Abra as portas do “Pode Entrar” para o povo, Ricardo Nunes.
Por mais agilidade nos contratos da Prefeitura de São Paulo para o “Programa Pode Entrar” e mais investimento na COHAB‼️
📍CONCENTRAÇÃO:
22/11, quarta, 11h na Praça da Repúbligca
A União dos Movimentos de Moradia de São Paulo
(UMM-SP) vai colocar o povo na rua nesta quarta-feira, 22/11, às 11h, na Praça
da República, para reivindicar a melhoria e a agilidade no fluxo de medição, prestação
de contas, adequação de cronogramas e liberação de recursos para o "Pode
Entrar", programa habitacional da Secretaria Municipal de Habitação
(SEHAB).
Segundo a coordenadora do Movimento, Evaniza
Rodrigues, "a UMM já apresentou à SEHAB e COHAB, sugestões de como esse
processo poderia ser aprimorado", porém, nenhuma atitude foi tomada desde
então. Além disso, a União denuncia o sucateamento da COHAB para o
acompanhamento apropriado das obras do programa.
"Apesar dos primeiros contratos com a
prefeitura terem sido celebrados em outubro de 2022, até o momento não foi
normatizado e, por consequência, efetivado o enquadramento dos beneficiários
dos empreendimentos. Esta situação traz insegurança às famílias que participam
das obras do empreendimento sem terem a certeza de aprovação do financiamento.
Traz também instabilidade às entidades que não têm ferramentas para assegurar
essa permanência", explicou a coordenadora.
"Há uma enorme demanda organizada pelos
movimentos populares em toda a cidade que pode ser parceira do município na
busca da resolução do problema da habitação, mas para isso, é preciso que a
Prefeitura e a Sehab abram as portas para as entidades", finaliza Evaniza.
Os manifestantes também pedem que a prefeitura
reforce o valor do repasse para o novo Programa Minha Casa Minha Vida - Entidades,
do Governo Federal,
Em governos passados, a política de complementação
para o MCMV por meio de aportes feita pela Prefeitura de São Paulo foi
fundamental para a viabilização do programa na cidade. Segundo Evaniza, estes
aportes seriam destinados aos orçamentos aprovados pelo agente financeiro do
MCMV, para os empreendimentos já contratados em 2016, que agora se preparam
para inicio de obras e para as novas seleções previstas para o final deste ano.
A UMM reivindica ainda medidas imediatas para
as famílias ameaçadas de despejo em toda a cidade, além da urbanização de
favelas e regularização fundiária com participação popular.
📍CONCENTRAÇÃO:
22/11, quarta, 11h na Praça da República
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