do jornal da estância
Os
números de casos de dengue chegaram a níveis alarmantes neste início de 2011,
em todo o País. Se compararmos com o mesmo
período do ano passado só no estado de São Paulo os casos triplicaram. Em São Roque embora se tenha uma estrutura
invejável na prevenção e no combate ao mosquito, para se ter uma idéia, o
número de notificações em 2010 foi de 43 com 20 casos confirmados. Somente nos primeiros 50 dias de 2011 tivemos
21 notificações com 4 casos a confirmar.
Fomos ouvir o Diretor de Saúde da Prefeitura, Dr. Alexandre Silveira, e
a Dra. Daniela Carolina, Chefe da Vigilância Sanitária, que falaram das ações
que estão sendo desenvolvidas em nossa cidade para que a doença não acompanhe
os níveis alarmantes do País.
JE
– Neste ano os números de casos de dengue explodiram em todo o País. No estado
de São Paulo comparando com o mesmo período de 2010 os casos triplicaram. Qual
é a situação em São Roque?
ALEXANDRE
– Tivemos alguns casos neste ano nada muito grande, pois nosso trabalho de
prevenção focado principalmente na eliminação do mosquito transmissor é
realizado há muitos anos. Sempre
contamos com o apoio da imprensa, além de contarmos com uma equipe de agentes
de controle de vetores permanente.
Oferecemos treinamento, e condições de trabalho a estas pessoas. Nossa cidade demorou dez anos para ser
declarada infestada pelo mosquito, é um longo período e isso se deve a
prevenção. Tanto a erradicação quanto a
prevenção dependem de um trabalho conjunto aonde a comunidade tem papel
fundamental.
Em
2010 durante todo o ano nós tivemos 43 notificações e 19 casos
confirmados. Em 2011 já são 21
notificações e nenhum caso confirmado embora temos 4 a confirmar.
JE
– Como tem sido a recepção da população aos agentes vetores?
ALEXANDRE
– Ainda existe resistência, principalmente na área central da cidade. Nos bairros a recepção é muito melhor. As pessoas têm medo de assaltos, golpes, e nós
pedimos que as pessoas em caso de dúvida liguem para zoonoses pelos telefones
4784-8551 ou 4784-4894.
JE
– Com o aumento de notificações, que providências estão sendo tomadas?
ALEXANDRE
– Em 2011 redobramos o cuidado para que não haja proliferação, queremos afastar
qualquer suspeita, o trabalho nao muda, em nosso cronograma os agentes voltam a
mesma casa de 3 em 3 meses, dispomos de equipamentos e pessoal treinado.
JE-
Quais as recomendações para a população em geral?
ALEXANDRE
– A população não pode se acomodar e esperar tudo do poder público, cada um
deve fazer sua parte, a palavra é prevenção.
Você não precisa esperar o agente visitar sua residência para eliminar
aquela água parada, o recipiente da chuva, pneus, garrafas e tudo aquilo que
acumula água. Se cada um fizer este
trabalho evitando o criadouro, mesmo que o doente apareça não haverá mosquito
para a transmissão. A doença para na
pessoa. É muito mais barato combater o
mosquito do que tratar o doente.
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