Planalto espera conseguir indicar 21 dos 32 membros da comissão para dominar o espaço e levar vantagem sobre os bolsonaristas. Lira é peça fundamental no processo
247 - O governo Lula (PT) prevê que terá 21 dos 32 assentos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro, informa Guilherme Amado, do Metrópoles.
Isso dificultaria a missão da oposição de conseguir emplacar uma narrativa que coloque a atual administração como responsável pelos ataques terroristas promovidos por bolsonaristas naquele dia contra as sedes dos Três Poderes.
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No entanto, nem todos na base governista confiam nesse número. Um senador experiente, que já passou por três CPIs, alerta sobre o risco de repetir o que aconteceu na CPMI das Fake News em 2019. Naquela ocasião, os partidos que não faziam parte da base indicaram bolsonaristas, o que resultou em uma comissão majoritariamente governista.
Os membros da base governista acreditam que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), terá um papel importante na escolha dos nomes da Câmara, tornando-se assim o fiel da balança e possivelmente garantindo a maioria para o governo.
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