Léo Arcoverde
do Agora
do Agora
A prefeita de Jandira (Grande SP), Anabel Sabatine, é investigada
pela Polícia Civil sob a suspeita de envolvimento na morte de seu
antecessor, Braz Paschoalin, na manhã de 10 de dezembro do ano passado.
A prefeita Anabel Sabatine sempre negou qualquer envolvimento com o crime.
Paschoalin foi morto com tiros de fuzil quando chegava a uma rádio
da cidade. Nove suspeitos do assassinato foram presos e outros dois
estão foragidos.
12/05/2011
Em protesto, mães fazem amamentação coletiva
Folha de S.Paulo
A jornalista Kalu Brum, 31 anos, diz ter sido censurada na rede
social Facebook após postar uma foto dela quando amamentava o filho. Uma
das organizadoras do "mamaço" previsto para hoje, às 15h, no Itaú
Cultural, na avenida Paulista (região central de SP), ela deu início a
uma onda de debates e manifestações na internet e nas ruas.
O "mamaço" foi idealizado depois que a antropóloga Marina Barão, 29
anos, foi impedida de amamentar seu bebê em uma exposição no local, em
março passado.
O episódio deu início a uma sequência de manifestações na rede
social. Kalu deu força aos protestos, especialmente após a foto postada
por ela ser retirada da rede social, anteontem.
"Ao acessar meu 'login' fui informada de que a foto havia sido
removida. Minha vontade foi sair desse espaço, mas acho que o Facebook é
rico para promovermos discussões", disse Kalu em seu blog, o Mamíferas).
Moradora de Nova Lima (MG), ela diz ter amamentado o filho Miguel, hoje com quatro anos, até os três.
Procurado, o Facebook não se pronunciou. Eduardo Saron, diretor do
Itaú Cultural, disse à reportagem que a proibição da amamentação foi um
erro já corrigido.
12/05/2011
Plano para reduzir mortes não inclui rua perigosa
Caio do Valle
do Agora
do Agora
A gestão Gilberto Kassab (PSD) anunciou ontem um programa para
reduzir atropelamentos na cidade que deixa de fora as vias mais
perigosas para os pedestres em São Paulo.
Em ruas e avenidas da chamada ZMPP (Zona Máxima de Proteção ao
Pedestre), na região central, a prefeitura intensificará a fiscalização e
fará uma campanha educativa para que os motoristas respeitem a
prioridade de passagem dos pedestres.
De acordo com a Secretaria Municipal dos Transportes, a área, de 14
km², que vai da Luz até a Paulista, foi escolhida por ser local de
passagem de um grande número de pessoas de todas as regiões, além de ter
registrado 11,5% dos atropelamentos em 2010.
Contudo, vias como as estradas do M'Boi Mirim e de Itapecerica
(zona sul) e as avenidas Professor Luís Ignácio Anhaia Mello e Ragueb
Chohfi (zona leste) estão entre as que registraram mais mortes de
pedestres em 2010 (5,5% das 630 do ano passado) e não devem ser
contempladas pela ação nem quando ela for ampliada para mais sete ZMPPs.
Painel
RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br
Entre tapas e tapas
Ainda que o PMDB emita repetidos sinais da intenção de lançar o deputado Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo, a entrada quase simultânea de Paulo Skaf no partido dá margem a confusão. A cúpula chegou a sugerir ao presidente da Fiesp que se filiasse no mesmo ato preparado para Chalita, em 4 de julho. Skaf, porém, preferiu evento solo.
Enquanto Skaf deu ontem declarações vagas sobre 2012, Chalita descartou a possibilidade de conflito: "Não tem concorrência. Está absolutamente claro que o candidato do PMDB a prefeito de São Paulo sou eu".
Em tempo: duas semanas antes de formalizar o ingresso no PMDB, Skaf teve longa conversa com Lula.
RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br
Entre tapas e tapas
Ainda que o PMDB emita repetidos sinais da intenção de lançar o deputado Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo, a entrada quase simultânea de Paulo Skaf no partido dá margem a confusão. A cúpula chegou a sugerir ao presidente da Fiesp que se filiasse no mesmo ato preparado para Chalita, em 4 de julho. Skaf, porém, preferiu evento solo.
Enquanto Skaf deu ontem declarações vagas sobre 2012, Chalita descartou a possibilidade de conflito: "Não tem concorrência. Está absolutamente claro que o candidato do PMDB a prefeito de São Paulo sou eu".
Em tempo: duas semanas antes de formalizar o ingresso no PMDB, Skaf teve longa conversa com Lula.
Namoro... A certa altura de seu encontro de ontem com Michel Temer, José Serra (PSDB) perguntou: "E o Chalita, é pra valer?". "É pra valer", respondeu o vice.
...ou amizade? Temer se comprometeu a levar as propostas de Serra sobre reforma política, notadamente o voto distrital misto, à apreciação da bancada do PMDB. #prontofalei Durante a acalorada discussão a portas fechadas sobre o Código Florestal, ontem na Câmara, o ruralista Moreira Mendes (PPS-RO) bradou para Aldo Rebelo (PC do B-SP): "Isso é uma traição!". E o relator devolveu: "Me chama de traidor na tribuna, que eu te respondo no microfone".
É isso ou nada Pouco tempo depois de entrar no Planalto pela primeira vez, a Conlutas, central ligada ao PSTU, condicionará hoje sua permanência à mesa de negociações sobre as obras do PAC a um posicionamento público do governo contra as 4.000 demissões em Jirau.
Autoral 1 Do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, após reunião com Ana de Hollanda (Cultura): "O governo mandou um recado claro. A lei de direitos autorais está no site. Aceitamos discutir com qualquer setor da sociedade. Mas não aceitaremos movimentos de desestabilização".
Autoral 2 No encontro, colegas que vinham sendo acusados de fazer jogo duplo saíram em defesa da ministra. "Sou vítima de calúnias", reclamou o presidente da Funarte, Antônio Grassi, apontado como um dos interessados em assumir a pasta.
Nos trilhos 1 Alvo de críticas disseminadas via redes sociais, o governo paulista sustenta que a mudança do local do segundo metrô de Higienópolis foi decidida antes do manifesto de associação de moradores que reuniu 3.500 assinaturas contra estação na avenida Angélica.
Nos trilhos 2 Em defesa da alteração, Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) diz que o critério foi a distância. Ao deslocar a estação para a praça Charles Miller, o trajeto entre as duas paradas irá de 500m para 1.500m -algo mais próximo, segundo o secretário, do padrão paulistano e internacional. "E precisamos levar em conta as faculdades. Vamos atender o Mackenzie e a PUC. Não dá para pular a Faap."
Correria Na tentativa de evitar a primeira greve de seu governo, Geraldo Alckmin (PSDB) anunciará hoje reajuste de 11% para os funcionários do ensino técnico do Centro Paula Souza. Assembleia dos sindicatos das Etecs e Fatecs aprovara paralisação da categoria para amanhã. O Bandeirantes espera que o movimento perca vitalidade com o pacote.
Climão O deputado federal Cláudio Puty (PT-PA) pediu proteção da Polícia Federal à comissão da Câmara que desembarca hoje em Belém para investigar os desvios de recursos na Assembleia Legislativa paraense.
Visita à Folha Julio Semeghini, secretário de Gestão Pública do Estado de São Paulo, visitou ontem a Folha. Estava com Daniel Annenberg, coordenador do Detran-SP, e Thaís Antonelli, assessora de imprensa.
com LETÍCIA SANDER e FÁBIO ZAMBELI
tiroteio
"Marco Maciel e Raul Jungmann deveriam dar expediente no Centro de Tradições Nordestinas, em São Paulo, para disfarçar."
DO JORNALISTA PERNAMBUCANO FRED NAVARRO, autor do livro "Dicionário do Nordeste", comentando no Twitter a indicação de seus conterrâneos para vagas (remuneradas) no conselho da CET. Maciel também ganhou uma na SPTuris.
contraponto
Espetáculo do crescimento
Assim como os demais caciques peemedebistas, Romero Jucá (RR) compareceu ontem em Brasília à cerimônia de filiação ao partido do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, agora ex-neossocialista. Diante do salão superlotado, o líder do governo no Senado resolveu fazer piada:
-Com esse crescimento todo, logo, logo o PMDB vai começar a cobrar ingresso...
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201101.htm
tiroteio
"Marco Maciel e Raul Jungmann deveriam dar expediente no Centro de Tradições Nordestinas, em São Paulo, para disfarçar."
DO JORNALISTA PERNAMBUCANO FRED NAVARRO, autor do livro "Dicionário do Nordeste", comentando no Twitter a indicação de seus conterrâneos para vagas (remuneradas) no conselho da CET. Maciel também ganhou uma na SPTuris.
contraponto
Espetáculo do crescimento
Assim como os demais caciques peemedebistas, Romero Jucá (RR) compareceu ontem em Brasília à cerimônia de filiação ao partido do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, agora ex-neossocialista. Diante do salão superlotado, o líder do governo no Senado resolveu fazer piada:
-Com esse crescimento todo, logo, logo o PMDB vai começar a cobrar ingresso...
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201101.htm
Direção do PSDB-SP fica com aliados de Alckmin
Ala serrista desiste da secretaria-geral da sigla
Ala serrista desiste da secretaria-geral da sigla
DE SÃO PAULO
César Gontijo permanecerá à frente da secretaria-geral do PSDB de São Paulo. Ele disputava o posto com o deputado federal Vaz de Lima, aliado do ex-governador José Serra que pleiteava a vaga em nome da bancada de deputados federais.
Gontijo, que já ocupa o cargo e será reconduzido, contou com a pressão exercida pelo novo presidente estadual da legenda, Pedro Tobias, e com o apoio do secretário José Aníbal (Energia), ambos ligados ao governador Geraldo Alckmin.
Ciente de que perderia a queda de braço, Lima retirou ontem a candidatura. "Foi um ato pela unidade do partido. Ele trabalhou para que não houvesse uma ruptura", disse o deputado Luís Fernando Machado, representante da bancada federal nas negociações internas.
Como forma de compensação, a bancada de deputados federais será contemplada com três cargos na executiva: a primeira vice-presidência, a primeira secretaria e mais uma vogal.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201112.htm
César Gontijo permanecerá à frente da secretaria-geral do PSDB de São Paulo. Ele disputava o posto com o deputado federal Vaz de Lima, aliado do ex-governador José Serra que pleiteava a vaga em nome da bancada de deputados federais.
Gontijo, que já ocupa o cargo e será reconduzido, contou com a pressão exercida pelo novo presidente estadual da legenda, Pedro Tobias, e com o apoio do secretário José Aníbal (Energia), ambos ligados ao governador Geraldo Alckmin.
Ciente de que perderia a queda de braço, Lima retirou ontem a candidatura. "Foi um ato pela unidade do partido. Ele trabalhou para que não houvesse uma ruptura", disse o deputado Luís Fernando Machado, representante da bancada federal nas negociações internas.
Como forma de compensação, a bancada de deputados federais será contemplada com três cargos na executiva: a primeira vice-presidência, a primeira secretaria e mais uma vogal.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201112.htm
PSOL quer CPI no Senado para investigar arrecadação do Ecad
DE BRASÍLIA
O PSOL pediu ontem a abertura de uma CPI no Senado para investigar a arrecadação de recursos do Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos), entidade responsável pelos direitos autorais no Brasil.
Ao menos 28 senadores, um a mais que o mínimo necessário, apoiaram a proposta de apurar denúncias de irregularidades no órgão.
O pedido tem que ser lido no plenário e, depois, os partidos têm que indicar membros para a comissão.
Autor do pedido, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) afirma que não há fiscalização dos recursos arrecadados pelo Ecad. Segundo ele, o próprio Ministério da Cultura admitiu a possibilidade de falhas na gestão coletiva e a necessidade de supervisão do órgão pelo governo. (GABRIELA GUERREIRO)http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201104.htm
DE BRASÍLIA
O PSOL pediu ontem a abertura de uma CPI no Senado para investigar a arrecadação de recursos do Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos), entidade responsável pelos direitos autorais no Brasil.
Ao menos 28 senadores, um a mais que o mínimo necessário, apoiaram a proposta de apurar denúncias de irregularidades no órgão.
O pedido tem que ser lido no plenário e, depois, os partidos têm que indicar membros para a comissão.
Autor do pedido, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) afirma que não há fiscalização dos recursos arrecadados pelo Ecad. Segundo ele, o próprio Ministério da Cultura admitiu a possibilidade de falhas na gestão coletiva e a necessidade de supervisão do órgão pelo governo. (GABRIELA GUERREIRO)http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201104.htm
Criação de empregos cresce mais entre jovens
Oferta de vagas aumentou 19% para faixa etária de 16 e 17 anos em 2010
No ano passado, Brasil teve recorde na criação de empregos formais, com 2,86 milhões de postos de trabalho
ANA CAROLINA OLIVEIRA
DE BRASÍLIA
Jovens entre 16 e 17 anos foram os mais beneficiados pelo aumento da oferta de empregos no mercado formal no ano passado, de acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O número de postos de trabalho ocupados por pessoas nessa faixa etária cresceu 19%, segundo os números da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), um banco de dados alimentado com informações de empresas e outros empregadores.
A economia brasileira gerou 2,86 milhões de empregos no mercado formal no ano passado, um recorde que elevou em 6,94% a oferta de vagas com registro.
Embora a oferta para os mais jovens tenha crescido mais do que para outros estratos da população, a maioria preferiu continuar estudando a entrar no mercado de trabalho.
Como a Folha mostrou na segunda-feira, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que consideram também o mercado informal, revelam que 18,9% dos que têm de 15 a 17 anos das seis maiores regiões metropolitanas do país procuraram ou conseguiram emprego no ano passado.
Os outros jovens preferiram continuar a investir em sua formação.
A participação do grupo no mercado de trabalho teve uma forte redução nos últimos anos. Em 2003, 26% das pessoas nessa faixa etária estavam ocupadas ou buscavam colocação.
A oferta de empregos também foi grande no grupo acima de 65 anos, com expansão de 12,77%. Já para os que têm entre 50 e 64 anos, o crescimento foi de 10,28%.
FORMALIDADE
Ambos os resultados foram melhores que os de 2009, quando a alta também superou a média do país.
Para o ministro Carlos Lupi (Trabalho), os dois principais fatores que auxiliaram no crescimento de postos de trabalho para as pessoas com mais de 50 anos foram a necessidade de auxiliar no orçamento familiar e a demanda das empresas por mão de obra especializada.
A Rais revelou ainda que o total de trabalhadores formais no Brasil chegou a 44 milhões. Considerando aposentados e pensionistas, o número é de 66,7 milhões.
Em 2010, o total de mulheres que ingressaram no mercado de trabalho foi maior que o de homens, como em 2009. O emprego feminino também teve crescimento maior -7,28%, ante 6,7% para os homens. No entanto, elas ainda ganham menos e são minoria: 18,3 milhões de trabalhadoras, ante 25,7 milhões de empregados.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201114.htm
Oferta de vagas aumentou 19% para faixa etária de 16 e 17 anos em 2010
No ano passado, Brasil teve recorde na criação de empregos formais, com 2,86 milhões de postos de trabalho
ANA CAROLINA OLIVEIRA
DE BRASÍLIA
Jovens entre 16 e 17 anos foram os mais beneficiados pelo aumento da oferta de empregos no mercado formal no ano passado, de acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O número de postos de trabalho ocupados por pessoas nessa faixa etária cresceu 19%, segundo os números da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), um banco de dados alimentado com informações de empresas e outros empregadores.
A economia brasileira gerou 2,86 milhões de empregos no mercado formal no ano passado, um recorde que elevou em 6,94% a oferta de vagas com registro.
Embora a oferta para os mais jovens tenha crescido mais do que para outros estratos da população, a maioria preferiu continuar estudando a entrar no mercado de trabalho.
Como a Folha mostrou na segunda-feira, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que consideram também o mercado informal, revelam que 18,9% dos que têm de 15 a 17 anos das seis maiores regiões metropolitanas do país procuraram ou conseguiram emprego no ano passado.
Os outros jovens preferiram continuar a investir em sua formação.
A participação do grupo no mercado de trabalho teve uma forte redução nos últimos anos. Em 2003, 26% das pessoas nessa faixa etária estavam ocupadas ou buscavam colocação.
A oferta de empregos também foi grande no grupo acima de 65 anos, com expansão de 12,77%. Já para os que têm entre 50 e 64 anos, o crescimento foi de 10,28%.
FORMALIDADE
Ambos os resultados foram melhores que os de 2009, quando a alta também superou a média do país.
Para o ministro Carlos Lupi (Trabalho), os dois principais fatores que auxiliaram no crescimento de postos de trabalho para as pessoas com mais de 50 anos foram a necessidade de auxiliar no orçamento familiar e a demanda das empresas por mão de obra especializada.
A Rais revelou ainda que o total de trabalhadores formais no Brasil chegou a 44 milhões. Considerando aposentados e pensionistas, o número é de 66,7 milhões.
Em 2010, o total de mulheres que ingressaram no mercado de trabalho foi maior que o de homens, como em 2009. O emprego feminino também teve crescimento maior -7,28%, ante 6,7% para os homens. No entanto, elas ainda ganham menos e são minoria: 18,3 milhões de trabalhadoras, ante 25,7 milhões de empregados.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201114.htm
IMPOSTOS
Governo propõe reduzir alíquota da Previdência de 20% para 14%
DE BRASÍLIA - Em reunião com centrais sindicais, o governo propôs uma compensação para reduzir a alíquota da Previdência paga pelos empregadores de 20% para 14% da folha de salários em três anos.
Segundo os sindicalistas, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, sugeriu criar uma alíquota de contribuição previdenciária sobre o faturamento dessas empresas, que teria uma variação de acordo com o setor. Barbosa não disse qual seria o valor da alíquota.
Quintino Severo, secretário-geral da CUT (Central Única dos Trabalhadores), disse que, segundo Barbosa, cada ponto percentual reduzido equivale a impacto de R$ 4 bilhões na Previdência. A desoneração atingiria os setores de serviços, indústria e comércio.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201116.htm
Governo propõe reduzir alíquota da Previdência de 20% para 14%
DE BRASÍLIA - Em reunião com centrais sindicais, o governo propôs uma compensação para reduzir a alíquota da Previdência paga pelos empregadores de 20% para 14% da folha de salários em três anos.
Segundo os sindicalistas, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, sugeriu criar uma alíquota de contribuição previdenciária sobre o faturamento dessas empresas, que teria uma variação de acordo com o setor. Barbosa não disse qual seria o valor da alíquota.
Quintino Severo, secretário-geral da CUT (Central Única dos Trabalhadores), disse que, segundo Barbosa, cada ponto percentual reduzido equivale a impacto de R$ 4 bilhões na Previdência. A desoneração atingiria os setores de serviços, indústria e comércio.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201116.htm
mercado em cima da hora
Petrobras atende ao governo e reduz preço de combustíveis aos postos
DO RIO - Em resposta a determinação do governo, a BR Distribuidora reduziu ontem em 6% o preço da gasolina e em 13% o do etanol vendidos aos postos de combustíveis.
O objetivo do Planalto é que a queda nos preços da subsidiária da Petrobras, que tem 7.000 postos no país, force as demais distribuidoras a adotar o mesmo caminho, levando os postos de gasolina a repassar essa redução aos consumidor.
Sozinha, a gasolina respondeu por quase um terço da alta de 0,77% da inflação medida em abril pelo IPCA. Com o resultado, o IPCA acumulado em 12 meses chegou a 6,51%, ultrapassando o teto da meta oficial do governo.
A medida não significa, no entanto, que o preço dos combustíveis nos postos vá baixar imediatamente ou que vá diminuir na mesma proporção.
Segundo a empresa, houve uma sugestão aos postos da rede para que repassem os descontos para os consumidores. Mas a BR Distribuidora não tem poder para obrigar o revendedor a transferir o desconto para os consumidores.
Independentemente da medida, analistas já esperam a queda dos preços dos combustíveis neste mês e no próximo, com a entrada no mercado da safra de álcool.
Na usina, o álcool anidro (que é adicionado à gasolina) recuou 23,9% de meados de abril até a primeira semana de maio.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201118.htm
Petrobras atende ao governo e reduz preço de combustíveis aos postos
DO RIO - Em resposta a determinação do governo, a BR Distribuidora reduziu ontem em 6% o preço da gasolina e em 13% o do etanol vendidos aos postos de combustíveis.
O objetivo do Planalto é que a queda nos preços da subsidiária da Petrobras, que tem 7.000 postos no país, force as demais distribuidoras a adotar o mesmo caminho, levando os postos de gasolina a repassar essa redução aos consumidor.
Sozinha, a gasolina respondeu por quase um terço da alta de 0,77% da inflação medida em abril pelo IPCA. Com o resultado, o IPCA acumulado em 12 meses chegou a 6,51%, ultrapassando o teto da meta oficial do governo.
A medida não significa, no entanto, que o preço dos combustíveis nos postos vá baixar imediatamente ou que vá diminuir na mesma proporção.
Segundo a empresa, houve uma sugestão aos postos da rede para que repassem os descontos para os consumidores. Mas a BR Distribuidora não tem poder para obrigar o revendedor a transferir o desconto para os consumidores.
Independentemente da medida, analistas já esperam a queda dos preços dos combustíveis neste mês e no próximo, com a entrada no mercado da safra de álcool.
Na usina, o álcool anidro (que é adicionado à gasolina) recuou 23,9% de meados de abril até a primeira semana de maio.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1205201118.htm
Terremoto na Espanha mata
ao menos 8
Abalo de magnitude 5,1 atinge cidade no sudeste e danifica prédios históricos; não há estimativa de prejuízos
Em Roma, "profecia" de que tremor destruiria a cidade ontem provocou fechamento de lojas e ausência do trabalho
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Dois terremotos seguidos, de magnitudes 4,5 e 5,1 na escala Richter, deixaram pelo menos oito mortos e dezenas de feridos na cidade espanhola de Lorca, que fica na região de Murcia, no sudeste do país. O segundo tremor foi o pior registrado na Espanha nas últimas três décadas.
Na tarde de ontem, o governo espanhol chegou a falar em dez mortos, mas depois retificou a informação porque duas pessoas que eram contadas como mortas estavam gravemente feridas.
Os tremores -sentidos também na capital, Madri, com menor intensidade- danificaram ruas, casas e lojas e fizeram muitas pessoas na área urbana de Lorca saírem dos prédios, temendo novos desabamentos. A cidade tem cerca de 92 mil habitantes.
Imagens da TV espanhola mostraram famílias e crianças, amedrontadas, reunidas numa das praças centrais da cidade, em meio aos escombros que cobriam as ruas.
Prédios históricos como a igreja da Virgem de las Huertas, o palácio de San Julián e uma das principais atrações turísticas da cidade, o castelo de Lorca, também foram abalados. Não havia estimativa dos danos até ontem.
O epicentro do terremoto foi na serra de Tercia, nos limites do município, e se fez sentir com mais intensidade entre 5 km e 10 km a noroeste do centro urbano de Lorca, produzindo rachaduras em estradas e em viadutos.
Em entrevista ao jornal "El País", o geógrafo Emilio Carreño, do Instituto Geográfico Nacional, explicou que Murcia é a região de maior atividade sísmica na Espanha.
O governo espanhol constituiu gabinete de crise e um grupo de acompanhamento.
TREMOR QUE NÃO HOUVE
No mesmo dia do tremor na Espanha, lojas fecharam e milhares de pessoas deixaram de ir ao trabalho ou à escola em Roma devido a uma "profecia", difundida pela internet, de que a capital italiana seria destruída por um grande terremoto ontem.
A previsão é atribuída ao sismólogo autodidata italiano Raffaele Bendandi (1893-1979), que alegava que abalos sísmicos são resultado de movimentos combinados dos planetas e podem ser detectados com antecedência -teorias desmentidas por astrônomos e sismólogos.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1205201105.htm
ao menos 8
Abalo de magnitude 5,1 atinge cidade no sudeste e danifica prédios históricos; não há estimativa de prejuízos
Em Roma, "profecia" de que tremor destruiria a cidade ontem provocou fechamento de lojas e ausência do trabalho
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Dois terremotos seguidos, de magnitudes 4,5 e 5,1 na escala Richter, deixaram pelo menos oito mortos e dezenas de feridos na cidade espanhola de Lorca, que fica na região de Murcia, no sudeste do país. O segundo tremor foi o pior registrado na Espanha nas últimas três décadas.
Na tarde de ontem, o governo espanhol chegou a falar em dez mortos, mas depois retificou a informação porque duas pessoas que eram contadas como mortas estavam gravemente feridas.
Os tremores -sentidos também na capital, Madri, com menor intensidade- danificaram ruas, casas e lojas e fizeram muitas pessoas na área urbana de Lorca saírem dos prédios, temendo novos desabamentos. A cidade tem cerca de 92 mil habitantes.
Imagens da TV espanhola mostraram famílias e crianças, amedrontadas, reunidas numa das praças centrais da cidade, em meio aos escombros que cobriam as ruas.
Prédios históricos como a igreja da Virgem de las Huertas, o palácio de San Julián e uma das principais atrações turísticas da cidade, o castelo de Lorca, também foram abalados. Não havia estimativa dos danos até ontem.
O epicentro do terremoto foi na serra de Tercia, nos limites do município, e se fez sentir com mais intensidade entre 5 km e 10 km a noroeste do centro urbano de Lorca, produzindo rachaduras em estradas e em viadutos.
Em entrevista ao jornal "El País", o geógrafo Emilio Carreño, do Instituto Geográfico Nacional, explicou que Murcia é a região de maior atividade sísmica na Espanha.
O governo espanhol constituiu gabinete de crise e um grupo de acompanhamento.
TREMOR QUE NÃO HOUVE
No mesmo dia do tremor na Espanha, lojas fecharam e milhares de pessoas deixaram de ir ao trabalho ou à escola em Roma devido a uma "profecia", difundida pela internet, de que a capital italiana seria destruída por um grande terremoto ontem.
A previsão é atribuída ao sismólogo autodidata italiano Raffaele Bendandi (1893-1979), que alegava que abalos sísmicos são resultado de movimentos combinados dos planetas e podem ser detectados com antecedência -teorias desmentidas por astrônomos e sismólogos.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft1205201105.htm
Dilma quer internacionalizar estatais
Mudança estatutária levará Correios e Eletrobras ao exterior; BNDES ajudaria a "turbinar" empresas do governo
Projeto quer estimular competição no setor de transporte de cargas e integração elétrica na América Latina
JULIO WIZIACK
DE SÃO PAULO
A presidente Dilma Rousseff já deu aval para que os Correios e a Eletrobras coloquem em prática seu plano de internacionalização.
Os Correios só aguardam a aprovação da medida provisória que definiu suas novas atribuições para modificar seu estatuto e dar início ao plano de internacionalização. Na Eletrobras, as alterações já ocorreram.
O projeto do governo é "turbinar" novas estatais, já que Banco do Brasil e Petrobras atingiram o limite de atuação no exterior.
Nos Correios, a ideia do governo é criar uma empresa aérea de transporte de cargas com atuação prioritária nos países da América.
Segundo Wagner Pinheiro, presidente da estatal, estão sendo feitos estudos para avaliar os melhores modelos de negócio e ainda não está definido quanto será investido nesse projeto.
Isso porque pode ser melhor adquirir participação em outras empresas aéreas de carga do que montar uma companhia. "Na Alemanha, a DHL tem os Correios como sócio", disse Pinheiro.
O projeto prevê entrega de encomendas e mercadorias entre os países.
Hoje os Correios possuem um terço desse mercado no Brasil e a meta é chegar a 45%, já que, com as mudanças, a estatal poderá competir com estrangeiras como UPS, DHL e FedEx, que, muitas vezes, compram empresas menores no país com boa carteira de clientes.
"As modificações permitirão ampliar nossa participação no mercado e elevar em 50% o faturamento até 2015, passando de R$ 20 bilhões."
Hoje, as compras feitas no exterior chegam aos Correios transportadas por empresas de carga estrangeiras. Só depois os Correios entram nesse circuito.
Com a mudança no estatuto, os Correios poderão controlar todas as fases dessa entrega.
USINAS FINANCIADAS
Na Eletrobras, o plano também é ambicioso. Dilma quer que a estatal seja pivô de um projeto de integração do sistema elétrico brasileiro com o dos países vizinhos.
As negociações estão avançadas. No Peru, a Eletrobras deverá construir seis hidrelétricas em parceria com empreiteiras brasileiras. As obras estão orçadas em R$ 24 bilhões e está previsto financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em troca de que 80% da energia gerada seja incorporada ao sistema elétrico nacional.
Além do Peru, a Eletrobras já estuda a viabilidade de usinas na Argentina, na Colômbia, na Nicarágua, em El Salvador, na Costa Rica, na Guiana, na Bolívia e no Equador, entre outros.
Também planeja linhas de transmissão no Uruguai, Venezuela e a participação em empresas transmissão nos Estados Unidos.
Até 2020, os negócios internacionais deverão responder por 10% das receitas, ajudando a melhorar a rentabilidade. A meta é ter mais de 20% de retorno sobre o capital investido. Hoje, ela tem 5% e está na 158ª posição.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1205201103.htm
Mudança estatutária levará Correios e Eletrobras ao exterior; BNDES ajudaria a "turbinar" empresas do governo
Projeto quer estimular competição no setor de transporte de cargas e integração elétrica na América Latina
JULIO WIZIACK
DE SÃO PAULO
A presidente Dilma Rousseff já deu aval para que os Correios e a Eletrobras coloquem em prática seu plano de internacionalização.
Os Correios só aguardam a aprovação da medida provisória que definiu suas novas atribuições para modificar seu estatuto e dar início ao plano de internacionalização. Na Eletrobras, as alterações já ocorreram.
O projeto do governo é "turbinar" novas estatais, já que Banco do Brasil e Petrobras atingiram o limite de atuação no exterior.
Nos Correios, a ideia do governo é criar uma empresa aérea de transporte de cargas com atuação prioritária nos países da América.
Segundo Wagner Pinheiro, presidente da estatal, estão sendo feitos estudos para avaliar os melhores modelos de negócio e ainda não está definido quanto será investido nesse projeto.
Isso porque pode ser melhor adquirir participação em outras empresas aéreas de carga do que montar uma companhia. "Na Alemanha, a DHL tem os Correios como sócio", disse Pinheiro.
O projeto prevê entrega de encomendas e mercadorias entre os países.
Hoje os Correios possuem um terço desse mercado no Brasil e a meta é chegar a 45%, já que, com as mudanças, a estatal poderá competir com estrangeiras como UPS, DHL e FedEx, que, muitas vezes, compram empresas menores no país com boa carteira de clientes.
"As modificações permitirão ampliar nossa participação no mercado e elevar em 50% o faturamento até 2015, passando de R$ 20 bilhões."
Hoje, as compras feitas no exterior chegam aos Correios transportadas por empresas de carga estrangeiras. Só depois os Correios entram nesse circuito.
Com a mudança no estatuto, os Correios poderão controlar todas as fases dessa entrega.
USINAS FINANCIADAS
Na Eletrobras, o plano também é ambicioso. Dilma quer que a estatal seja pivô de um projeto de integração do sistema elétrico brasileiro com o dos países vizinhos.
As negociações estão avançadas. No Peru, a Eletrobras deverá construir seis hidrelétricas em parceria com empreiteiras brasileiras. As obras estão orçadas em R$ 24 bilhões e está previsto financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em troca de que 80% da energia gerada seja incorporada ao sistema elétrico nacional.
Além do Peru, a Eletrobras já estuda a viabilidade de usinas na Argentina, na Colômbia, na Nicarágua, em El Salvador, na Costa Rica, na Guiana, na Bolívia e no Equador, entre outros.
Também planeja linhas de transmissão no Uruguai, Venezuela e a participação em empresas transmissão nos Estados Unidos.
Até 2020, os negócios internacionais deverão responder por 10% das receitas, ajudando a melhorar a rentabilidade. A meta é ter mais de 20% de retorno sobre o capital investido. Hoje, ela tem 5% e está na 158ª posição.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1205201103.htm
"Colonialismo brasileiro" vira tema de campanha no Peru
PATRÍCIA CAMPOS MELLO
SÃO PAULO
A internacionalização das estatais brasileiras na América do Sul já causa conflitos políticos. A atuação do Brasil na busca de recursos naturais em países da região é comparada ao novo colonialismo chinês.
Projetos envolvendo a Eletrobras e a Petrobras transformaram-se em um dos principais temas da campanha presidencial do Peru.
Os dois candidatos à Presidência do Peru, o esquerdista Ollanta Humala e a direitista Keiko Fujimori, declararam que irão rever licenças ambientais e exigir consultas aos indígenas para prosseguir com as obras de hidrelétricas tocadas por empresas brasileiras.
"Se as comunidades não estão de acordo com projetos que podem afetar o ambiente e o desenvolvimento das populações, como o projeto da hidrelétrica de Inambari, essas obras não serão realizadas", disse Humala. "Os grandes projetos, como Inambari, terão de passar por uma consulta prévia da população", disse Keiko.
Inambari é tocada por Eletrobras, Furnas e a empreiteira OAS. Ela faz parte do pacto energético firmado entre Peru e Brasil em 2008, que prevê a construção de seis usinas. No total serão construídas 20 hidrelétricas com participação do Brasil até 2050.
Keiko e Humala estão empatados nas pesquisas do segundo turno, que será realizado no dia 6 de junho.
A atuação da Petrobras no Peru desencadeou uma onda de nacionalismo no país. Humala declarou que vai restringir o percentual de gás da reserva de Camisea que poderá ser exportado, para manter os preços baixos dentro do Peru.
"Em meu governo, nem uma molécula do gás de Camisea vai sair do país", disse Humala, em campanha. A Petrobras explora gás no Lote 58, próximo a Camisea.
O congressista Daniel Abugattás, porta-voz do Gana Peru, o partido de Humala, afirmou recentemente à Folha: "Não vamos aceitar obras sem autorização social. Hidrelétricas na selva podem ser prioridade para o Brasil, mas não são prioridade para o Peru".
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1205201104.htm
PATRÍCIA CAMPOS MELLO
SÃO PAULO
A internacionalização das estatais brasileiras na América do Sul já causa conflitos políticos. A atuação do Brasil na busca de recursos naturais em países da região é comparada ao novo colonialismo chinês.
Projetos envolvendo a Eletrobras e a Petrobras transformaram-se em um dos principais temas da campanha presidencial do Peru.
Os dois candidatos à Presidência do Peru, o esquerdista Ollanta Humala e a direitista Keiko Fujimori, declararam que irão rever licenças ambientais e exigir consultas aos indígenas para prosseguir com as obras de hidrelétricas tocadas por empresas brasileiras.
"Se as comunidades não estão de acordo com projetos que podem afetar o ambiente e o desenvolvimento das populações, como o projeto da hidrelétrica de Inambari, essas obras não serão realizadas", disse Humala. "Os grandes projetos, como Inambari, terão de passar por uma consulta prévia da população", disse Keiko.
Inambari é tocada por Eletrobras, Furnas e a empreiteira OAS. Ela faz parte do pacto energético firmado entre Peru e Brasil em 2008, que prevê a construção de seis usinas. No total serão construídas 20 hidrelétricas com participação do Brasil até 2050.
Keiko e Humala estão empatados nas pesquisas do segundo turno, que será realizado no dia 6 de junho.
A atuação da Petrobras no Peru desencadeou uma onda de nacionalismo no país. Humala declarou que vai restringir o percentual de gás da reserva de Camisea que poderá ser exportado, para manter os preços baixos dentro do Peru.
"Em meu governo, nem uma molécula do gás de Camisea vai sair do país", disse Humala, em campanha. A Petrobras explora gás no Lote 58, próximo a Camisea.
O congressista Daniel Abugattás, porta-voz do Gana Peru, o partido de Humala, afirmou recentemente à Folha: "Não vamos aceitar obras sem autorização social. Hidrelétricas na selva podem ser prioridade para o Brasil, mas não são prioridade para o Peru".
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1205201104.htm
Justiça condena antiga Febem por tortura
Condenação da atual Fundação Casa e do Estado de SP se baseou em denúncias de agressões a internos em Ribeirão
Casos ocorreram entre julho e agosto de 2003 e, segundo os relatos, envolvem até agressões a adolescentes nus
VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO
Acusações de prática de tortura contra adolescentes infratores de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) levaram a Justiça a condenar a Fundação Casa (antiga Febem) e o Estado de São Paulo a pagar R$ 272,5 mil por danos morais difusos.
Segundo decisão do Tribunal de Justiça do Estado, o dinheiro terá de ser revertido ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e aplicado em ações socioeducativas.
A Fundação Casa não comentou a condenação, mas afirmou que já recorreu da decisão do tribunal.
As acusações foram feitas pelo Ministério Público com base em denúncias de agressões cometidas contra internos entre julho e agosto de 2003, sempre depois de rebeliões dos adolescentes.
Os depoimentos colhidos citam sessões de tortura e situações vexatórias.
Num dos casos registrados na unidade de internação Ribeirão Preto, os adolescentes tinham de passar por um corredor formado por policiais militares, que os agrediam com tapas, socos, pontapés e golpes de cassetete.
AGREDIDOS NUS
Já na unidade de internação Rio Pardo, os relatos eram de que os menores eram agredidos nus.
As sessões de violência eram promovidas por policiais da tropa identificada como "choquinho" ou por funcionários da própria Febem.
O promotor da Infância e Juventude à época, Marcelo Pedroso Goulart, afirmou que a política adotada no período para controle dos adolescentes era a tortura.
"Com essa decisão, esperamos que situações como essa não se repitam", afirmou Goulart.
MÃES UNIDAS
Na época, as unidades de internação de Ribeirão registraram dezenas de rebeliões que, segundo o promotor, resultaram de acordos não cumpridos por parte da direção da atual Fundação Casa, como liberação de menores.
A manicure Ana Aparecida da Silva, 50, era uma das mães que tinham filhos recolhidos no local. Ela conta que até hoje seu filho, com 26 anos, tem marcas das violências sofridas no local.
"Ele ficou uma pessoa muito revoltada", afirma a manicure.
"Na época, todas as mães se uniram para evitar que novas rebeliões ocorressem porque, sempre depois do motim, vinha a tropa de choque e batia nos nossos filhos", afirmou.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) participou das ações de mobilização das mães dos internos.
NOVA REBELIÃO
Na semana passada, a unidade Ribeirão Preto da Fundação Casa voltou a registrar rebelião. Três funcionários ficaram feridos. Houve denúncia de agressão contra menores e a instituição afastou os funcionários denunciados. Uma sindicância investiga o caso.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1205201118.htm
Condenação da atual Fundação Casa e do Estado de SP se baseou em denúncias de agressões a internos em Ribeirão
Casos ocorreram entre julho e agosto de 2003 e, segundo os relatos, envolvem até agressões a adolescentes nus
VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO
Acusações de prática de tortura contra adolescentes infratores de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) levaram a Justiça a condenar a Fundação Casa (antiga Febem) e o Estado de São Paulo a pagar R$ 272,5 mil por danos morais difusos.
Segundo decisão do Tribunal de Justiça do Estado, o dinheiro terá de ser revertido ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e aplicado em ações socioeducativas.
A Fundação Casa não comentou a condenação, mas afirmou que já recorreu da decisão do tribunal.
As acusações foram feitas pelo Ministério Público com base em denúncias de agressões cometidas contra internos entre julho e agosto de 2003, sempre depois de rebeliões dos adolescentes.
Os depoimentos colhidos citam sessões de tortura e situações vexatórias.
Num dos casos registrados na unidade de internação Ribeirão Preto, os adolescentes tinham de passar por um corredor formado por policiais militares, que os agrediam com tapas, socos, pontapés e golpes de cassetete.
AGREDIDOS NUS
Já na unidade de internação Rio Pardo, os relatos eram de que os menores eram agredidos nus.
As sessões de violência eram promovidas por policiais da tropa identificada como "choquinho" ou por funcionários da própria Febem.
O promotor da Infância e Juventude à época, Marcelo Pedroso Goulart, afirmou que a política adotada no período para controle dos adolescentes era a tortura.
"Com essa decisão, esperamos que situações como essa não se repitam", afirmou Goulart.
MÃES UNIDAS
Na época, as unidades de internação de Ribeirão registraram dezenas de rebeliões que, segundo o promotor, resultaram de acordos não cumpridos por parte da direção da atual Fundação Casa, como liberação de menores.
A manicure Ana Aparecida da Silva, 50, era uma das mães que tinham filhos recolhidos no local. Ela conta que até hoje seu filho, com 26 anos, tem marcas das violências sofridas no local.
"Ele ficou uma pessoa muito revoltada", afirma a manicure.
"Na época, todas as mães se uniram para evitar que novas rebeliões ocorressem porque, sempre depois do motim, vinha a tropa de choque e batia nos nossos filhos", afirmou.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) participou das ações de mobilização das mães dos internos.
NOVA REBELIÃO
Na semana passada, a unidade Ribeirão Preto da Fundação Casa voltou a registrar rebelião. Três funcionários ficaram feridos. Houve denúncia de agressão contra menores e a instituição afastou os funcionários denunciados. Uma sindicância investiga o caso.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1205201118.htm
Alckmin divide reajuste de professor em 4 anos
Aumento total é de 42,2%, sendo 13,8% em 2011; piso sobe para R$ 1.894
Este é o 1º reajuste unificado desde 2008; gestão Serra defendia aumento apenas com base no desempenho
CAROLINA LEAL
DE SÃO PAULO
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem uma proposta de aumento de 42,2%, dividido em quatro anos, no salário-base dos professores de São Paulo. O reajuste, que inclui aposentados e pensionistas, ainda tem de ser aprovado na Assembleia Legislativa.
O reajuste deste ano (13,8%) será dado em 1º de julho. Com isso, o salário inicial para jornada de 40 horas vai de R$ 1.665 para R$ 1.894.
Esse é o primeiro reajuste estendido a toda a categoria desde 2008, quando foi concedido 5%. O governo José Serra, antecessor de Alckmin, defendia uma política de aumentos apenas com base no desempenho.
Apesar do reajuste unificado, Alckmin vai manter o bônus por desempenho (que leva em conta a nota das escolas em avaliação) e a valorização por mérito (que só engloba os docentes que vão melhor em uma prova).
O governador, porém, estuda alguns ajustes. O reajuste deste ano inclui e incorpora ao salário uma gratificação de R$ 92 recebida por docentes da ativa -o que faz com que o aumento de fato gire em torno de 8%.
A porcentagem já inclui a reposição da inflação dos últimos 12 meses, medida em abril pelo IPCA, de 6,51%.
Essa era a última gratificação que ainda não estava incorporada. As inclusões beneficiam principalmente aposentados, já que eles perdem o direito aos benefícios quando saem da ativa.
Funcionários da rede (como merendeira, secretário e bedel) também terão aumento dividido em quatro anos. O reajuste médio de 34% deste ano incorpora gratificação. Os reajustes devem custar R$ 824 milhões em 2011.
A presidente da Apeoesp (sindicato dos professores do Estado), Maria Izabel Azevedo Noronha, disse que a proposta é "um bom início de conversa", mas são necessárias mais medidas, como melhorias no plano de carreira.
Os professores reivindicavam reajuste de 36,74% neste ano para reposição de perdas desde 1998. Desde então, dizem, os reajustes dados não deram conta de repor toda a inflação do período.
O sindicato também quer que o reajuste seja retroativo a 1º de março (data-base).
Uma das metas da gestão atual é melhorar a posição da rede paulista em rankings internacionais. Para isso, ela recorreu a uma consultoria externa, que apontou a necessidade de reajustes para professores. A Secretaria da Educação, porém, diz que o aumento já era planejado.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1205201101.htm
Bandidos explodem mais sete caixas eletrônicos em SP
Segundo a polícia, reforço na segurança pode ter levado à onda de furtos a banco
Segundo a polícia, reforço na segurança pode ter levado à onda de furtos a banco
RAPHAEL MARCHIORI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em pouco mais de 24 horas, caixas eletrônicos de duas agências do Banco do Brasil foram explodidos em São Paulo. Até o fechamento desta edição, nenhuma suspeito havia sido preso.
Na madrugada de ontem, criminosos explodiram diversos caixas de uma agência na zona oeste de SP.
Anteontem, também na madrugada, caixas eletrônicos em Cajamar (Grande SP) haviam sido atacados da mesma forma.
Conforme antecipou a Folha na edição ontem, em 2011 há registros de explosões a caixas eletrônicos em ao menos outras 14 cidades
A resistência dos caixas eletrônicos ao ataque de maçaricos, é apontada como um dos motivos para o recente uso de explosivos.
Outra causa, dizem delegados ouvidos pela Folha, é a instalação de dispositivos que marcam as notas com tinta e incineram o dinheiro em caso de explosão.
Segundo os delegados, esse reforço na segurança pode ter disparado uma "corrida" dos bandidos, na tentativa de ainda encontrar caixas sem tais dispositivos.
Após essas explosões em série, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) centralizou no Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado) as investigações sobre os casos.
Na semana passada, um grupo de trabalho formado por policiais militares e civis já havia sido criado para cuidar do assunto -diz a SSP.
De acordo com o Exército, somente em 2010, mais de 570 quilos de dinamite foram furtados em todo o país.
Somente em São Paulo, existem 150 pedreiras, que são fiscalizadas e controladas pelo Comando Sudoeste das forças militares.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1205201121.htm
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em pouco mais de 24 horas, caixas eletrônicos de duas agências do Banco do Brasil foram explodidos em São Paulo. Até o fechamento desta edição, nenhuma suspeito havia sido preso.
Na madrugada de ontem, criminosos explodiram diversos caixas de uma agência na zona oeste de SP.
Anteontem, também na madrugada, caixas eletrônicos em Cajamar (Grande SP) haviam sido atacados da mesma forma.
Conforme antecipou a Folha na edição ontem, em 2011 há registros de explosões a caixas eletrônicos em ao menos outras 14 cidades
A resistência dos caixas eletrônicos ao ataque de maçaricos, é apontada como um dos motivos para o recente uso de explosivos.
Outra causa, dizem delegados ouvidos pela Folha, é a instalação de dispositivos que marcam as notas com tinta e incineram o dinheiro em caso de explosão.
Segundo os delegados, esse reforço na segurança pode ter disparado uma "corrida" dos bandidos, na tentativa de ainda encontrar caixas sem tais dispositivos.
Após essas explosões em série, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) centralizou no Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado) as investigações sobre os casos.
Na semana passada, um grupo de trabalho formado por policiais militares e civis já havia sido criado para cuidar do assunto -diz a SSP.
De acordo com o Exército, somente em 2010, mais de 570 quilos de dinamite foram furtados em todo o país.
Somente em São Paulo, existem 150 pedreiras, que são fiscalizadas e controladas pelo Comando Sudoeste das forças militares.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1205201121.htm
Promotoria vai investigar o fim da estação Angélica do metrô
Objetivo é saber se empresa cedeu a pressão de moradores ou decidiu com base em questões técnicas
Em nota, Metrô afirma que decisão de mudar localização da estação de Higienópolis para o Pacaembu foi técnica
JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO
O Ministério Público de SP vai apurar se a desistência do Metrô de construir uma estação na avenida Angélica, em Higienópolis, bairro da elite paulistana na região central, foi motivada por questões técnicas ou por pressão de moradores e comerciantes.
O promotor Mauricio Antonio Ribeiro Lopes pediu ontem esclarecimentos ao secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. "Quero saber se ele cedeu a uma pressão da elite ou se a questão foi técnica. Se a questão foi de quem pode mais chora menos, é um absurdo para a cidade."
A Folha revelou ontem que o Metrô retirou a estação Angélica do projeto da linha 6-laranja (Brasilândia-Liberdade), que será substituída por outro terminal na região do estádio do Pacaembu.
A decisão veio após protestos liderados pela Associação Defenda Higienópolis, que temia o aumento do fluxo de pessoas na região e a instalação de camelôs, além de questionar a escolha do local para a estação -na esquina da Angélica com a rua Sergipe, onde hoje há um supermercado Pão de Açúcar.
Segundo o promotor, o governo pode ser denunciado por desrespeito à Constituição, que garante tratamento igual a todos os cidadãos.
A investigação também focará a conveniência da estação no Pacaembu. Um problema seria o fluxo em dias de shows e jogos. Para o coronel Carlos Savioli, comandante do batalhão especializado em policiamento de estádios, a estação não será problema. "A PM tem condições de garantir a segurança."
Anna Claudia de Salles, presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) de Perdizes/Pacaembu, prevê mais furtos e roubos no entorno. "Infelizmente, seremos mais abordados por pessoas flutuantes."
Em nota oficial, o Metrô reafirmou ontem que a decisão de reavaliar o local onde ficará a estação na região foi técnica e que vai colaborar com o Ministério Público.
A companhia diz que a estação Angélica ficaria a apenas 610 m da futura estação Higienópolis/Mackenzie e a 1.500 m da PUC-Cardoso de Almeida. "Essa reavaliação tem caráter exclusivamente técnico, em nada motivada por pressão dos moradores da região de Higienópolis."
A companhia voltou a dizer que a localização exata da nova estação ainda depende da conclusão de estudos técnicos de solo, mas ela deve ficar situada no entorno do Pacaembu.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1205201128.htm
Objetivo é saber se empresa cedeu a pressão de moradores ou decidiu com base em questões técnicas
Em nota, Metrô afirma que decisão de mudar localização da estação de Higienópolis para o Pacaembu foi técnica
JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO
O Ministério Público de SP vai apurar se a desistência do Metrô de construir uma estação na avenida Angélica, em Higienópolis, bairro da elite paulistana na região central, foi motivada por questões técnicas ou por pressão de moradores e comerciantes.
O promotor Mauricio Antonio Ribeiro Lopes pediu ontem esclarecimentos ao secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. "Quero saber se ele cedeu a uma pressão da elite ou se a questão foi técnica. Se a questão foi de quem pode mais chora menos, é um absurdo para a cidade."
A Folha revelou ontem que o Metrô retirou a estação Angélica do projeto da linha 6-laranja (Brasilândia-Liberdade), que será substituída por outro terminal na região do estádio do Pacaembu.
A decisão veio após protestos liderados pela Associação Defenda Higienópolis, que temia o aumento do fluxo de pessoas na região e a instalação de camelôs, além de questionar a escolha do local para a estação -na esquina da Angélica com a rua Sergipe, onde hoje há um supermercado Pão de Açúcar.
Segundo o promotor, o governo pode ser denunciado por desrespeito à Constituição, que garante tratamento igual a todos os cidadãos.
A investigação também focará a conveniência da estação no Pacaembu. Um problema seria o fluxo em dias de shows e jogos. Para o coronel Carlos Savioli, comandante do batalhão especializado em policiamento de estádios, a estação não será problema. "A PM tem condições de garantir a segurança."
Anna Claudia de Salles, presidente do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) de Perdizes/Pacaembu, prevê mais furtos e roubos no entorno. "Infelizmente, seremos mais abordados por pessoas flutuantes."
Em nota oficial, o Metrô reafirmou ontem que a decisão de reavaliar o local onde ficará a estação na região foi técnica e que vai colaborar com o Ministério Público.
A companhia diz que a estação Angélica ficaria a apenas 610 m da futura estação Higienópolis/Mackenzie e a 1.500 m da PUC-Cardoso de Almeida. "Essa reavaliação tem caráter exclusivamente técnico, em nada motivada por pressão dos moradores da região de Higienópolis."
A companhia voltou a dizer que a localização exata da nova estação ainda depende da conclusão de estudos técnicos de solo, mas ela deve ficar situada no entorno do Pacaembu.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1205201128.htm
Watanabe fala da dengue e vereador contesta
Francisco França (PT) faz acusações de problemas nas equipes que combatem à doença em Sorocaba
Notícia
publicada na edição de 12/05/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 9
do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado
diariamente após as 12h.
Leandro Nogueira
leandro.nogueira@jcruzeiro.com.br
O secretário municipal da Saúde de Sorocaba, Ademir Watanabe, levou na noite de ontem a sua equipe para falar sobre a situação da dengue em Sorocaba, em audiência pública. A maior parte do tempo foi usada para a apresentação de números e ações que a Secretaria da Saúde toma para evitar a proliferação da doença, que neste ano fez 1.241 vítimas, uma delas fatal. Já o vereador Francisco França (PT) levou denúncias e afirmou que se tudo o que foi mostrado foi feito, há algo de errado, que precisa ser redirecionado para evitar uma epidemia dessas no ano que vem. "Onde errou ou falhou?", questionou o vereador.
Entre as denúncias levadas por França estão as de que a Prefeitura deixou de contratar 30 agentes para reforçar a equipe de combate à dengue. Que entre os cem agentes que o município mantém, há alguns trabalhando em outras secretarias e aqueles que prestam serviços administrativos. Que a função de autuação ficou restrita a apenas cinco funcionários, o veículo VW/Kombi que foi roubado e era usado para os trabalhos de combate à doença ainda não foi reposto e ainda que os funcionários enfrentam condições ruins no Setor de Zoonoses, inclusive as refeições. "Foi reclamado por eles mas não foi corrigido... eles são os guerreiros que estão lá para combater a dengue", afirmou.
Para responder se houve erro, o secretário disse que Sorocaba teve 1.241 casos por causa de todos os esforços realizados, pois do contrário poderia ser muito maior. Respondeu que não tem conhecimento de que há agentes trabalhando em outras secretarias. Acrescentou que a equipe da Prefeitura, somada aos funcionários da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), é o suficiente. Quanto à Kombi, declarou que há uma licitação em andamento para adquirir um novo veículo. Sobre a qualidade da refeição declarou que não pode prestar informação porque é servida por uma outra empresa (terceirizada). "A doença não é nossa (da Secretaria da Saúde), é de todos nós."
Quase 20 toneladas de criadouros
Durante a audiência a Secretaria da Saúde mostrou que do dia 26 de fevereiro a 7 de maio, arrastões realizados apenas aos sábados, recolheram 19,5 toneladas de recipientes plásticos e outros materiais que acumulam água e poderiam servir de criadouros. E esse resultado foi em apenas oito bairros de Sorocaba onde o setor da Zoonoses da Secretaria da Saúde e a Secretaria de Parcerias atuaram em conjunto nos arrastões. Nos arrastões as equipes vistoriam os quintais das residências.
leandro.nogueira@jcruzeiro.com.br
O secretário municipal da Saúde de Sorocaba, Ademir Watanabe, levou na noite de ontem a sua equipe para falar sobre a situação da dengue em Sorocaba, em audiência pública. A maior parte do tempo foi usada para a apresentação de números e ações que a Secretaria da Saúde toma para evitar a proliferação da doença, que neste ano fez 1.241 vítimas, uma delas fatal. Já o vereador Francisco França (PT) levou denúncias e afirmou que se tudo o que foi mostrado foi feito, há algo de errado, que precisa ser redirecionado para evitar uma epidemia dessas no ano que vem. "Onde errou ou falhou?", questionou o vereador.
Entre as denúncias levadas por França estão as de que a Prefeitura deixou de contratar 30 agentes para reforçar a equipe de combate à dengue. Que entre os cem agentes que o município mantém, há alguns trabalhando em outras secretarias e aqueles que prestam serviços administrativos. Que a função de autuação ficou restrita a apenas cinco funcionários, o veículo VW/Kombi que foi roubado e era usado para os trabalhos de combate à doença ainda não foi reposto e ainda que os funcionários enfrentam condições ruins no Setor de Zoonoses, inclusive as refeições. "Foi reclamado por eles mas não foi corrigido... eles são os guerreiros que estão lá para combater a dengue", afirmou.
Para responder se houve erro, o secretário disse que Sorocaba teve 1.241 casos por causa de todos os esforços realizados, pois do contrário poderia ser muito maior. Respondeu que não tem conhecimento de que há agentes trabalhando em outras secretarias. Acrescentou que a equipe da Prefeitura, somada aos funcionários da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), é o suficiente. Quanto à Kombi, declarou que há uma licitação em andamento para adquirir um novo veículo. Sobre a qualidade da refeição declarou que não pode prestar informação porque é servida por uma outra empresa (terceirizada). "A doença não é nossa (da Secretaria da Saúde), é de todos nós."
Quase 20 toneladas de criadouros
Durante a audiência a Secretaria da Saúde mostrou que do dia 26 de fevereiro a 7 de maio, arrastões realizados apenas aos sábados, recolheram 19,5 toneladas de recipientes plásticos e outros materiais que acumulam água e poderiam servir de criadouros. E esse resultado foi em apenas oito bairros de Sorocaba onde o setor da Zoonoses da Secretaria da Saúde e a Secretaria de Parcerias atuaram em conjunto nos arrastões. Nos arrastões as equipes vistoriam os quintais das residências.
Funcionários do Centro Paula Souza iniciam greve amanhã
Movimento reivindica recomposição de salários defasados afeta mais de 7 mil estudantes em Sorocaba
Notícia
publicada na edição de 12/05/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 8
do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado
diariamente após as 12h.
Regina Helena Santos
regina.santos@jcruzeiro.com.br
Os funcionários do Centro Paula Souza - órgão que administra as Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) e as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo - decidiram em assembleia entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir de amanhã, dia 13. O motivo principal do descontentamento é a falta de reajuste salarial que, de acordo com os servidores, não acontece desde 2005. As perdas do período, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps), chegam a 58% no caso dos professores e 71,4% para pessoal administrativo. A entidade confirma a adesão ao movimento dos funcionários das Escolas Técnicas Fernando Prestes e Rubens de Faria e Souza (Sorocaba) e da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba. Já o governo do Estado, a fim de evitar a paralisação, promete anunciar um reajuste para os servidores ainda hoje.
Caso a greve se mantenha, o movimento deve atingir 7.241 alunos matriculados nas unidades de Sorocaba, que provavelmente ficarão sem aulas. A Escola Técnica de Votorantim também deve aderir. Nas duas Etecs e na Fatec, funcionários e a direção confirmaram que a intenção da maioria dos 452 servidores é apoiar o movimento, apesar de não haver nenhuma projeção mais específica da porcentagem de professores e pessoal administrativo que pode cruzar os braços a partir de amanhã. "Eles tiveram o tempo todo para negociar. Não vamos desistir da greve", disse o professor Deoclécio Damasceno, representante do sindicato na Etec Rubens de Faria e Souza, referindo-se à sinalização, por parte do governo paulista, de tentar uma solução para o impasse antes que a paralisação tenha início.
A assessoria de comunicação do Centro Paula Souza informou que o governador Geraldo Alckmin pretende anunciar, em cerimônia na tarde de hoje, não somente o reajuste salarial, mas também um projeto de progressão funcional para beneficiar os funcionários que apresentarem bom desempenho na carreira. Porém, a falta de detalhes fez com que os servidores mantivessem o movimento marcado para esta sexta-feira. "Tivemos apenas um encontro, em 18 de março, quando fomos informados de que não haveria reajuste nem adequação dos planos de carreira", rebate a presidente do Sinteps, Neusa Santana Alves. "Em Sorocaba, cerca de 80% se posicionaram favoráveis nas três unidades", comentou. Ela fez questão de deixar claro que o Centro Paula Souza é vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e não mais à Secretaria de Educação. "Muita gente pensa que temos reajustes, junto com os professores, mas isso não acontece desde 2005".
O vice-diretor da Fatec Sorocaba, professor Luis Carlos Rosa, disse que considera a reivindicação justa, mas aposta nesta solução antes da greve. "O governo está se mobilizando. Existe um movimento, mas imagino que será calmo, transparente e pacífico". Para José Themer Giovanetti, chefe de seção efetivo na Fatec Sorocaba, a greve chega como resultado de anos de descontentamento. "Não é nada ligado à ideologia, à política. Quando o sindicato esteve aqui quase que a unanimidade dos profissionais demonstrou adesão, pois há um descontentamento", falou.
O Centro Paula Souza possui, em todo o Estado de São Paulo, 50.208 alunos matriculados nas Fatecs e 213.859 nas Etecs. Na cidade de Sorocaba são 1.927 na Etec Rubens de Faria e Souza, 2.307 na Etec Fernando Prestes, 293 alunos na Escola Estadual Professor Octávio Novaes Carvalho, 130 na Escola Estadual Joaquim Izidoro Marinho e 2.584 na Fatec.
Reivindicações
A assembleia que definiu pela realização do movimento aconteceu na última terça-feira e um dos argumentos usados para a decisão foi uma pesquisa, feita em 96 escolas técnicas e faculdades de tecnologia em encontros setoriais, que apontou 60,01% dos trabalhadores ouvidos favoráveis à greve. O movimento começará com um ato público, às 14 horas, em frente ao prédio principal da Fatec na capital, ao lado da estação Tiradentes do metrô, e a organização já informava, na tarde de ontem, a adesão de trabalhadores de 18 Fatecs e de Etecs instaladas em 41 cidades paulistas. O Centro Paula Souza mantém um total de 198 escolas técnicas e 49 faculdades de tecnologia em 155 municípios paulistas.
Numa carta aberta à comunidade, o sindicato aponta que o movimento será realizado "após dois meses sem qualquer resposta do governo às nossas reivindicações salariais". Além do aumento de salário, os funcionários do Centro Paula Souza reivindicam, ainda, a melhoria de benefícios - "poucos trabalhadores têm direito ao vale transporte e muito poucos têm direito ao vale alimentação, cujo valor é R$ 4 por dia" - e o cumprimento da implantação dos serviços de Medicina e Segurança do Trabalho. "Durante todo o ano de 2009 e de 2010, tentamos conversar com o governo, apresentando as reivindicações da categoria e não houve retorno. Com o novo governo, tentamos novamente e não houve nenhuma sinalização de diálogo. A história nos mostra o caminho: nosso último reajuste salarial foi em 2005, em razão dos 80 dias de greve em 2004", finaliza o documento.
regina.santos@jcruzeiro.com.br
Os funcionários do Centro Paula Souza - órgão que administra as Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) e as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo - decidiram em assembleia entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir de amanhã, dia 13. O motivo principal do descontentamento é a falta de reajuste salarial que, de acordo com os servidores, não acontece desde 2005. As perdas do período, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps), chegam a 58% no caso dos professores e 71,4% para pessoal administrativo. A entidade confirma a adesão ao movimento dos funcionários das Escolas Técnicas Fernando Prestes e Rubens de Faria e Souza (Sorocaba) e da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba. Já o governo do Estado, a fim de evitar a paralisação, promete anunciar um reajuste para os servidores ainda hoje.
Caso a greve se mantenha, o movimento deve atingir 7.241 alunos matriculados nas unidades de Sorocaba, que provavelmente ficarão sem aulas. A Escola Técnica de Votorantim também deve aderir. Nas duas Etecs e na Fatec, funcionários e a direção confirmaram que a intenção da maioria dos 452 servidores é apoiar o movimento, apesar de não haver nenhuma projeção mais específica da porcentagem de professores e pessoal administrativo que pode cruzar os braços a partir de amanhã. "Eles tiveram o tempo todo para negociar. Não vamos desistir da greve", disse o professor Deoclécio Damasceno, representante do sindicato na Etec Rubens de Faria e Souza, referindo-se à sinalização, por parte do governo paulista, de tentar uma solução para o impasse antes que a paralisação tenha início.
A assessoria de comunicação do Centro Paula Souza informou que o governador Geraldo Alckmin pretende anunciar, em cerimônia na tarde de hoje, não somente o reajuste salarial, mas também um projeto de progressão funcional para beneficiar os funcionários que apresentarem bom desempenho na carreira. Porém, a falta de detalhes fez com que os servidores mantivessem o movimento marcado para esta sexta-feira. "Tivemos apenas um encontro, em 18 de março, quando fomos informados de que não haveria reajuste nem adequação dos planos de carreira", rebate a presidente do Sinteps, Neusa Santana Alves. "Em Sorocaba, cerca de 80% se posicionaram favoráveis nas três unidades", comentou. Ela fez questão de deixar claro que o Centro Paula Souza é vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e não mais à Secretaria de Educação. "Muita gente pensa que temos reajustes, junto com os professores, mas isso não acontece desde 2005".
O vice-diretor da Fatec Sorocaba, professor Luis Carlos Rosa, disse que considera a reivindicação justa, mas aposta nesta solução antes da greve. "O governo está se mobilizando. Existe um movimento, mas imagino que será calmo, transparente e pacífico". Para José Themer Giovanetti, chefe de seção efetivo na Fatec Sorocaba, a greve chega como resultado de anos de descontentamento. "Não é nada ligado à ideologia, à política. Quando o sindicato esteve aqui quase que a unanimidade dos profissionais demonstrou adesão, pois há um descontentamento", falou.
O Centro Paula Souza possui, em todo o Estado de São Paulo, 50.208 alunos matriculados nas Fatecs e 213.859 nas Etecs. Na cidade de Sorocaba são 1.927 na Etec Rubens de Faria e Souza, 2.307 na Etec Fernando Prestes, 293 alunos na Escola Estadual Professor Octávio Novaes Carvalho, 130 na Escola Estadual Joaquim Izidoro Marinho e 2.584 na Fatec.
Reivindicações
A assembleia que definiu pela realização do movimento aconteceu na última terça-feira e um dos argumentos usados para a decisão foi uma pesquisa, feita em 96 escolas técnicas e faculdades de tecnologia em encontros setoriais, que apontou 60,01% dos trabalhadores ouvidos favoráveis à greve. O movimento começará com um ato público, às 14 horas, em frente ao prédio principal da Fatec na capital, ao lado da estação Tiradentes do metrô, e a organização já informava, na tarde de ontem, a adesão de trabalhadores de 18 Fatecs e de Etecs instaladas em 41 cidades paulistas. O Centro Paula Souza mantém um total de 198 escolas técnicas e 49 faculdades de tecnologia em 155 municípios paulistas.
Numa carta aberta à comunidade, o sindicato aponta que o movimento será realizado "após dois meses sem qualquer resposta do governo às nossas reivindicações salariais". Além do aumento de salário, os funcionários do Centro Paula Souza reivindicam, ainda, a melhoria de benefícios - "poucos trabalhadores têm direito ao vale transporte e muito poucos têm direito ao vale alimentação, cujo valor é R$ 4 por dia" - e o cumprimento da implantação dos serviços de Medicina e Segurança do Trabalho. "Durante todo o ano de 2009 e de 2010, tentamos conversar com o governo, apresentando as reivindicações da categoria e não houve retorno. Com o novo governo, tentamos novamente e não houve nenhuma sinalização de diálogo. A história nos mostra o caminho: nosso último reajuste salarial foi em 2005, em razão dos 80 dias de greve em 2004", finaliza o documento.
Alesp define presidentes de comissões hoje
Notícia
publicada na edição de 12/05/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página
006 do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é
atualizado diariamente após as 12h.
A
Assembleia Legislativa de São Paulo terá hoje um dos dias mais
movimentados por conta da definição das presidências e vice de nove das
quinze comissões permanentes da Casa: a de Constituição e Justiça,
Finanças, Orçamento e Planejamento; Educação e Cultura; Saúde; Ciência,
Tecnologia e Informação; Administração Pública e Relações do Trabalho;
Atividades Econômicas e ainda Segurança Pública e Assuntos
Penitenciários. Um acordo entre os líderes dos partidos estabeleceu a
quantidade de comissões entre as quinze em que cada um deverá presidir.
PT e PSDB, por possuírem as maiores bancadas, vão liderar quatro
comissões cada. E, os deputados por Sorocaba, Maria Lúcia Amary (PSDB),
está na disputa pela presidência de uma das principais comissões, a de
Constituição e Justiça, enquanto que o petista Hamilton Pereira, a de
Assuntos Metropolitanos.
Ontem, os deputados efetivos da Comissão de
Transportes e Comunicações elegeram por unanimidade o deputado Edmir
Chedid (DEM) presidente do órgão para o biênio 2011/2012. Já as reuniões
que acontecem hoje para a escolha dos nove presidentes e vice terão
início às 10h e deverão se estender até às 15h. Elas acontecerão em
plenários separados. Durante toda a terça e quarta-feira, antes mesmo
das sessões ordinárias, os parlamentares se reuniram para discussão e
definição em torno das lideranças. A bancada tucana, por exemplo, se
reuniu na última terça-feira, a portas fechadas. O líder da bancada,
Orlando Morando preferiu não se manifestar. Pelo acordo, o PSDB ficará
com as comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento,
Assuntos Metropolitanos e Fiscalização. A deputada Maria Lúcia Amary,
que deverá integrar cinco comissões, é cotada para assumir a presidência
da Comissão de
Constituição e Justiça, considerada uma das mais importantes e
estratégica, ao lado de Finanças, já que ela é a responsável pelos
pareceres de constitucionalidade em projetos protocolados pelos
parlamentares e de pelo governo do Estado. "Eu estou cotada ao lado do
deputado Fernando Capez. Estou negociando com ele, pois já assumiu duas
vezes essa comissão. As coisas estão caminhando. Vamos aguardar",
afirmou a parlamentar.
Pelo acordo, o PT deverá assumir a
presidência das comissões de Saúde, Educação, Infraestrutura e Direitos
Humanos. Apenas as presidências e vices de Saúde e Educação serão
conhecidas hoje, sendo que as demais deverão ocorrer na próxima semana. O
deputado estadual por Sorocaba, Hamilton Pereira (PT), foi indicado
pela bancada petista para compor as Comissões de Ciência e Tecnologia e
Assuntos Metropolitanos. Esta última, Hamilton ainda briga pela
presidência, mesmo diante do acordo.
Autor do projeto de Lei Complementar 33/05
que cria a Região Metropolitana de Sorocaba, Hamilton afirma que está
preparado para compor a Comissão. "Estamos num momento em que o governo
do Estado volta sua atenção para o debate sobre a Região Metropolitana
de São Paulo e o nosso projeto está praticamente pronto para a ordem do
dia", destaca o deputado. "Me considero preparado para conduzir os
trabalhos dessa Comissão pelo cabedal de conhecimento que adquiri na
discussão da nossa propositura", completa.
Já o PSC, do deputado sorocabano Carlos
Cézar da Silva, ficará com a presidência da Comissão de Segurança
Pública e Assuntos Penitenciários. O parlamentar, entretanto fará parte
de duas comissões: Constituição e Justiça e de Ciência e Tecnologia.
Além disso, ele também assumiu a vice-liderança da bancada do PSC na
Assembleia Legislativa. "Essas comissões são oportunidades para que eu
possa dar contribuição na discussão e apreciação dos projetos de lei,
emendas e outras proposições, e nos assuntos diretamente ligados à
ciência e tecnologia, levando-se em conta que Sorocaba agora contará com
um dos mais importantes parques tecnológicos do país", afirmou.
Ainda pelo acordo entre os partidos, o PV
deverá liderar a comissão de Meio Ambiente e de Esportes; O PMDB, a de
Atividades Econômicas; o PDT, Conselho de Ética; DEM, Transportes e o
PPS, Ciência e Tecnologia.
Mairinque abre 282 vagas em concurso
Estão abertas a partir de hoje e seguem até o dia 01 de junho, as
incrições para as 282 vagas distribuídas em 46 cargos de ensinos
fundamental, médio e superior.
As incrições só podem ser feitas pela internet através do site da organizadora do concurso, Instituto Nosso Rumo www.nossorumo.org.br. Para os candidatos que não tiverem acesso a internet a Prefeitura de disponibilizará computadores em sua sede, localizada à Avenida Lamartine Navarro, 514, Centro, Mairinque.
As incrições só podem ser feitas pela internet através do site da organizadora do concurso, Instituto Nosso Rumo www.nossorumo.org.br. Para os candidatos que não tiverem acesso a internet a Prefeitura de disponibilizará computadores em sua sede, localizada à Avenida Lamartine Navarro, 514, Centro, Mairinque.
As provas objetivas serão aplicadas no dia 26 de junho em
Mairinque, onde serão avaliados os seguintes conteúdos: Língua
Portuguesa, Matemática, Conhecimentos Gerais, Conhecimentos de
Informática, Conhecimentos Específicos e Políticas de Saúde.
As questões serão de múltipla escolha com cinco alternativas cada uma, sendo somente uma delas correta.
Confira a lista de vagas:
Nível Fundamental Ciclo I: Auxiliar de Manutenção Escolar (5),
Motorista Bombeiro (3), Motorista "D" ¿ Transporte Coletivo, com
salários que variam entre R$ 565 e R$ 816. As taxas de inscrição são de
R$ 22.
Nível Fundamental Ciclo II: Auxiliar Administrativo (33), Auxiliar
de Consultório Dentário (5), Auxiliar de Enfermagem (15), Auxiliar de
Enfermagem do Trabalho (1), Supervisor de Estoque de Materiais e
Equipamentos (2) e Telefonista (1), com salários que variam entre R$ 565
e R$ 1.107. As taxas de inscrição são de R$ 26.
Nível Médio: Agente de Trânsito (8), Auxiliar de Creche (52), Chefe
da Frota de Saúde (1), Fiscal Sanitário (4), Guarda Civil Municipal ¿
Masculino (10), Operador de Rádio (2), Líder Bombeiro (3), Resgatista
(6), Técnico em Agrimensura (1), Técnico em Edificações (1), Técnico em
Enfermagem (5), Técnico em Higiene Dental (3) e Técnico em Segurança do
Trabalho (2), com salários que variam entre R$ 646 e R$ 1.107. As taxas
de inscrição são de R$ 32.
Nível Superior: Advogado (2), Arquiteto (2), Auxiliar de Educação
Infantil (7), Endodontista (1), Enfermeiro (15), Engenheiro (2),
Engenheiro de Trânsito (1), Engenheiro Sanitarista (1), Farmacêutico
(3), Fisioterapeuta (4), Médico Cardiologista (2), Médico Cirurgião
Vascular (1), Médico de Atenção Básica (13), Médico Dermatologista (1),
Médico Ginecologista (5), Médico Neurologista (2), Médico Oftalmologista
(1), Médico Ortopedista (2), Médico Pediatra (5), Médico Psiquiatra
(3), Médico Urologista (1), Professor de Musicalização (17) e Professor
Substituto Ensino Fundamental Ciclo II ¿ Matemática (26), com salários
que variam entre R$ 1.435 e R$ 2.758. As taxas de inscrição são de R$
60, com exceção dos cargos de nutricionista que a taxa é de R$ 52 e de
Professor que a taxa é de R$ 45.
O concurso terá a validade de dois anos e poderá ser prorrogado por
mais dois anos. A contratação será pela Consolidação das Leis de
Trabalho. Para outras informações, o Candidato deve entrar em contato
através do número (11) 3664-7878, ou através do link "FALE CONOSCO", no
site www.nossorumo.org.br.
Dilma anuncia investimentos em creches, postos de saúde e saneamento
A
presidente Dilma Rousseff anunciou, no início da noite desta
terça-feira (10), novos investimentos no custeio de creches, reforma de
postos de saúde e em saneamento básico nos municípios com menos de 50
mil habitantes.
“Acabei de assinar a mensagem em que envio ao Congresso uma medida
provisória (MP) garantindo o custeio de novas creches. Isso significa
que, se vocês construírem uma creche com recursos do ProInfância ou do
PAC, o governo federal vai garantir recursos também para o custeio
dessas unidades”, discursou a presidente, na abertura da XIV Marcha a
Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília (DF).
Dilma afirmou que ficou preocupada ao tomar conhecimento, por meio
de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), que 74% das unidades básicas de saúde não atendem aos requisitos
de qualidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Determinei ao ministro da Saúde que encaminhe, com prioridade, as
medidas necessárias para as reformas das unidades básicas de saúde. Vou
apresentar em breve para todos vocês o cronograma das reformas”,
garantiu.
O terceiro anúncio feito pela presidente foi a abertura, em junho,
do PAC Saneamento para municípios com menos de 50 mil habitantes.
“Vamos, inclusive, ajudar os pequenos municípios a elaborarem seus
projetos executivos. Esse é um desafio que nós, em conjunto, podemos
enfrentar e solucionar, já que não falta recurso, temos de equacionar
esta questão da relação dos projetos com as necessidades reais dos
pequenos municípios do nosso país”, adiantou.
Outra novidade é que o Ministério do Planejamento oferecerá
formação superior de tecnólogo para os gestores públicos. “Até 2014,
serão 30 mil vagas em gestão pública, na modalidade de ensino à
distância. As inscrições vão começar no segundo semestre de
2011”,explica Dilma.
Fonte: Brasília
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