A direita brasileira tenta impor ao governo Lula e a
Dilma análises que não se sustentam como a tese da gastança feita pelo
ex-presidente. Tal mito advém das afirmações publicadas nos jornais que o
governo teria aumentado o gasto com pessoal, dado reajuste para aposentados e
para os programas sociais, especialmente o bolsa família.
A tese da gastança cai por terra, quando se verifica que
o gasto com pessoal frente ao PIB é igual a do governo tucano. A grande
diferença é que se aumentou o gasto público são os reajustes para o salário
mínimo e para os programas sociais, desta forma se agiu diferente do
ex-presidente Fernando Henrique que insultava os idosos de “vagabundos e
caipiras”.
A política de reajuste do salário mínimo significou um
reajuste de 57% em valor real de 2002 até 2010.Com isso, associado aos
crescentes repasses para o bolsa família que chegaram a mais de R$ 12 bilhões no
último ano.Para termos uma idéia do efeito destes programas na economia, o IPEA
verificou que o governo recurpera por meio de impostos quase 56% deste valor, ou
seja, quase R$ 7 bilhões. Deste modo, quanto mais o governo aumenta a renda do
brasileiro, mais ele consome, mais gira o dinheiro no comércio, mas se produz,
mais empregos se gera. Temos um circulo virtuoso, que vemos ao final deste oito
anos de governo, onde se gerou 15 milhões de empregos, ante 5 milhões do governo
tucano, e se tem a menor taxa de desemprego de todos os tempos(5,3%).
Ainda segundo o IPEA, de cada R$ 1 real aplicado no Bolsa
Família gera R$ 2,25 de renda familiar ou gera para o país, algo
como R$ 15 bilhões de renda que alimenta o consumo.Deve se lembrar que quase dez
milhões de pessoas, através do luz no campo tiveram acesso a luz, e puderam
comprar TV, geladeiras e outros equipamentos. Tudo isto estimula o consumo e
esta é grande diferença entre Lula e Fernando Henrique, o primeiro criou o
mercado de massas e permitiu ao pobre o direito de consumir e melhorar seu
padrão de vida, já o segundo o país era para meia dúzia que vivia muito bem, por
isso não aceitam que os pobres “invadam os seus espaços sagrados”, como
aeroportos, as ruas com os carros populares.
A presidente Dilma procurou refrear o consumo, sem deixar
de elevar o mínimo em quase 7%, para poder em seguida reduzir os juros e com
isso, a cada 1% de juros economizados o governo economiza R$ 10 bilhões, que
pode aumentar os investimentos, os gastos sociais e com educação e saúde,
gerando emprego e renda para os brasileiros.
Seguindo o acordo feito por Lula com os sindicatos,em
2012, o salário mínimo será de aproximadamente R$ 616, e no ano subseqüente
alcançará o valor de R$ 680 reais e em 2014 chegará a aproximadamente R$ 750.
A oposição e o demagogo de seu candidato na última eleição propunham
R$ 600 reais, mas depois deste ano não garantia a correção deste valor, assim
ele congelaria este valor, como foi a sua prática no passado. O valor proposto
por Dilma será aproximadamente R$ 150 maior ou 25%.Além disto, com a correção da
tabela do imposto de renda em 4,5% devolverá aproximadamente R$ 2 bilhões de
reais para os trabalhadores.
A mídia martela todo o santo dia que a culpa da inflação
é da gastança do governo, mais ao contrário, do que se diz em todo o mundo a
inflação aumenta, tendo em vista que o empresários buscam recuperar a sua margem
de lucro reduzida pela crise econômica, com isto aumentam preços e geram
inflação. Por isso, Dilma toma medidas corajosas para controlar a inflação,
controlar gastos, reduzir juros e economizar mais de R$ 10 bilhões, além de
poder reduzir impostos para a exportação.
Por último, gostaria de chamar a atenção sobre o mínimo
regional paulista, que é uma forma de forçar o empregador a pagar mais pelos
serviços e lembrar que o governo paulista praticamente não beneficia os
servidores públicos, pois professores ainda recebem abaixo do mínimo
paulista.
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