do jornal da estância
Apesar de melhorias
na governança nas últimas décadas, os altos índices de criminalidade e
insegurança continuam impondo desafios para o desenvolvimento econômico e
social na América Latina e no Caribe, afirmou a Administradora do Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD), Helen Clark.
Com uma média anual
de 25 assassinatos por 100 mil habitantes, a América Latina está entre as
regiões mais violentas do mundo. No ano passado, mais de 18 mil pessoas foram
assassinadas só na América Central. De acordo com o PNUD os governos da região
gastaram quatro bilhões de dólares em segurança e justiça – mais do que alguns
países recebem em ajuda estrangeira.
Em visita ao México,
Clark afirmou que organizações criminosas internacionais impõem uma grande
ameaça às instituições de segurança dos Estados, cujos mandatos são limitados
aos contextos nacionais. Ela disse que é preciso haver mais coordenação ao
longo das fronteiras sobre questões de inteligência, segurança e policiamento
para combater estas organizações.
“Nós ajudamos os
governos a desenvolver e implementar planos abrangentes nacionais e regionais,
promover formas legais e inovar nas abordagens de administração da segurança
local, bem como apoiar reformas para a justiça e fortalecimento das
instituições legais”, afirmou a Administradora.
O Governo do México e
o PNUD assinaram um acordo de parceria estratégica para fomentar os esforços do
país para compartilhar suas experiências em desenvolvimento econômico e social
com outras nações. Acordos semelhantes foram fechados entre a agência e países
como Brasil, China e Turquia.
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