As contas de governo da presidente Dilma Rousseff de 2015 e os atos que levaram a seu impeachment só serão julgados pelo plenário do Tribunal de Contas da União em setembro; ou seja, é possível que isto só ocorra após o julgamento final do impeachment, previsto para acontecer entre agosto e setembro; além disso, atos apontados por senadores e deputados como motivo para a saída da presidente –a emissão de decretos de suplementação orçamentária e o não pagamento de dívidas com bancos públicos– só serão declarados regulares ou não pelo Tribunal de Contas após esse julgamento; neste cenário, a presidente poderá ser afastada definitivamente antes mesmo que suas contas sejam julgadas, o que só reforça o caráter golpista do processo