Guilherme Balza
Do UOL Notícias
Em Guarulhos (SP)
Demétrio Vilagra (PT), vice-prefeito de Campinas (SP), foi preso nesta quinta-feira (26) ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos (SP). Ele é acusado pelo Ministério Público de chefiar um esquema amplo de fraudes em contratos públicos e teve a prisão decretada na última sexta-feira (20) pela 3ª Vara Criminal de Campinas. Considerado foragido, Vilagra estava em férias na Espanha.
Ao desembarcar --fora da área de embarque dos passageiros, evitando, de início, o assédio da imprensa --, Vilagra foi acompanhado por promotores, pelo chefe da Polícia Federal em Cumbica, delegado Wagner Castilho, e pelo chefe da Polícia Civil em Cumbica, o delegado Roveraldo Battaglini. Ele está a caminho de Campinas, onde ficará detido no anexo do 2º DP (Distrito Policial), seguno o delegado Battaglini.
Em uma conversa rápida e tumultuada com os repórteres, Vilagra resumiu: "Neste momento, estou sob segredo de Justiça". Indagado sobre eventual participação no esquema investigado, respondeu: "nunca me envolvi com isso".
Um relatório do Ministério Público aponta Vilagra como “um dos principais componentes” da suposta “ organização criminosa” que favorecia empresas em contratos públicos em troca de propina. Vilagra se afastou da presidência do Ceasa (Central de Abastecimento de Campinas), após as acusações. Pelo menos 11 pessoas foram presas.
O mesmo relatório indica a primeira-dama, Rosely Nassim Jorge Santos, chefe do gabinete do prefeito de Campinas (SP), Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), como “responsável pela idealização e criação do esquema criminoso” que agia em supostas fraudes em contratos públicos.
As investigações do Ministério Público sobre a suposta organização criminosa começaram no ano passado pela Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento) de Campinas --empresa de economia mista, cujo acionista majoritário é a prefeitura.
Além do vice-prefeito e da primeira-dama, dois dos secretários mais próximos do prefeito, Francisco de Lagos (Comunicação) e Carlos Henrique Pinto (Segurança), tiveram mandados de prisão expedidos em seus nomes e são considerados foragidos pela Justiça. Ambos foram exonerados nesta terça-feira (24).
As denúncias de fraude em contratos foram confirmadas em depoimento ao Ministério Público por meio da delação premiada pelo ex-presidente da Sanasa, Luiz Augusto de Aquino --que foi amigo de infância do prefeito Dr. Hélio e presidiu a Sanasa de 2005 a 2008.
O relatório do Ministério Público diz que “Aquino foi sucedido na organização criminosa pelo vice-prefeito Vilagra”.
Três empresários que estavam presos após uma operação contra supostas fraudes em contratos públicos em Campinas (cidade a 93 km de São Paulo) foram libertados na noite desta quarta-feira (25) por decisão da Justiça.
O pedido de revogação das três prisões foi feita pelo Ministério Público após tomar o depoimento deles nesta quarta-feira à tarde. Dois deles confirmaram as denúncias de corrupção na administração municipal.
Agora, apenas duas pessoas continuam presas e outros nove estão foragidos. Ontem, outros seis empresários foram libertados depois de serem ouvidos pelos promotores e passarem cinco dias na cadeia.
A primeira-dama obteve um habeas corpus, em caráter liminar, no dia 9 de maio no Tribunal de Justiça que impede que ela seja presa. Ela nega as acusações.
Nesta quarta-feira (25), a Justiça negou o pedido do vereador Valdir Terrazan (PSDB) feito na terça para que o prefeito de seja afastado de seu cargo durante as investigações da Comissão Processante - aberta na segunda-feira (23) na Câmara Municipal. A comissão pode resultar em impeachment do prefeito.
O diretório do PT de Campinas divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira (25) em que defende o vice das acusações.
LEIA MAIS SOBRE O CASO
A 15ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu nesta quinta-feira (26) habeas corpus para três acusados de envolvimento em fraudes na prefeitura de Campinas (93 quilômetros de São Paulo). Os acusados estariam envolvidos em organização criminosa para desvio de recursos públicos, corrupção e fraudes em licitações da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) na cidade.Em uma conversa rápida e tumultuada com os repórteres, Vilagra resumiu: "Neste momento, estou sob segredo de Justiça". Indagado sobre eventual participação no esquema investigado, respondeu: "nunca me envolvi com isso".
Um relatório do Ministério Público aponta Vilagra como “um dos principais componentes” da suposta “ organização criminosa” que favorecia empresas em contratos públicos em troca de propina. Vilagra se afastou da presidência do Ceasa (Central de Abastecimento de Campinas), após as acusações. Pelo menos 11 pessoas foram presas.
O mesmo relatório indica a primeira-dama, Rosely Nassim Jorge Santos, chefe do gabinete do prefeito de Campinas (SP), Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT), como “responsável pela idealização e criação do esquema criminoso” que agia em supostas fraudes em contratos públicos.
As investigações do Ministério Público sobre a suposta organização criminosa começaram no ano passado pela Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento) de Campinas --empresa de economia mista, cujo acionista majoritário é a prefeitura.
Além do vice-prefeito e da primeira-dama, dois dos secretários mais próximos do prefeito, Francisco de Lagos (Comunicação) e Carlos Henrique Pinto (Segurança), tiveram mandados de prisão expedidos em seus nomes e são considerados foragidos pela Justiça. Ambos foram exonerados nesta terça-feira (24).
As denúncias de fraude em contratos foram confirmadas em depoimento ao Ministério Público por meio da delação premiada pelo ex-presidente da Sanasa, Luiz Augusto de Aquino --que foi amigo de infância do prefeito Dr. Hélio e presidiu a Sanasa de 2005 a 2008.
O relatório do Ministério Público diz que “Aquino foi sucedido na organização criminosa pelo vice-prefeito Vilagra”.
Três empresários que estavam presos após uma operação contra supostas fraudes em contratos públicos em Campinas (cidade a 93 km de São Paulo) foram libertados na noite desta quarta-feira (25) por decisão da Justiça.
O pedido de revogação das três prisões foi feita pelo Ministério Público após tomar o depoimento deles nesta quarta-feira à tarde. Dois deles confirmaram as denúncias de corrupção na administração municipal.
Agora, apenas duas pessoas continuam presas e outros nove estão foragidos. Ontem, outros seis empresários foram libertados depois de serem ouvidos pelos promotores e passarem cinco dias na cadeia.
A primeira-dama obteve um habeas corpus, em caráter liminar, no dia 9 de maio no Tribunal de Justiça que impede que ela seja presa. Ela nega as acusações.
Nesta quarta-feira (25), a Justiça negou o pedido do vereador Valdir Terrazan (PSDB) feito na terça para que o prefeito de seja afastado de seu cargo durante as investigações da Comissão Processante - aberta na segunda-feira (23) na Câmara Municipal. A comissão pode resultar em impeachment do prefeito.
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