Entenda como a defesa de investigados pela Operação Hefesto, da Polícia Federal, tentará trancar o inquérito usando o Supremo Tribunal Federal
247 - Os advogados de defesa de parte dos 27 presos na Operação Hefesto devem entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) com o intuito de trancar o inquérito, informa o colunista Lauro Jardim do jornal O Globo.
A operação investiga desvio de recursos de emendas parlamentares por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a compra de kits de robótica, tendo como alvo pessoas ligadas ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). O assessor número um de Lira em Brasília, Luciano Cavalcante, chegou a ser alvo de busca e apreensão.
A estratégia dos advogados para melar a Operação no STF será contestar a retirada de um dos alvos da Polícia Federal do inquérito pouco antes de ser diplomado deputado federal pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em dezembro.
Gilvan Máximo (Republicanos-DF) estava sob investigação, mas foi eleito para o Congresso Nacional em outubro e, desta forma, passaria a ter foro privilegiado a partir de sua diplomação como deputado. A PF, então, seguiu com a investigação deixando Gilvan de lado - e os advogados dos outros investigados vão alegar que, devido ao foro privilegiado, o STF deveria ter sido avisado de que o deputado estava sendo investigado.
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