Promotor diz que nos próximos dias deve definir rumo da investigação sobre Metrô
DE SÃO PAULO
O promotor Luiz Fernando Rodrigues Pinto Jr. vai aguardar as explicações do Metrô e das empreiteiras vencedoras da licitação da linha 5-lilás para definir os rumos da investigação sobre a suspeita de fraude na disputa.
O inquérito do Ministério Público Estadual foi aberto duas semanas atrás, depois de a Folha revelar que conhecia, com seis meses de antecedência, os vencedores da concorrência pública.
Pinto Jr. diz que, desde então, notificou a estatal e pediu que os consórcios fossem avisados para que apresentem as suas justificativas.
O trabalho, segundo ele, envolve "uma certa dificuldade para identificar os responsáveis de cada empresa" e seus "endereços", mas ele espera receber as primeiras respostas nos próximos dias.
"Pode até ser que alguém tenha encaminhado e não tenha ainda chegado em minhas mãos", afirma. "O passo seguinte é a partir do que responderem", diz ele.
Por enquanto, ninguém foi ouvido. A partir das manifestações, a Promotoria definirá a necessidade de recolher depoimentos sobre a suspeita.
O promotor avalia que, "em tese", é possível que as obras da licitação sejam autorizadas mesmo antes do final das investigações, principalmente se houver um entendimento de que a suspeita só envolve as empreiteiras.
"Mesmo que a obra esteja executada, pronta e paga, se for constatado algum problema, elas podem ter que devolver e responder na área penal", afirma Pinto Jr.
Ele cita que "pelo lado da população, a ausência da obra prejudica a cidade", mas ressalva falar "em tese" por não saber da linha 5.
O trecho do metrô que será construído é entre a Adolfo Pinheiro e a Chácara Klabin.
A Justiça também pediu explicações à estatal e determinou a entrega dos envelopes com as propostas.
O Tribunal de Justiça informa que, além da estatal, 11 empresas serão notificadas sobre essa decisão.
O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão foi procurado, mas não quis comentar. Os demais (Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez, CR Almeida/Consbem, Heleno Fonseca/Triunfo, Mendes Júnior e Carioca/ Cetenco) não se manifestaram até a conclusão desta edição.
O inquérito do Ministério Público Estadual foi aberto duas semanas atrás, depois de a Folha revelar que conhecia, com seis meses de antecedência, os vencedores da concorrência pública.
Pinto Jr. diz que, desde então, notificou a estatal e pediu que os consórcios fossem avisados para que apresentem as suas justificativas.
O trabalho, segundo ele, envolve "uma certa dificuldade para identificar os responsáveis de cada empresa" e seus "endereços", mas ele espera receber as primeiras respostas nos próximos dias.
"Pode até ser que alguém tenha encaminhado e não tenha ainda chegado em minhas mãos", afirma. "O passo seguinte é a partir do que responderem", diz ele.
Por enquanto, ninguém foi ouvido. A partir das manifestações, a Promotoria definirá a necessidade de recolher depoimentos sobre a suspeita.
O promotor avalia que, "em tese", é possível que as obras da licitação sejam autorizadas mesmo antes do final das investigações, principalmente se houver um entendimento de que a suspeita só envolve as empreiteiras.
"Mesmo que a obra esteja executada, pronta e paga, se for constatado algum problema, elas podem ter que devolver e responder na área penal", afirma Pinto Jr.
Ele cita que "pelo lado da população, a ausência da obra prejudica a cidade", mas ressalva falar "em tese" por não saber da linha 5.
O trecho do metrô que será construído é entre a Adolfo Pinheiro e a Chácara Klabin.
A Justiça também pediu explicações à estatal e determinou a entrega dos envelopes com as propostas.
O Tribunal de Justiça informa que, além da estatal, 11 empresas serão notificadas sobre essa decisão.
O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão foi procurado, mas não quis comentar. Os demais (Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez, CR Almeida/Consbem, Heleno Fonseca/Triunfo, Mendes Júnior e Carioca/ Cetenco) não se manifestaram até a conclusão desta edição.
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