Procuradoria
Eleitoral diz que Peixoto, acusado de oferecer vantagens a eleitores em 2008,
estaria se ocultando da Justiça
Fausto Macedo, de O
Estado de S.Paulo
A Procuradoria Regional
Eleitoral requereu a prisão preventiva do prefeito de Taubaté (SP), Roberto
Peixoto (PMDB), que estaria se ocultando para não ser citado em investigação na
qual é acusado por corrupção eleitoral. No pedido ao Tribunal Regional Eleitoral
(TRE), o procurador Pedro Barbosa Pereira Neto argumenta que o peemedebista
dificulta "a instrução criminal e a aplicação da lei".
Peixoto é alvo da Operação
Urupês, da Polícia Federal. Em 21 de junho ele e a mulher, Luciana Flores,
foram presos por ordem do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3). Após
3 dias de custódia em celas da PF o casal foi libertado em decisão do Superior
Tribunal de Justiça (STJ).
O inquérito da PF aponta
suposto envolvimento do peemedebista em um esquema de corrupção, desvio de
verbas federais destinadas a programas de ensino e saúde e lavagem de dinheiro.
Paralelamente à devassa que a
PF promove na gestão Peixoto, ele é investigado por crime eleitoral. Na
campanha de 2008 ele teria conquistado votos por meio de promessas de vantagens
a eleitores.
Segundo a procuradoria, ele
seguidamente se esquiva da citação para apresentar sua defesa. Certidão do
oficial de Justiça Lauro Mazzi Neto juntada aos autos comunica sobre
"diversas diligências infrutíferas" para localizar o prefeito.
Na residência de Peixoto, o
oficial foi informado de "que o prefeito não poderia ser encontrado, pois
andava sumido em razão das coisas que andavam falando por aí". No gabinete
do Palácio do Bom Conselho, sede do executivo municipal, a secretária, Lívia,
disse ao oficial "que o prefeito é difícil de ser encontrado".
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