Notícia
publicada na edição de 11/05/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 7
do caderno A - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado
diariamente após as 12h.
Giuliano Bonamim
giuliano.bonamim@jcruzeiro.com.br
A Justiça determinou a cassação de João Cláudio Batistela (DEM) do cargo de vereador em Cerquilho. O parlamentar perdeu o direito de exercer a função na administração pública e teve suspenso os seus direitos políticos por oito anos. A decisão foi tomada porque em 2005 ele teria acumulado dois cargos públicos, em cidades diferentes. Batistela foi condenado por improbidade administrativa pela juíza Tatiana Lima. A Justiça concluiu que o vereador não podia ter acumulado há seis anos os cargos de secretário de Segurança e Trânsito de Cerquilho e também o de investigador da Polícia Civil em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo.
Segundo a Justiça, ambos os cargos eram incompatíveis porque os locais de trabalho ficavam em municípios distantes. Batistela também foi obrigado a devolver parte dos dois salários que recebia, o que ele já fez antes mesmo de ser condenado. A ordem judicial para o afastamento de Batistela foi recebida anteontem pelo presidente da Câmara de Cerquilho, Wagner Alcides Bellucci. Segundo ele, o afastamento do vereador foi efetuado no mesmo dia. "Fizemos valer a lei", comenta. Bellucci aguarda uma resposta da Justiça para nomear o substituto e completar a vaga deixada por Batistela. Estão na disputa Valdir do Estacionamento (PDT), caso seja escolhido o candidato pela coligação, e Tenente Gonse (DEM), pelo partido.
Batistela foi procurado ontem à tarde pela reportagem do jornal Cruzeiro do Sul na Delegacia de Polícia de Cerquilho, mas não foi encontrado. Um funcionário disse que o vereador estava em diligência e não tinha hora para retornar. Outras tentativas foram feitas por meio de telefone, mas as ligações não foram atendidas. O prefeito Paulo Roberto Pilon (PPS), primo de segundo grau do vereador cassado, foi econômico ao comentar o afastamento de Batistela. "Ele é uma pessoa do bem e vou chamá-lo sempre que eu precisar dele", comenta. Segundo o líder do Executivo de Cerquilho, o parlamentar fazia parte de sua base aliada na Câmara.
Nas ruas de Cerquilho, a população parece desconhecer o afastamento de Batistela do cargo de vereador. O comerciante Nicanor de Campos, 66 anos, disse que não tinha certeza da cassação e elogiou a postura da Justiça. "Assim os demais vereadores ficam mais alertas", comenta.
Uma vendedora, que não quis se identificar, não sabia da saída de Batistela. Já um aposentado, que exerceu o cargo de vereador há 20 anos e também preferiu permanecer no anonimato, foi mais enfático. "A cassação foi merecida e chegou tarde", disse.
giuliano.bonamim@jcruzeiro.com.br
A Justiça determinou a cassação de João Cláudio Batistela (DEM) do cargo de vereador em Cerquilho. O parlamentar perdeu o direito de exercer a função na administração pública e teve suspenso os seus direitos políticos por oito anos. A decisão foi tomada porque em 2005 ele teria acumulado dois cargos públicos, em cidades diferentes. Batistela foi condenado por improbidade administrativa pela juíza Tatiana Lima. A Justiça concluiu que o vereador não podia ter acumulado há seis anos os cargos de secretário de Segurança e Trânsito de Cerquilho e também o de investigador da Polícia Civil em Carapicuíba, região metropolitana de São Paulo.
Segundo a Justiça, ambos os cargos eram incompatíveis porque os locais de trabalho ficavam em municípios distantes. Batistela também foi obrigado a devolver parte dos dois salários que recebia, o que ele já fez antes mesmo de ser condenado. A ordem judicial para o afastamento de Batistela foi recebida anteontem pelo presidente da Câmara de Cerquilho, Wagner Alcides Bellucci. Segundo ele, o afastamento do vereador foi efetuado no mesmo dia. "Fizemos valer a lei", comenta. Bellucci aguarda uma resposta da Justiça para nomear o substituto e completar a vaga deixada por Batistela. Estão na disputa Valdir do Estacionamento (PDT), caso seja escolhido o candidato pela coligação, e Tenente Gonse (DEM), pelo partido.
Batistela foi procurado ontem à tarde pela reportagem do jornal Cruzeiro do Sul na Delegacia de Polícia de Cerquilho, mas não foi encontrado. Um funcionário disse que o vereador estava em diligência e não tinha hora para retornar. Outras tentativas foram feitas por meio de telefone, mas as ligações não foram atendidas. O prefeito Paulo Roberto Pilon (PPS), primo de segundo grau do vereador cassado, foi econômico ao comentar o afastamento de Batistela. "Ele é uma pessoa do bem e vou chamá-lo sempre que eu precisar dele", comenta. Segundo o líder do Executivo de Cerquilho, o parlamentar fazia parte de sua base aliada na Câmara.
Nas ruas de Cerquilho, a população parece desconhecer o afastamento de Batistela do cargo de vereador. O comerciante Nicanor de Campos, 66 anos, disse que não tinha certeza da cassação e elogiou a postura da Justiça. "Assim os demais vereadores ficam mais alertas", comenta.
Uma vendedora, que não quis se identificar, não sabia da saída de Batistela. Já um aposentado, que exerceu o cargo de vereador há 20 anos e também preferiu permanecer no anonimato, foi mais enfático. "A cassação foi merecida e chegou tarde", disse.
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