Adital
O Museu
Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e a Mineração Rio do Norte lançam, amanhã (18),
às 16 horas, no auditório Alexandre Rodrigues Ferreira, em Belém, o livro
"A Cultura do Barro: arte e ciência nas margens do Rio Trombetas”. O
lançamento integra a programação da 9ª
Semana Nacional de Museus do MPEG.
Fruto do trabalho desenvolvido com comunidades quilombolas na Região de Porto Trombetas, pelos educadores do Museu Goeldi, Luiz Videira, Alcemir Aires, e dos bolsistas Luiz Reis e Regina Cavalcante, que atuaram no Projeto Educação Ambiental e Patrimonial, o volume guarda nove anos de trabalho junto às comunidades Boa Vista, Lago Moura, Lago Batata e Aracuã, com ações de valorização da produção de objetos em cerâmica.
Fruto do trabalho desenvolvido com comunidades quilombolas na Região de Porto Trombetas, pelos educadores do Museu Goeldi, Luiz Videira, Alcemir Aires, e dos bolsistas Luiz Reis e Regina Cavalcante, que atuaram no Projeto Educação Ambiental e Patrimonial, o volume guarda nove anos de trabalho junto às comunidades Boa Vista, Lago Moura, Lago Batata e Aracuã, com ações de valorização da produção de objetos em cerâmica.
O livro
relata como a arte de fazer cerâmica estava morrendo naquela região, já que os
jovens acreditavam que era "coisa de índio”, e que o trabalho não era
valorizado. "Dona Zuleide”, "Dona Nazaré”, "Dona Joana”, e
"Dona Filica”, todas moradoras das comunidades continuavam a retirar o
barro na beira do rio e a produzir objetos em cerâmica, mas não de forma
profissional. Dona Zuleide, por exemplo, acredita que "seres mágicos tem
domínio sobre os recursos da floresta e é preciso pedir licença à mãe
natureza”, dona do barreiro para extrair a argila.
0 Comentários