Alagoas 247 - Servidores da recém-extinta Controladoria Geral da União (CGU) em Alagoas protestaram, na manhã desta sexta-feira (3), em frente à sede do órgão, no bairro de Mangabeiras, em Maceió, contra a medida tomada pelo presidente interino Michel Temer (PMDB) de extinção do órgão. O chefe substituto da CGU na região, Francisco Belarmino, alega que a Controladoria Geral da União é um rótulo consolidado e, segundo ele, exerce um papel técnico importante para o combate à corrupção no Brasil.
Ele disse que todos os cargos de chefia foram entregues nas unidades da CGU nos estados, mas todos já foram reintegrados.
"A CGU já é uma marca consolidada nos últimos anos. Não é algo partidário, não está ligado a nenhum partido e o que queremos é nos fortalecer, inclusive com a inclusão do nome CGU na Constituição. Exercemos uma função técnica e queremos que isso seja preservado", afirma Francisco Belarmino.
Ao todo, são 30 servidores do órgão em Alagoas. A CGU existe no País desde 2002 e agora foi transformada numa pasta ligada ao Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle. Os técnicos reclamam que a nova medida pode trazer o risco de ingerência política e compromete as fiscalizações.
O chefe substituto também disse que a categoria defende o diálogo com o governo interino para evitar maiores complicações. "Estamos abertos para conversar. Entendemos que é um momento de mudanças, mas defendemos que o órgão precisa ser reestruturado. As atribuições da CGU são muito importantes", avalia.
Ele comentou sobre o aumento que o governo deu para os servidores federais, aprovado nessa quinta-feira pelo Congresso Nacional, explicando que medidas assim tomadas pelo Legislativo, a pedido do Executivo, não são atribuições da CGU. "Nossa atribuição é fiscalizar as gestões, saber, por exemplo, se todos os servidores que recebem esses salários estão realmente trabalhando. Agora, o peso desse aumento no orçamento não cabe a nós avaliar", comenta.
Com gazetaweb.com
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