Livia Wachowiak Junqueira, Carolina Rangel e Gisele Lobato
do Agora
do Agora
O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República,
Gilberto Carvalho, disse ontem que o governo deve aceitar a substituição
do fator previdenciário (índice que reduz o benefício de quem se
aposenta mais cedo) pela fórmula 85/95, que dá a aposentadoria integral
para quem completar, na soma do tempo de contribuição com a idade, 85
(para mulheres) ou 95 (para homens).
"Há grande possibilidade de o governo apoiar uma fórmula como a
85/95", disse Carvalho ontem, durante a festa do 1º de Maio da Força
Sindical com outras quatro centrais. "Sei que ela [presidente Dilma
Rousseff] tem simpatia pelo assunto, e nós poderemos chegar a um
acordo."
Hoje, um segurado homem com o tempo mínimo de serviço (35 anos)
consegue a aposentadoria integral com mais de 64 anos de idade. Com o
novo fator, ele poderá ter o benefício integral aos 60 anos de idade.
02/05/2011
Um terço dos mortos pela PM é desconhecido
Léo Arcoverde
do Agora
do Agora
Levantamento inédito feito pelo Agora mostra que mais de um
terço dos assassinados pela Polícia Militar em ações definidas como
confrontos são apresentados na delegacia como desconhecidos.
A reportagem analisou 67 casos (com 79 vítimas) de resistências
seguidas de morte, de 1º de janeiro de 2009 ao último dia 6, em 38 das
93 delegacias da capital.
A partir do dia 7, todas as mortes ocorridas durante os supostos
confrontos com policiais são investigadas pelo DHPP (Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa).
Entrega de estação da CPTM atrasa
Caio do Valle
do Agora
do Agora
O trem ainda vai demorar para chegar à Vila Aurora (zona norte de
SP). Estimada inicialmente para janeiro deste ano na linha 7-rubi --que
transporta 400 mil pessoas por dia útil--, a obra da estação da CPTM
(Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que atenderá o bairro
atrasou e deve ser entregue apenas no segundo semestre de 2012.
Com isso, por pelo menos mais um ano, os moradores continuarão
gastando 30 minutos em viagens de micro-ônibus só para conseguir chegar à
estação de trem mais próxima, a Jaraguá. "A perua faz uma volta muito
grande até lá", diz a universitária Letícia Soares, 23 anos.
Segundo a CPTM, o consórcio Estacon-Hersa, que venceu, há quase
dois anos, a licitação para construir a estação, "não conseguiu executar
a obra". Em novembro de 2009, a companhia constatou que o consórcio
tinha "dificuldades" para tocar o projeto, "atrasando o início e o
andamento da obra". A rescisão do contrato, no entanto, só aconteceu em
junho passado, paralisando o projeto. Os trabalhos no canteiro
recomeçaram somente em novembro.
02/05/2011
Corrida da Indy interdita marginal Tietê hoje
Marcelle Souza e Folha.com e Folha de S.Paulo
do Agora
do Agora
O trânsito deve ficar complicado durante a manhã de hoje na zona
norte de São Paulo. Isso porque a pista local da marginal Tietê ficará
interditada na altura do Anhembi para a realização da corrida da Indy,
que foi adiada para hoje por causa da forte chuva de ontem.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfico) afirma que os bloqueios
funcionarão até que todos os presentes na corrida se dispersem do local.
A largada está prevista para às 9h e, segundo a organização, a prova
deve terminar às 11h30. O evento deveria ter ocorrido ontem, mas vários
carros se envolveram em acidentes por causa da chuva --hoje deve chover
mais.
A interdição deve complicar o trânsito, já que entre a ponte das
Bandeiras e a ponte da Casa Verde os motoristas poderão usar apenas a
pista expressa da marginal, no sentido Castello Branco. Diariamente,
circula em média na via 1,2 milhão de veículos --a CET recomenda que os
motoristas evitem usá-la hoje.
Sem Lula e Dilma, 1º de Maio leva tucanos ao palco
Alckmin discursa por um minuto e recebe vaias e aplausos de sindicalistas
Aécio diz que melhorias do país não podem ser atribuídas a governo ou a partido; Dilma falta, mas envia mensagem
Alckmin discursa por um minuto e recebe vaias e aplausos de sindicalistas
Aécio diz que melhorias do país não podem ser atribuídas a governo ou a partido; Dilma falta, mas envia mensagem
| Mario Angelo/Sigmapress/Folhapress |
Senador Aécio Neves, ministro Carlos Lupi e Geraldo Alckmin na festa da Força, em SP
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
O palco que há um ano apresentou o ex-presidente Lula e a então pré-candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, como estrelas da festa pelo Dia do Trabalho foi tomado ontem por dois tucanos: o senador Aécio Neves (MG) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Eles protagonizaram o evento organizado pela Força Sindical e outras quatro centrais na capital paulista. Cerca de um milhão de pessoas participaram da festa, segundo a Polícia Militar.
O ato foi mais um passo nas investidas dos dois líderes do PSDB pela aproximação com o movimento sindical. Dilma Rousseff foi convidada para o evento, mas na última sexta-feira avisou que não iria. Lula fez o mesmo.
A presidente está com uma pneumonia leve, diagnosticada ontem.
Durante a festa, no entanto, ficou claro que os tucanos terão que trabalhar para conquistar as bases das centrais. Alckmin foi vaiado no início de seu discurso.
Ele prosseguiu e, no final, foi aplaudido. "Foi uma coisa localizada, de pouca gente. A recepção foi muito calorosa", disse após o episódio.
"CHEIRO DO POVO"
Aécio enalteceu os trabalhadores e criticou o governo. Ele ressaltou o avanço da inflação e o "processo de desindustrialização" do país. Também aproveitou para dividir com o PSDB os louros pelo crescimento econômico.
"Se o Brasil é hoje um país melhor e mais justo, isso não é obra de um governo ou de um partido. É obra dos trabalhadores que, ao longo das últimas décadas, souberam impor sua agenda", afirmou o tucano.
À imprensa, o senador ironizou a iniciativa de Dilma de privatizar a operação de alguns aeroportos. "PT, bem-vindo ao maravilhoso mundo das privatizações".
O PT e o governo foram representados pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República), e Carlos Lupi (Trabalho).
Todos minimizaram a presença da oposição no evento. "É importante que os políticos sintam de perto o cheiro do povo, valorizem o trabalhador", afirmou Carvalho.
O ministro leu uma mensagem em nome da presidente, que ressaltou a valorização do salário mínimo, o recorde na geração de empregos e o compromisso do governo em combater a inflação.
"Não permitirei em nenhuma hipótese que a inflação volte a corroer o salário do trabalhador", ressaltou a presidente no documento.
Após o ato político, houve a apresentação de artistas. Mas o evento terminou mais cedo que o previsto por conta das chuvas e de um problema com parte da estrutura do palco, que cedeu. Ninguém ficou ferido, mas alguns shows foram cancelados.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0205201102.htm
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
O palco que há um ano apresentou o ex-presidente Lula e a então pré-candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, como estrelas da festa pelo Dia do Trabalho foi tomado ontem por dois tucanos: o senador Aécio Neves (MG) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Eles protagonizaram o evento organizado pela Força Sindical e outras quatro centrais na capital paulista. Cerca de um milhão de pessoas participaram da festa, segundo a Polícia Militar.
O ato foi mais um passo nas investidas dos dois líderes do PSDB pela aproximação com o movimento sindical. Dilma Rousseff foi convidada para o evento, mas na última sexta-feira avisou que não iria. Lula fez o mesmo.
A presidente está com uma pneumonia leve, diagnosticada ontem.
Durante a festa, no entanto, ficou claro que os tucanos terão que trabalhar para conquistar as bases das centrais. Alckmin foi vaiado no início de seu discurso.
Ele prosseguiu e, no final, foi aplaudido. "Foi uma coisa localizada, de pouca gente. A recepção foi muito calorosa", disse após o episódio.
"CHEIRO DO POVO"
Aécio enalteceu os trabalhadores e criticou o governo. Ele ressaltou o avanço da inflação e o "processo de desindustrialização" do país. Também aproveitou para dividir com o PSDB os louros pelo crescimento econômico.
"Se o Brasil é hoje um país melhor e mais justo, isso não é obra de um governo ou de um partido. É obra dos trabalhadores que, ao longo das últimas décadas, souberam impor sua agenda", afirmou o tucano.
À imprensa, o senador ironizou a iniciativa de Dilma de privatizar a operação de alguns aeroportos. "PT, bem-vindo ao maravilhoso mundo das privatizações".
O PT e o governo foram representados pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República), e Carlos Lupi (Trabalho).
Todos minimizaram a presença da oposição no evento. "É importante que os políticos sintam de perto o cheiro do povo, valorizem o trabalhador", afirmou Carvalho.
O ministro leu uma mensagem em nome da presidente, que ressaltou a valorização do salário mínimo, o recorde na geração de empregos e o compromisso do governo em combater a inflação.
"Não permitirei em nenhuma hipótese que a inflação volte a corroer o salário do trabalhador", ressaltou a presidente no documento.
Após o ato político, houve a apresentação de artistas. Mas o evento terminou mais cedo que o previsto por conta das chuvas e de um problema com parte da estrutura do palco, que cedeu. Ninguém ficou ferido, mas alguns shows foram cancelados.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0205201102.htm
Apoiado por Aécio, Alckmin admite crise no tucanato
Governador diz que há "grande esforço" para fragilizar o PSDB, mas que partido sairá fortalecido do episódio
No sábado, presidente da sigla atacou Kassab em nota e foi criticado por senador do grupo de José Serra via Twitter
DE SÃO PAULO
Apoiado pelo senador Aécio Neves (MG) e o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), o governador Geraldo Alckmin admitiu ontem que o PSDB vive uma crise, mas fez questão de ressaltar que o partido sairá "fortalecido" do episódio.
"Há um grande esforço para fragilizar o PSDB, mas acho que ele vai se fortalecer. Liderança política se fortalece na adversidade", afirmou
Alckmin falou sobre a legenda -abatida por disputas internas- durante evento sindical em comemoração ao Dia do Trabalho.
Ele chegou ao ato ao lado do senador Aécio Neves (MG), que fez questão de elogiar o governador paulista - "um dos mais bem avaliados do país"- e criticar o partido que será fundado pelo prefeito Gilberto Kassab, o PSD, detonador da crise tucana.
Questionado se o prefeito é hoje aliado ou adversário dos tucanos, Aécio disse: "Eu ainda não descobri. Respeito o Kassab, mas esse partido [o PSD] nasce sem identidade".
Na última sexta-feira foi Sergio Guerra quem saiu em defesa de Alckmin, em nota oficial. O texto evidenciou divergências na cúpula do partido e irritou aliados do ex-governador José Serra, padrinho político de Kassab.
"O presidente do PSDB emerge de um longo mutismo com disposição de combate. Contra o PT? Não. Contra um aliado: Kassab", escreveu em seu Twitter o senador Aloysio Nunes (SP).
A crise do PSDB estourou em março, no diretório paulistano da sigla com a debandada de seis vereadores da capital paulista.
Todos os dissidentes são aliados do prefeito Gilberto Kassab, que, com o PSD, quer fazer um sucessor em 2012 e concorrer, em 2014, ao governo do Estado. Eles apoiam o prefeito desde 2008, quando Kassab derrotou Alckmin na eleição à Prefeitura, com o apoio de Serra.
(DANIELA LIMA e VERA MAGALHÃES)
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0205201106.htm
PSD de Kassab é oposição, afirma presidente do PT
Falcão defende candidatura própria em SP, em 2012, sem apoio de novo partido
Petista insinua que nova sigla do prefeito deve servir para lançar candidatura municipal de Serra no próximo ano
CATIA SEABRA
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
Com a tarefa de montagem de palanques para a corrida municipal do ano que vem, o novo presidente do PT, deputado Rui Falcão (SP), afirma que o partido lançará candidato à Prefeitura de São Paulo e afasta a chance de aliança com o PSD, recém-criado por Gilberto Kassab.
Apesar de o partido nascer com as bênçãos do governo Dilma Rousseff, Falcão diz que, em São Paulo, o PT está na oposição ao governo Kassab. "Há uma contradição", disse o petista.
Segundo ele, a política praticada pelo prefeito, ex-DEM, é "totalmente contraditória não só com o que o PT defende, mas com o que ele propôs na campanha".
"Não há um hospital em andamento, dez corredores não se realizaram, a população ficou lá abandonada nas enchentes", ataca.
Ao apresentar proposta de resolução política ao PT durante encontro do Diretório Nacional, no fim de semana, Falcão chegou a incluir uma ironia ao PSD, afirmando Kassab disse que a sigla "não era de centro, nem de direita, nem de esquerda". O trecho, porém, foi suprimido.
Insistindo que o PSD "ainda não se materializou", Falcão aposta ainda no apoio do ex-democrata à candidatura do ex-governador José Serra (PSDB) no ano que vem.
"Se existe alguma possibilidade de convergência entre o PSD, se materializando, o DEM e, eventualmente, até o PSDB em São Paulo, é a candidatura do Serra. Há quem diga até que o PSD poderia ser uma via alternativa para o ex-governador caso o PSDB não lhe assegure legenda."
CANDIDATO PRÓPRIO
O petista descarta hoje a hipótese de aliança com o deputado Gabriel Chalita (PSB) caso ele se filie ao PMDB para disputar a prefeitura.
Falcão afirmou que o PT terá candidato. "Respeitamos a dinâmica dos diretórios. A disposição do diretório municipal é que o PT construa uma candidatura própria em São Paulo."
Apesar de reconhecer a influência do ex-presidente Lula, Falcão diz que a escolha sobre candidato cabe ao partido. Ele afirma que nunca ouviu de Lula que o ministro Fernando Haddad (Educação) é seu candidato.
Ligado ao ex-ministro José Dirceu, Falcão assumiu a presidência do PT na sexta-feira passada, após José Eduardo Dutra renunciar por motivos de saúde.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0205201107.htm
Governador diz que há "grande esforço" para fragilizar o PSDB, mas que partido sairá fortalecido do episódio
No sábado, presidente da sigla atacou Kassab em nota e foi criticado por senador do grupo de José Serra via Twitter
DE SÃO PAULO
Apoiado pelo senador Aécio Neves (MG) e o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), o governador Geraldo Alckmin admitiu ontem que o PSDB vive uma crise, mas fez questão de ressaltar que o partido sairá "fortalecido" do episódio.
"Há um grande esforço para fragilizar o PSDB, mas acho que ele vai se fortalecer. Liderança política se fortalece na adversidade", afirmou
Alckmin falou sobre a legenda -abatida por disputas internas- durante evento sindical em comemoração ao Dia do Trabalho.
Ele chegou ao ato ao lado do senador Aécio Neves (MG), que fez questão de elogiar o governador paulista - "um dos mais bem avaliados do país"- e criticar o partido que será fundado pelo prefeito Gilberto Kassab, o PSD, detonador da crise tucana.
Questionado se o prefeito é hoje aliado ou adversário dos tucanos, Aécio disse: "Eu ainda não descobri. Respeito o Kassab, mas esse partido [o PSD] nasce sem identidade".
Na última sexta-feira foi Sergio Guerra quem saiu em defesa de Alckmin, em nota oficial. O texto evidenciou divergências na cúpula do partido e irritou aliados do ex-governador José Serra, padrinho político de Kassab.
"O presidente do PSDB emerge de um longo mutismo com disposição de combate. Contra o PT? Não. Contra um aliado: Kassab", escreveu em seu Twitter o senador Aloysio Nunes (SP).
A crise do PSDB estourou em março, no diretório paulistano da sigla com a debandada de seis vereadores da capital paulista.
Todos os dissidentes são aliados do prefeito Gilberto Kassab, que, com o PSD, quer fazer um sucessor em 2012 e concorrer, em 2014, ao governo do Estado. Eles apoiam o prefeito desde 2008, quando Kassab derrotou Alckmin na eleição à Prefeitura, com o apoio de Serra.
(DANIELA LIMA e VERA MAGALHÃES)
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0205201106.htm
PSD de Kassab é oposição, afirma presidente do PT
Falcão defende candidatura própria em SP, em 2012, sem apoio de novo partido
Petista insinua que nova sigla do prefeito deve servir para lançar candidatura municipal de Serra no próximo ano
CATIA SEABRA
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
Com a tarefa de montagem de palanques para a corrida municipal do ano que vem, o novo presidente do PT, deputado Rui Falcão (SP), afirma que o partido lançará candidato à Prefeitura de São Paulo e afasta a chance de aliança com o PSD, recém-criado por Gilberto Kassab.
Apesar de o partido nascer com as bênçãos do governo Dilma Rousseff, Falcão diz que, em São Paulo, o PT está na oposição ao governo Kassab. "Há uma contradição", disse o petista.
Segundo ele, a política praticada pelo prefeito, ex-DEM, é "totalmente contraditória não só com o que o PT defende, mas com o que ele propôs na campanha".
"Não há um hospital em andamento, dez corredores não se realizaram, a população ficou lá abandonada nas enchentes", ataca.
Ao apresentar proposta de resolução política ao PT durante encontro do Diretório Nacional, no fim de semana, Falcão chegou a incluir uma ironia ao PSD, afirmando Kassab disse que a sigla "não era de centro, nem de direita, nem de esquerda". O trecho, porém, foi suprimido.
Insistindo que o PSD "ainda não se materializou", Falcão aposta ainda no apoio do ex-democrata à candidatura do ex-governador José Serra (PSDB) no ano que vem.
"Se existe alguma possibilidade de convergência entre o PSD, se materializando, o DEM e, eventualmente, até o PSDB em São Paulo, é a candidatura do Serra. Há quem diga até que o PSD poderia ser uma via alternativa para o ex-governador caso o PSDB não lhe assegure legenda."
CANDIDATO PRÓPRIO
O petista descarta hoje a hipótese de aliança com o deputado Gabriel Chalita (PSB) caso ele se filie ao PMDB para disputar a prefeitura.
Falcão afirmou que o PT terá candidato. "Respeitamos a dinâmica dos diretórios. A disposição do diretório municipal é que o PT construa uma candidatura própria em São Paulo."
Apesar de reconhecer a influência do ex-presidente Lula, Falcão diz que a escolha sobre candidato cabe ao partido. Ele afirma que nunca ouviu de Lula que o ministro Fernando Haddad (Educação) é seu candidato.
Ligado ao ex-ministro José Dirceu, Falcão assumiu a presidência do PT na sexta-feira passada, após José Eduardo Dutra renunciar por motivos de saúde.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0205201107.htm
Trabalhadores celebram dia com desemprego em baixa e crescimento da massa salarial
Por: Wellton Máximo, da Agência Brasil
Publicado em 01/05/2011, 11:40
Última atualização às 11:57
Brasília – Os trabalhadores comemoram o seu dia em meio a um
cenário de aumento da massa salarial e queda do desemprego. Uma
preocupação, no entanto, pode pôr em xeque a perspectiva de aumento no
poder aquisitivo: a alta da inflação.
Em março, o desemprego atingiu os menores níveis da história para o
mês: 6,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioecômicos (Dieese), que usa outra metodologia, a taxa foi de
11,2% – menor nível para o mês desde 2001.
Se o desemprego está em queda, os trabalhadores começaram 2011
ganhando mais, em média. A massa salarial, segundo o IBGE, encerrou
março em R$ 35,052 bilhões, com alta real (descontada a inflação) de
6,7% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Esse processo dá continuidade às conquistas do ano passado, quando
88,7% das categorias profissionais conseguiram não apenas repor as
perdas com a inflação, como obtiveram ganhos adicionais, de acordo com o
Dieese.
Para os próximos meses, no entanto, o cenário parece menos
favorável. A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
atingiu 0,79% em março e acumula 6,30% em 12 meses, próximo ao teto da
meta estabelecida pela equipe econômica do governo, que é 6,5%.
Apesar disso, o coordenador de Relações Sindicais do Dieese, José
Silvestre, não acredita que os trabalhadores terão perdas aquisitivas
generalizadas em 2011. Ele reconhece que as perspectivas não são menos
positivas que em 2010, mas não acredita que a alta dos preços esteja
fora de controle. “Existe, de fato, um aumento da inflação neste ano,
mas isso está muito mais relacionado a fatores externos, como alimentos e
combustíveis, do que ao aquecimento da demanda”, diz.
Sobre o risco de as categorias não conseguirem repor as perdas com a
inflação neste ano, o coordenador admite que menos trabalhadores
obterão ganhos reais nas negociações. Ele, no entanto, avalia que boa
parte das categorias continuará a conquistar reajustes reais em 2011. “O
cenário não é idêntico ao de 2010, mas ainda é positivo. A economia
continua crescendo e diversas categorias conseguirão aumentos acima da
inflação nas negociações sindicais”, declara.
Segundo Silvestre, 15% das categorias profissionais conquistaram
reajustes reais (acima da inflação) superiores a 3% no ano passado,
contra 5% em 2009 e 4% em 2008. “Em 2011, muito provavelmente essa
proporção não vai se repetir, mas os ganhos reais continuarão”,
ressalta.
Na Europa, protestos contra crise e baixos salários predominam em manifestações
Publicado em 01/05/2011, 19:37
Última atualização às 19:37
São Paulo - O 1º de Maio foi lembrado em vários
países de todos os continentes e as melhoras nas condições salariais foi
a principal reivindicação da maioria das menifestações, especialmente
na Europa, onde vários países vivem momentos de crise.
Na Espanha, onde o desemprego bate nos 20% da população economicamente ativa, foram cerca de 80 manifestações em todo o país.
Manifestações contra as medidas de austeridade
baixadas pelos governos, que exigem que os trabalhadores paguem a conta
da crise financeira, fez milhares de pessoas saírem às ruas em Portugal,
na França e na Grécia.
Na capital alemã, Berlim, sindicalistas
alertaram para a iminente queda dos salários, por conta de medidas de
contenção anunciadas pelas empresas e pelo governo.
Rússia e Bélgica também tiveram manifestações. A
exceção foi a Polônia, onde o 1º de Maio acabou dando lugar às
homenagens pela beatificação do papa João Paulo 2º pelo Vaticano.
Disque-enrolação
População precisa ter paciência para ter as solicitações atendidas pelos serviços de disque-dengue e tapa-buracos; BOM DIA fez denúncias e, 24 dias depois, nenhum dos problemas foi resolvido
!
Proprietário visita imóvel que está para alugar com piscina cheia de água suja
Luciano Moura
Agência BOM DIA
Agência BOM DIA
Mesmo com morte por dengue hemorrágica registrada semana passada,
dois casos da doença do tipo 4 e inúmeros processos de indenização por
buracos, os serviços de disque-dengue e disque-tapa-buraco da Prefeitura de Rio Preto pecam pela falta de agilidade.
O BOM DIA denunciou no dia 8, por meio do telefone (17) 3212-1202,
às 14h, um buraco na rua João Tajara da Silva com a avenida Loft João
Bassitt, no bairro São Marcos. Sem fornecer número de protocolo, a
atendente que se identificou como Tânia disse que a queixa seria
repassada para o fiscal do setor e não havia prazo para solucionar o
problema.
Até a noite de domingo (1), o buraco não havia sido tapado. A
cratera existe há pelo menos um ano, acumula água parada e fica próxima a
outro buraco que foi alvo de ação onde a prefeitura foi condenada pelo Tribunal de Justiça, na semana passada, a pagar indenização de R$ 5,4 mil ao
motorista Alexandre Antolini.
“Esses buracos são perigosos aos motoristas. Semana passada uma
criança de bicicleta não viu a cratera e se machucou. A prefeitura não
toma nenhuma providência”, afirma a vendedora Carla Cristina Alves
Soares, 33 anos, que mora noSão Marcos.
O BOM DIA denunciou outros dois buracos na última terça-feira. A
primeira queixa foi de uma cratera na rua Paschoal de Crecenzo, no
bairro Itapema, próximo ao número 1300. “O movimento de carro nessa rua é
intenso por causa da creche . Antes era um buraco pequeno e agora está
enorme”, afirma Edimar Antônio Alcantra Feliciano.
A outra denúncia foi de um buraco na avenida Ernani Pires
Domingues, na altura do número 360, no Jardim Residencial Vale do Sol.
Pela demora da prefeitura em resolver o problema que se entende há três
meses, a cratera foi tapada com cimento pelos moradores, que já tinham
ligado há mais de um mês para o disque-tapa-buraco.
Disque-dengue
Disque-dengue
Apesar da dengue ser o principal problema na saúde pública, com uma
morte por dengue hemorrágica e 346 casos já registrados este ano, sem
contar o histórico de epidemia no ano passado, com 24.198 casos e 12
mortes, o disque-dengue também deixa a desejar.
Há 21 dias o BOM DIA vez uma denúncia, às 14h30, de um imóvel
onde funcionava um depósito de bebidas entre a avenida Percy Gandini e a
rua Odilon Amadeu, na Vila Toninho, por causa de possíveis criadouros
do mosquito Aedes aegypti. A queixa feita através do 0800-770-5870
gerou o protocolo de atendimento de número 818. A atendente que se
identificou como Fabiana disse que no prazo de 10 dias úteis os agentes
de saúde visitariam o local.

Motorista passa pelo buraco na rua João Tajara da Silva, que foi
denunciado pela disque-tapa-buraco no dia 8 de abril.
(Foto: Milena Aurea/Agência BOM DIA)
Motorista passa pelo buraco na rua João Tajara da Silva, que foi
denunciado pela disque-tapa-buraco no dia 8 de abril.
(Foto: Milena Aurea/Agência BOM DIA)
O BOM DIA retornou ontem, depois de quatro dias do vencimento do
prazo, e no imóvel ainda há recipientes com água parada, como copo de
liquidificador, pote de manteiga, garrafas e vaso sanitário. A falta de agilidade não é exclusividade apenas nas denúncias feitas pelo BOM
DIA
A advogada Fernanda Isaac, 30, moradora do bairro Boa Vista, ligou
por três vezes se queixando de uma casa ao lado da sua, na rua Ivete
Gabriel Atique. O imóvel está para alugar e tem uma piscina cheia de
água. “Há dois meses estou lutando para que essa piscina seja limpa.”
O proprietário do imóvel que não quis ter o nome divulgado afirmou
que joga cloro toda semana na água da piscina. O BOM DIA questionou a
prefeitura, sexta-feira, sobre a demora para atender denúncias do
disque-dengue, mas não obteve retorno até domingo.
No sábado o BOM DIA voltou a questionar sobre os problemas do
disque-dengue e do disque-tapa-buracos, mas a assessoria de imprensa da
prefeitura não encontrou nenhum responsável até o fechamento da
reportagem, ontem, às 19h30, para falar sobre as denúncias. O secretário
de Serviços Gerais, Paulo Pauléra, responsável pelo
disque-tapa-buraco, também não atendeu as ligações feitas ao seu
celular.
Vale tudo para se livrar dos buracos
Com a quantidade de buracos espalhados pelas ruas e avenidas de Rio
Preto e a demora do disque-tapa-buracos, os moradores estão
pressionando o prefeito Valdomiro Lopes pelo Twitter e colocando a mão
na massa, ou melhor, cimento nos crateras.
Um buraco na avenida Ernani Pires Domingues, no Jardim Residencial
Vale do Sol, foi tapado com cimento por um morador, que não quis ser
identificado. “Já ligamos várias vezes na prefeitura e nenhuma
providência foi tomada. Então um vizinho resolveu nosso problema”, diz a
moradora Ana Paula da Silva, 39 anos.
O mesmo aconteceu no cruzamento das avenidas Arthur Nonato com
General Glicério, na Vila São Pedro. Os moradores irritados com a demora
da prefeitura colocaram a mão na massa e taparam a cratera. “Esse
buraco já foi tapado por mais de cinco vezes e em dois dias já começa a
minar água”, diz a comerciante Maria Inês Pina, 54 anos.
A assessoria de imprensa da prefeitura informou que na sexta-feira o
buraco no cruzamento das avenidas foi tapado com massa asfáltica pela
Secretaria de Serviços Gerais.
no disque-dengue no dia 11 de abril (Foto: Milena Aurea/Agência BOM DIA)
Via Twitter
Além de tapar buracos, o que não é permitido por lei, os moradores estão emparedando o prefeito via Twitter (www.twitter.com/valdomirolopes)
sobre a qualidade da operação tapa-buraco. O autônomo Marcos Rogério
Firmino, 29 anos, pediu para o prefeito ver o serviço de tapa-buraco
malfeito na rua Rubião Júnior. “Deixei o recado no twitter dele no dia 6
e no dia seguinte ele respondeu dizendo que tinha determinado melhora
na qualidade do trabalho e mais fiscalização nos serviços”, diz Marcos.
Apesar da rapidez na resposta via Twitter, o buraco demorou para
ser tapado. “O buraco só foi tapado depois de 20 dias’, afirma o
autônomo.
Investigação
O promotor de Justiça Sérgio Clementino está investigando a
qualidade e a durabilidade do serviço de tapa-buracos realizado em Rio
Preto. A prefeitura foi notificada no dia 19 e o prazo para a
explicação de como o trabalho está sendo executado na cidade vence nesta
semana. Se for necessário, o Ministério Público irá convocar o
secretário de Obras, Luiz Calças, e pedir perícia nos locais onde foram
tapados os buracos.
600 é o número de buracos que são tapados por dia em Rio Preto.
Desses, 10% tem de ser refeito porque o material usado é de baixa
qualidade.
Telefones para denúncias
A Secretaria de Serviços Gerais disponibiliza o número 3212-1202
para que a população peça o serviço de tapa-buracos. De acordo com
assessoria de imprensa da prefeitura são 80 ligações recebidas por dia.
Já a Secretaria de Saúde disponibilizou o 0800-770-5870 para moradores
que queiram denunciar imóveis com possíveis criadouros do mosquito Aedes
aegypti, transmissor da dengue
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