Na Lava Jato, Roberto Trombeta delatou que um esquema feito pelo Grupo Caoa teria sido discutido no escritório de uma empresa que tem como sócio o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Youssef Abou Chahin, em 2014; seis meses depois, Chahin foi alçado ao comando da polícia civil pelo então Secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes - atual ministro da Justiça do presidente interino Michel Temer; cargo garante a ele foro privilegiado no Tribunal de Justiça do Estado
3 DE JUNHO DE 2016 ÀS 06:07
247 – O delator Roberto Trombeta disse em depoimento que um suposto pagamento de R$ 3 milhões feito pelo Grupo Caoa na Java Jato teria sido discutido no escritório de uma empresa que tem como sócio o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Youssef Abou Chahin, em 2014.
Seis meses depois, Chahin foi alçado ao comando da polícia civil pelo então Secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes - atual ministro da Justiça do presidente interino Michel Temer.
Segundo reportagem de André Guilherme Vieira, em 2013, Moraes atuou como advogado de Chahin, que é investigado pelo Ministério Público paulista por lavagem de dinheiro, sonegação, evasão e manutenção de casas de prostituição e jogos.
O cargo garante a ele foro privilegiado no Tribunal de Justiça do Estado (leia
aqui).
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