O Estadão de hoje e ontem trás informação que a revelação
sobre a corrupção no ministério dos transportes foi feita a partir de denúncias de empresários
ao Palácio do Planalto. Por isso, a rapidez da presidente em afastar os
envolvidos e apurar as fraudes. Esta atitude merece aplausos, mas a mesma
rapidez precisa chegar a terra dos intrépidos Bandeirantes, que dorme em berço
esplendido.
O PSDB age diferente, as denúncias da máfia do jaleco branco
remotam a 1998, ou seja, a mais de 13 anos se sabia do esquema e ele foi
empurrado para baixo do tapete. Ou seja, o s secretários de saúde e os
governadores Mário Covas, Alckmin e Serra foram coniventes e protegeram os
denunciados. Mais absurdo é pensar que desde de 2008, várias empresas como a
Unihelth, são nvestigadas pelo Ministério Público, e
somente agora o contrato em Sorocaba foi cancelado. Mas a imprensa não divulga nenhuma
linha sobre os demais contratos em outros hospitais, visto que o próprio
Ministério Público menciona 11 hospitais. Como vemos o Ministério Público e o
governo do Estado, são muito "ágeis" nesta investigação que na verdade apura a ação da máfia dos parasitas da saúde.
Para o cúmulo do absurdo, o governador Alckmin diz que sabia
com antecedência do esquema, ou seja, como ele não tomou providência e não
cancelou os contratos? Será que estas empresas não são ligadas a políticos
importantes para ficarem sem punição durante tanto tempo? Vale lembrar que o
prefeito de Sorocaba, Victor Lippi, no momento da prisão dos integrantes deste
esquema, defendeu-os com unhas e dentes. Por que será?
Estas perguntas precisam ser respondidas para que a
impunidade não permaneça.
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