Ex-presidenta Dilima Rousseff disse que o mundo perde "um exemplo de dignidade" ao lamentar a morte da presidenta das Mães de Praça de Maio
247 - A ex-presidenta Dilma Rousseff lamentou a morte da argentina Hebe de Bonafini, presidenta das Mães de Praça de Maio, neste domingo (20) aos 93 anos na cidade de La Plata, Argentina.
Numa sequência de mensagens pelo Twitter, Dilma lembrou a luta de Hebe contra a ditadura argentina e se tornou símbolo da luta pelos Direitos Humanos. "Hebe viverá como exemplo de mulher e personificação da coragem. Orgulho da Argentina e de toda a América Latina", afirmou a ex-presidenta Dilma.
A causa da morte de Hebe de Bonafini ainda não foi revelada. Em outubro, Bonafini passou três dias internada no Hospital Italiano da cidade de La Plata para exames médicos, recebendo alta no dia 13. Um mês depois, voltou a ser hospitalizada. O governo argentino decretou luto de três dias em “homenagem a Hebe, sua memória e sua luta que estará sempre presente como guia nos momentos difíceis”. O presidente Alberto Fernández comunicou no twitter de Casa Rosada “despedida com profunda dor e respeito a Hebe de Bonafini, Mãe da Praça de Maio e lutadora incansável pelos direitos humanos.”
Hebe de Bonafini nasceu em 1928, em um bairro popular da cidade de Ensenada, e completaria 94 anos no dia 4 de dezembro. Aos 14 anos casou-se com Humberto Alfredo Bonafini, com quem teve três filhos: Jorge Omar, Raúl Alfredo e María Alejandra. Em 8 de fevereiro de 1977, durante a ditadura militar naquele país, Jorge Omar foi sequestrado em La Plata. Dez meses mais tarde, em 6 de dezembro, mesmo ocorreu com Raúl Alfredo. A esposa de Jorge, María Elena Bugnone Cepeda, também foi sequestrada pela ditadura, em 25 de maio de 1978. No ano seguinte, em 1979, Bonafini tornou-se presidente da Associação Mães da Praça de Maio.
Leia a sequência de tweets de Dilma Rousseff:
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