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Palestinos recebem solidariedade incondicional em vibrante ato político na Assembleia Legislativa de São Paulo
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247 - Centenas de pessoas participaram na noite desta segunda-feira (13) de um ato público na Assembleia Legislativa de São Paulo para relembrar a Nakba (catástrofe palestina), ocorrida em 1948, e condenar o atual genocídio perpetrado pelo Estado sionista israelense contra o povo palestino.
A Nakba é uma palavra árabe que significa catástrofe, é lembrada pelos palestinos em 15 de maio, desde 1948, mas nunca foi tão importante como agora lembrar o início do projeto que transformou uma nação, que vivia há milhares de anos em sua terra, numa população refugiada e sob ocupação colonial estrangeira, submetida a um regime de apartheid e a um experimento social genocida que, nos dias de hoje, assombra o mundo em Gaza.
O ato solene “Da Nakba ao Genocídio em Gaza: 76 Anos de Colonização”, promovido pela Fepal - Federação Árabe Palestina do Brasil e pelas bancadas do PT, PCdoB e PSOL, na Assembleia Legislativa de São Paulo, junta-se às manifestações de resistência e denúncia do genocídio que já eliminou em Gaza mais de 40 mil vidas, 70% delas de mulheres e crianças.
O ato foi coordenado pelo presidente da Comissão de Relações Internacionais da Assembleia Legislativa, deputado Maurici.
Foi ampla e representativa a participação de deputados estaduais, como Beth Sahão, Monica Seixas, Simão Pedro, Eduardo Suplicy, Paulo Fiorilo, Guilherme Cortez, representação da deputada Lecy Brandão, líderes políticos, diplomatas, dirigentes de movimentos sociais, comitês de solidariedade com o povo palestino, religiosos muçulmanos das principais Mesquitas de São Paulo. O presidente da Fepal, Ualid Rabah, denunciou os crimes dos sionistas e apresentou uma Carta aberta a assinaturas de organizações políticas e movimentos sociais com um apelo a uma ampla e unitária ação solidária do povo brasileiro com o povo palestino.
O embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben, agradeceu o apoio do povo brasileiro e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela total solidariedade ao povo palestino e a condenação que fez ao genocídio perpetrado por Israel.
O jornalista José Reinaldo Carvakho, editor internacional do Brasil 247, que é também presidente do Cebrapaz - Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz, além de reafirmar a incondicional solidariedade com o povo palestino, declarou que apoia a luta em todos os planos: politico, de massas, diplomático e a resistência armada. E se somou ao clamor que se espalha por todo o movimento social no mundo pela ruptura de relações com Israel.
Soraya Misleh, em nome da frente de solidariedade aos palestinos, faz um emocionado depoimento recordando sua infância e a luta de seus pais na terra ocupada por Israel.
Socorro Gomes, em nome do Coletivo de Mulheres em solidariedade ao povo palestino, em vibrante discurso afirmou que as mulheres brasileiras não silenciarão diante dos crimes dos sionistas e farão tudo o que estiver ao seu alcance para lutar contra o genocídio, que é praticado pelo Estado sionista em simbiose com o imperialismo estadunidense.
O jornalista e escritor Breno Altman afirmou que Israel perdeu a moral e está no caminho da derrota
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