“Como adiante se demonstrará, o pedido que deu origem à instauração deste inquérito foi devidamente acompanhado não só de notícia de novas provas como também de efetivamente novas provas, suficientes à convicção do Ministério Público Federal de que, para uma completa elucidação dos fatos, faz-se imperioso o prosseguimento das investigações", disse o procurador-geral Rodrigo Janot no despacho de 41 páginas em que pede investigação sobre a ligação de Aécio com o caso Furnas; ele também fez uma crítica à blindagem judicial, ao dizer que “a conduta de Aécio Neves no que diz respeito ao nominado ‘esquema de Furnas’, a rigor, nunca foi efetivamente investigada”; ministro Gilmar Mendes defendia o arquivamento do caso
2 DE JUNHO DE 2016 ÀS 07:00
Minas 247 – Os jornalistas Julia Affonso, Mateus Coutinho e Fausto Macedo obtiveram o despacho de 41 páginas em que o procurador-geral da República defende que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) seja investigado pelo caso Furnas – onde havia um mensalão para pagamento de parlamentares operado pelo ex-diretor Dimas Toledo.
“Como adiante se demonstrará, o pedido que deu origem à instauração deste inquérito foi devidamente acompanhado não só de notícia de novas provas como também de efetivamente novas provas, suficientes à convicção do Ministério Público Federal de que, para uma completa elucidação dos fatos, faz-se imperioso o prosseguimento das investigações”, diz Janot em seu despacho.
Ele também fez uma crítica à blindagem judicial, ao dizer que “a conduta de Aécio Neves no que diz respeito ao nominado ‘esquema de Furnas’, a rigor, nunca foi efetivamente investigada”.
Leia, aqui, a íntegra da manifestação de Janot.
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