João Santana diz que amargou com Ciro Gomes sua "maior derrota eleitoral"

 

O marqueteiro disse ainda que é improvável que Ciro abandone completamente a política

20 de maio de 2023, 20:36 h Atualizado em 20 de maio de 2023, 21:09

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João Santana e Ciro Gomes (Foto: Reprodução/TV Cultura | Reprodução/Instagram)

 

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247 – O marqueteiro João Santana, em entrevista ao jornalista Joelmir Tavares, da Folha, revela sua experiência com Ciro Gomes (PDT) durante as eleições de 2022. Santana diz que foi ao lado dele que enfrentou o pior momento de sua carreira. "Eu e Ciro amargamos juntos a maior derrota eleitoral de nossas histórias pessoais, mas isso não nos destrói", afirma o marqueteiro.

Responsável pelas campanhas de sucesso de Lula em 2006 e de Dilma Rousseff em 2010 e 2014, Santana atribui a derrocada de Ciro à polarização do cenário político em 2022 e à escassez de recursos. O candidato do PDT obteve o pior desempenho entre suas quatro candidaturas presidenciais, conquistando apenas 3% dos votos e ficando em quarto lugar. 

Após encerrar seu contrato com o PDT no segundo turno, a empresa de Santana e sua esposa, Mônica Moura, recebeu R$ 11,4 milhões pela campanha de Ciro, de acordo com a prestação de contas à Justiça Eleitoral. Sobre sua relação com Ciro Gomes, Santana destaca que eles desenvolveram uma amizade indestrutível baseada em afinidades políticas, musicais e literárias. Santana acredita que é improvável que Ciro abandone completamente a política. Apesar das críticas recebidas por atacar tanto Lula quanto Bolsonaro, Santana afirma que Ciro tinha potencial para conquistar votos de ambos os lados e diz que propostas apresentadas por Ciro apareceram de forma "muito coincidentemente assemelhada" na campanha do PT, como a reformulação da política de preços da Petrobras e a oposição à independência do Banco Central.