#NAMÍDIA | O jornal alemão DW destacou o estudo da UNAS sobre a contaminação na área do Cingapura e da Cohab, em Heliópolis, além das denúncias feitas por moradores e responsáveis por alunos da EMEF Péricles Eugênio, que vêm sendo realizadas nos últimos dois anos em razão do fechamento da escola.
"Foi tudo da noite por dia", reclama a dona de casa Cinthia Cristina Vieira, de 45 anos, cujos filhos, Enzo Vieira e Lauryn Vieira, de 12 e 9 anos respectivamente, estudavam na escola. "As professoras pegaram as coisas às pressas, não deu tempo de tirar nada de lá", lembra.
A mãe conta que os alunos foram transferidos para o Centro Educacional Unificados (CEU) Meninos de maneira improvisada. As salas tiveram que ser rapidamente divididas e muitas não tinham sequer ventilador. Também não havia carteiras suficientes para os estudantes e o espaço para as refeições era apertado.
O processo de adaptação foi particularmente difícil para Enzo, que tem autismo. O jovem chegou a enfrentar episódios inéditos de surtos nervosos, em meio à transição, que Cinthia considerou inadequada. "Eles estão na CEU Meninos há dois anos sem nenhum tipo de previsão de retorno", afirma.
Após tanto tempo de indefinição, a assistente administrativa Ana Paula Almeida cansou de esperar por uma resposta. Ela decidiu transferir o filho Bernardo Almeida, de 11 anos, para um colégio ainda mais distante. "As condições de estudo ficaram muito precárias", critica.
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