Fabio Leite

do Agora

O rompimento do cabo de aço de uma tirolesa causou a morte da oficial de promotoria Maiza Aparecida Rodrigues Tavares, 54 anos, anteontem, em um sítio em Águas de Lindóia (160 km de SP).

Maiza caiu de uma altura de 15 metros sobre rochas quando havia percorrido cerca de um terço do trecho de 200 metros de extensão da tirolesa. Na queda, as pedras quebraram a coluna e perfuraram os órgãos da vítima, que morreu na hora.

O advogado Marco Antonio Tavares, 64 anos, marido de Maiza, testemunhou o acidente. Ele aguardava a mulher a poucos metros, na chegada da tirolesa. "Corri pedindo a Deus que ela tivesse caído no mato, para amortecer a queda. Quando cheguei perto, vi que ela já estava sem vida", disse.

O casal passava o feriado de Carnaval com os dois filhos em um hotel na cidade e decidiu fazer um passeio no sítio Monte Alegre anteontem. Tavares contou que os filhos, de 15 e 17 anos, quiseram ficar no hotel e que foi Maiza quem insistiu para que o casal visitasse o local.

"Ela viu que tinha tirolesa e quis ir. Ela adora esses esportes radicais. Eu até brinquei perguntando se o cabo aguentava o peso dela, que era 90 kg. Ela perguntou e o rapaz disse que aguentava até 150 kg", recorda Tavares.