16/01/2023

BTG acusa Lemann, Telles e Sicupira de agir com má-fé no caso Americanas

 


Os três empresários que estão entre os mais ricos do País são os acionistas de referência da empresa

www.brasil247.com - Da esq. para a dir.: os empresários brasileiros Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles
Da esq. para a dir.: os empresários brasileiros Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles (Foto: Divulgação/Forbes)
 

247 – O rombo bilionário das Americanas atinge em cheio a reputação de três empresários que estão entre os mais ricos do País: Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, que são também controladores da Ambev. "No agravo de instrumento apresentado ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) contra a decisão do Juízo da 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, que aceitou pedido da Americanas para suspender vencimentos antecipados e efeitos de inadimplência, o BTG faz duros ataques aos acionistas de referência da empresa e contesta a iniciativa de tentar suspender o pagamento de dívidas. 'É o fraudador pedindo às barras da Justiça proteção ‘contra’ a sua própria fraude', diz o documento", aponta reportagem de Marcia Furlan, no Estado de S. Paulo.

"No documento, os advogados discorrem sobre a trajetória do 'trio por trás do controle da empresa', Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, descrevendo a atuação deles em outras companhias nas últimas décadas. Relacionam ainda os contratos realizados entre o BTG e a Americanas e destacam a tentativa de retirada de R$ 800 milhões em investimentos do banco, horas antes da divulgação do fato relevante do dia 11 'de maneira sorrateira', o que mostra, segundo a instituição, 'a má-fé do Grupo Americanas'”, acrescenta a jornalista.

 
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“O objetivo era simplesmente concluir a fraude sem exposição dos verdadeiros atores por trás do fracasso. O escândalo da Americanas não se trata de um rombo recente, mas construído ano a ano há mais de década, tudo parte de um plano engendrado para lucrar às custas de todo o mercado financeiro e sair ileso, com bens blindados no exterior”, afirma a defesa do banco, feita pelos escritórios Galdino&Coelho Pimenta Takemi Ayoub e FCDG Ferro, Castro Neves, Daltro & Gomide.

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