Um mês sem uma solução


Trinta dias após a Santa Casa ter anunciado o fim do contrato com a prefeitura, só reuniões foram feitas e nada foi decidido

Pedro Guerra 
Agência BOM DIA
Ainda não existe uma solução entre a Prefeitura de Sorocaba e a SantaCasa para a continuidade no atendimento no Pronto Socorro municipal. Nesta sexta-feira (01) completou um mês do anúncio feito pela entidade e agora faltam 60 dias.
Apesar de ter o tempo correndo contra, o prefeito Vitor Lippi (PSDB) se demonstra otimista. “Fiz uma reunião de quatro horas com minha  equipe e levantamos alguns pontos”, disse.
Lippi afirma que o convênio não vai acabar. “Concordamos que existem alguns problemas”, argumentou.
Segundo o prefeito é preciso que haja uma troca. “Estamos dispostos a aumentar o repasse, mas precisamos de uma melhora no atendimento em áreas pontuais”, explicou.
Entre esse pontos, Lippi quer a presença de um médico cardiologista 24h no local. “Também queremos atendimento de ultrassonografia.”
Motivo  / A  Santa Casa anunciou o fechamento devido a falta de investimentos por parte da prefeitura. Outro motivo foi o  crescimento do número de atendimento, sem contraponto do poder público com melhorias. Segundo dados apresentados no documento, a previsão inicial era de 7 mil e, atualmente, passa dos 13 mil.
A Prefeitura de Sorocaba repassa à entidade, para a manutenção do Pronto Socorro, o valor de R$ 707.304,32. De acordo com o relatório enviado a Câmara em maio, a despesa foi de R$ 715.393,48.
Para Lippi, caso não seja feito um acordo, a única opção será a intervenção. “Porém, é uma despesa a mais que teremos. Acredito que fecharemos o acordo”, falou.

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