Começamos agosto com a notícia do
rebaixamento da nota da dívida americana. Tal ação vem provocando uma
grande movimentação no mercado financeiro mundial, como também a preocupação de
uma quebradeira em série em países que estão com suas economias quase
estagnadas.
Gostaria de fazer uma
pequena avaliação sobre o “Império de Tio Sam”.
Se formos fazer uma
pesquisa histórica, vamos encontrar em cada civilização seu apogeu e
decadência. Na antiguidade podemos citar
Assírios, Caldeus, Babilônicos, Cretenses, Fenícios, Persas, Gregos e Romanos,
entre outros. Já mais recentemente colocamos nessa relação Portugal, Espanha,
França e Grã-bretanha.
Após a I Guerra Mundial o
mapa foi redesenhado de acordo com os interesses daqueles que saíram vitoriosos
no conflito. Enquanto os vencedores
procuravam curar suas feridas e reconstruir suas economias, os Estados Unidos
começavam a preparar as bases daquilo que seria um dos maiores impérios do
planeta em toda sua história, em que pese à quebra da bolsa em 1929. Mas isso também acabou sendo positivo para a
construção do “Império do Grande Irmão”, pois uma nação para tornar-se grande
tem que sempre ter um objetivo maior.
A decadência americana não
é recente, ela vem desde a chegada do homem a lua, em 20 de julho de 1969, que
foi o último grande objetivo de “Tio Sam”. A partir deste divisor de águas,
vamos acompanhar uma derrocada que parece lenta, pois 42 anos se passaram. Mas 42 anos na história da humanidade
representa o mesmo que um grão de areia em uma praia.
Assistimos nesse período a
derrota americana no Vietnã, o caso Watergate que acabou gerando a renúncia do
Presidente Nixon, as incursões no Iraque, a expulsão do Afeganistão e
principalmente o 11 de setembro, que não só foram minando a auto-estima do povo
americano como também contribuindo para sua deterioração econômica culminada
com fatos noticiados neste início de agosto de 2011. Historicamente todos os “Grandes Impérios”,
sempre foram mantidos através da indústria da guerra, antigamente com a
conquista de territórios, e recentemente com o comércio das armas.
Apesar do rebuliço
econômico que será causado por toda essa crise, em nossa opinião toda essa
celeuma pode desaguar na construção de uma nova ordem mundial, aonde valores
humanos, ambientais e solidários venham a se contrapor ao Imperialismo
desenfreado cultuado apenas por àqueles que detêm o Capital.
Emir Bechir
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