre Viu Matheus atendeu minha filha, que estava com falta de ar. Fez ela deitar numa maca com papel já utilizado (servindo como lençol) e olhou o ouvido dela. Pediu pra ela abrir a boca e olhou (sem afastar a língua para conseguir ver a garganta). O olhou as narinas (sem abrí-las) e escutou o pulmão somente pela parte da frente do corpo. Sentou-se e disse que ela estava com rinite alérgica. Eu perguntei pra ele se o pulmão não tinha nada, se estava limpo, sem catarro? Ele disse que sim, mas, pediu pra ela fazer inalação com atrovem berotec clenil e soro,. Retornei depois na sala e com a TV do médico ligado no som alto, ouviu as costas da minha filha por cima dos longos cabelos dela e por cima do casaco de inverno e camiseta (que ela trajava) e disse: Ah...abriu o pulmão. Ora, se ele afirmou que o pulmão estava limpo, então, como agora ele disse que o pulmão abriu? Ou seja, ele fez de conta que tinha observado o estado geral da minha filha, não a examinou de fato, fez um teatro e depois olhou pra mim e começou a escrever uma receita com remédios que leio (pois é letra de médico) como sendo:avamys, deslootadina, claritim, prednisona, bertotec, atrovem, clenil A! No caso da GPACI era claro que a mãe judiava da filha,pois era tubo de caneta bic, mas no meu caso, dá pra confiar no diagnóstico desse médicos? Claro que não!19/05/2013.
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