04/10/2011

Violência ameaça desenvolvimento na América Latina e no Caribe, afirma PNUD


 
do jornal da estância


Apesar de melhorias na governança nas últimas décadas, os altos índices de criminalidade e insegurança continuam impondo desafios para o desenvolvimento econômico e social na América Latina e no Caribe, afirmou  a Administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Helen Clark.
Com uma média anual de 25 assassinatos por 100 mil habitantes, a América Latina está entre as regiões mais violentas do mundo. No ano passado, mais de 18 mil pessoas foram assassinadas só na América Central. De acordo com o PNUD os governos da região gastaram quatro bilhões de dólares em segurança e justiça – mais do que alguns países recebem em ajuda estrangeira.
Em visita ao México, Clark afirmou que organizações criminosas internacionais impõem uma grande ameaça às instituições de segurança dos Estados, cujos mandatos são limitados aos contextos nacionais. Ela disse que é preciso haver mais coordenação ao longo das fronteiras sobre questões de inteligência, segurança e policiamento para combater estas organizações.
“Nós ajudamos os governos a desenvolver e implementar planos abrangentes nacionais e regionais, promover formas legais e inovar nas abordagens de administração da segurança local, bem como apoiar reformas para a justiça e fortalecimento das instituições legais”, afirmou a Administradora.
O Governo do México e o PNUD assinaram um acordo de parceria estratégica para fomentar os esforços do país para compartilhar suas experiências em desenvolvimento econômico e social com outras nações. Acordos semelhantes foram fechados entre a agência e países como Brasil, China e Turquia.

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