09/08/2011

A lenta agonia americana


 

Começamos agosto com a notícia do rebaixamento da nota da dívida americana. Tal ação vem provocando uma grande movimentação no mercado financeiro mundial, como também a preocupação de uma quebradeira em série em países que estão com suas economias quase estagnadas.

Gostaria de fazer uma pequena avaliação sobre o “Império de Tio Sam”.

Se formos fazer uma pesquisa histórica, vamos encontrar em cada civilização seu apogeu e decadência.  Na antiguidade podemos citar Assírios, Caldeus, Babilônicos, Cretenses, Fenícios, Persas, Gregos e Romanos, entre outros. Já mais recentemente colocamos nessa relação Portugal, Espanha, França e Grã-bretanha.
Após a I Guerra Mundial o mapa foi redesenhado de acordo com os interesses daqueles que saíram vitoriosos no conflito.  Enquanto os vencedores procuravam curar suas feridas e reconstruir suas economias, os Estados Unidos começavam a preparar as bases daquilo que seria um dos maiores impérios do planeta em toda sua história, em que pese à quebra da bolsa em 1929.  Mas isso também acabou sendo positivo para a construção do “Império do Grande Irmão”, pois uma nação para tornar-se grande tem que sempre ter um objetivo maior.

A decadência americana não é recente, ela vem desde a chegada do homem a lua, em 20 de julho de 1969, que foi o último grande objetivo de “Tio Sam”. A partir deste divisor de águas, vamos acompanhar uma derrocada que parece lenta, pois 42 anos se passaram.  Mas 42 anos na história da humanidade representa o mesmo que um grão de areia em uma praia. 

Assistimos nesse período a derrota americana no Vietnã, o caso Watergate que acabou gerando a renúncia do Presidente Nixon, as incursões no Iraque, a expulsão do Afeganistão e principalmente o 11 de setembro, que não só foram minando a auto-estima do povo americano como também contribuindo para sua deterioração econômica culminada com fatos noticiados neste início de agosto de 2011.  Historicamente todos os “Grandes Impérios”, sempre foram mantidos através da indústria da guerra, antigamente com a conquista de territórios, e recentemente com o comércio das armas.

Apesar do rebuliço econômico que será causado por toda essa crise, em nossa opinião toda essa celeuma pode desaguar na construção de uma nova ordem mundial, aonde valores humanos, ambientais e solidários venham a se contrapor ao Imperialismo desenfreado cultuado apenas por àqueles que detêm o Capital.
                                                                          Emir Bechir

 

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