do jornal da estância
Toda vez que converso com um funcionário público e escuto as
suas preocupações, fico imaginando por que o gestor público não coloca o
funcionalismo como prioridade em seu governo.
Qualquer organização, seja ela uma prefeitura ou uma empresa
privada, é um organismo vivo que merece cuidados especiais, ou seja, não
podemos simplesmente usar e cumprir com os preceitos básicos ou com as
obrigações mínimas.
Poderíamos fazer uma comparação, um tanto infantil, com o
carro de um taxista. Seria possível imaginar que este motorista não coloque o
seu carro em primeiro lugar? Será que ele não tem consciência da importância
deste veículo para o seu trabalho?
A máquina pública não é diferente. Os funcionários públicos
são os responsáveis pela execução de cem por cento das atividades. Como podemos
esperar que uma prefeitura funcione onde os profissionais são mal remunerados,
onde não existe um plano de carreira para motivar os talentos ali presentes e
um plano de saúde extensivo à família? Não consigo imaginar um funcionário
público atendendo bem a população sabendo que ou seu filho está doente em casa
e o próximo exame da rede básica só ocorrerá dentro de 3 meses.
Será que o gestor público já se preocupou em entender a
importância per capita de um funcionário
público? A Prefeitura de São Roque tem aproximadamente vinte e oito motoristas
de ambulância. Se dividir por aproximadamente oitenta mil habitantes concluímos
que cada motorista é responsável por aproximadamente três mil moradores. Será
que dá para imaginar a falta de um destes profissionais? Este cálculo poderia
se repetir para os outros departamentos e com certeza vamos nos surpreender com
a importância per capita de cada
profissional.
Senhor Gestor, olhe com carinho para o funcionário público.
A população será a beneficiada!
Vorneis de Lucia
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