Presidente da Autoridade Nacional Palestina pede ação da ONU para evitar uma "catástrofe humanitária" em Gaza

 

Mahmoud Abbas reiterou que a única solução para evitar a escalada da violência na região é pôr fim à ocupação israelense e estabelecer um Estado palestino

9 de outubro de 2023, 21:45 h

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Mahmoud Abbas e ataques de Israel à Faixa de Gaza (Foto: Sputnik | Reuters)

 

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247 - O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, pediu nesta segunda-feira (9) que a Organização das Nações Unidas (ONU) intervenha imediatamente e interrompa a "agressão" israelense contra os palestinos.

Segundo comunicado da Wafa, agência de notícias oficial palestina, Abbas telefonou para o secretário-geral da ONU, António Guterres. "Sua Excelência enfatizou a necessidade de fornecer ajuda humanitária e médica à Faixa de Gaza, destacando a importância de uma intervenção da ONU para evitar uma catástrofe humanitária", disse a Wafa. Abbas reiterou que a única solução para evitar a escalada da violência na região é pôr fim à ocupação israelense e estabelecer um Estado palestino com Jerusalém como capital.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou um bloqueio de Gaza em meio a intensos combates entre as Forças de Defesa de Israel (IDF) e militantes do Hamas. Isso ocorre depois que o grupo palestino lançou um ataque massivo contra Israel no sábado, matando e ferindo centenas de pessoas.

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“Ordenei um cerco completo à Faixa de Gaza”, disse Gallant após uma reunião de avaliação no Comando Sul das FDI na segunda-feira. “Não haverá eletricidade, nem comida, nem combustível, tudo está fechado”, acrescentou, citado pelo Times of Israel. “Estamos a lutar contra animais humanos e a agir em conformidade”, acrescentou o ministro, aparentemente referindo-se aos militantes do Hamas que assumiram o controlo de partes de Gaza.

O principal porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, também afirmou na segunda-feira que Israel recuperou o controle de todas as cidades na fronteira de Gaza e que há pouco ou nenhum combate nas comunidades que foram invadidas por militantes do Hamas durante o ataque do fim de semana.