- Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - Os trabalhadores do Metrô de São Paulo vão decidir no final da tarde de hoje (31), em assembleia na sede do sindicato da categoria, se entram em greve a partir da meia-noite de amanhã (1º).
Na manhã de hoje (31), os trabalhadores se reuniram com a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e rejeitaram a proposta oferecida pela empresa, classificando-a como “inaceitável”.
Em sua página na internet, o Sindicato dos Metroviários informou que o Metrô propôs reajuste de 6,39% para os salários e o vale-refeição, além de R$ 120 para o vale-alimentação. Os trabalhadores pedem recomposição salarial de 10,79% e de 13,90% para o vale-refeição. Eles também querem que o valor da cesta básica e do vale-alimentação passe para R$ 311,09, equiparação salarial, plano de carreira e anistia aos demitidos.
“A categoria está em negociação com o Metrô desde 5 de maio. Mesmo assim, o governo insiste em não reconhecer as necessidades dos trabalhadores e da melhoria das condições do transporte público metroviário”, diz o sindicato, em seu site.
Em nota divulgada na noite de ontem (30), o Metrô informou que continuará negociando com os sindicatos e que, caso a greve seja deflagrada, acionará o Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente a Situações de Emergência (Paese) para tentar reduzir os transtornos que serão causados aos seus 3,7 milhões de usuários.
Os trabalhadores dos trens metropolitanos também ameaçam entrar em greve amanhã (31). Uma tentativa de acordo está sendo feita neste momento entre os sindicatos dos ferroviários e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Segundo a companhia, cerca de 2,12 milhões de pessoas são transportadas diariamente em seus mais de 260 quilômetros de linha.
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