Ou responde a pauta dos servidores/as ou vamos à greve!
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) não apresentou até agora nenhuma proposta para trabalhadoras/es da saúde, agentes de endemias, serviço social, cultura, para os níveis básico, médio e universitário, admitidos, aposentados e pensionistas.
EDUCAÇÃO SOB ATAQUE
Aos/às trabalhadores/as da Educação, governo informou a intenção de apresentar novamente uma proposta de reestruturação das carreiras por subsídio, que aponta para a destruição do plano de carreira das servidoras e servidores da educação. Na prática, ele faz uma manipulação da sociedade, como se estivesse propondo um reajuste salarial.
Não é verdade que houve apresentação de proposta do prefeito Ricardo Nunes. O que a secretária de gestão Arruda informou foi a intenção na reestruturação da carreira da educação, com iniciais para cada categoria do magistério e do quadro de apoio, sem apresentar como seriam as tabelas salariais, quantas categorias para a evolução nas carreiras, os critérios e o enquadramento na carreira nova. Caso a categoria não aceite, a oferta é de 3% -- o que não repõe a inflação, nem é incorporado o abono no piso do magistério -- de reajuste nas tabelas do QPE. Uma chantagem aos trabalhadores/as.
FUNCIONALISMO DA ATIVA, APOSENTADOS E PENSIONISTAS
Para as demais carreiras nada! Aposentados e pensionistas, a gestão Ricardo Nunes (MDB) segue reafirmando a manutenção do confisco de 14% dos salários como "essencial para manter as notas AAA de ratting junto às agências do mercado financeiro". Agrada aos banqueiros aumentando a fome e miséria dos aposentados.
Na reunião, o presidente do Sindsep, João Gabriel, cobrou o quanto seria o impacto financeiro se aplicasse o reajuste de 16,36% linear para todo o funcionalismo da prefeitura: ativos, aposentados e pensionistas. A resposta, sem apresentar dados, é que seria de R$ 5 bilhões no custeio. Os outros pontos da pauta entregue ficaram sem resposta.
Agora, vejam, com mais de R$ 35 bilhões nos cofres da prefeitura, uma arrecadação crescendo, previsão para orçamento de 2024 já estimada em mais de R$ 107 bilhões, o prefeito Ricardo Nunes dizer que não tem condições de garantir o reajuste é uma falácia! Há condições reais de dar o reajuste linear que estamos pedindo, incorporar e ajustar os pisos das carreiras do magistério, endemias e enfermagem, além de revogar o confisco dos aposentados.
Diante disso, a luta continua!
10.000 SERVIDORES EM ASSEMBLEIA UNIFICADA DO FUNCIONALISMO DECIDEM:
Rejeitar a proposta apresentada pelo prefeito Ricardo Nunes;
Unidade do funcionalismo pelo reajuste linear de 16,36%;
Fim do confisco de 14% para aposentados e pensionistas.
CONVERSAR NOS LOCAIS DE TRABALHO
Juntar as forças da categoria, mobilizar mais gente e aumentar a pressão na negociação!
Vamos juntos/as à paralisação!
Terça-feira, 23.05, com indicativo de greve por tempo indeterminado.
16/05/2023 - Assembleia unificada rejeita proposta do governo; servidores farão nova paralisação no dia 23/05
No dia 12 de maio os profissionais de educação, em assembleia convocada pelo SINPEEM, rejeitaram a proposta do governo de implementação do regime de remuneração por subsídio para a categoria. Também ratificaram a continuidade da luta contra o confisco, por valorização dos pisos e incorporação de 32% para ativos e aposentados, realização de paralisação, manifestação e assembleia no dia 23 de maio, data em que o governo diz que apresentará a sua resposta final.
Nesta terça-feira, 16/05, as demais entidades de servidores realizaram reunião de negociação com o governo, que respondeu com a mesma proposta apresentada no dia 12/05 ao SINPEEM:
implementar o regime de remuneração por subsídio, já implantado para os outros quadros de servidores, que perderam direitos como quinquênios e sexta parte.
Novamente, o presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, encaminhou e foi ratificada a rejeição à proposta do governo e a continuidade da luta.
23 DE MAIO DE 2023: PARALISAÇÃO E ASSEMBLEIA
Em assembleia, os servidores decidiram realizar, no dia 23/05/2023:
- paralisação;
- manifestação unificada, às 14 horas, em frente à Prefeitura;
- assembleia para decidir sobre a resposta final do governo e greve contra o regime de remuneração por subsídio, valorização salarial dos servidores, fim do confisco e condições de trabalho.
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