Prazo de 60 dias dado pelo governador Alckmin para o diagnóstico já venceu
Marcelo Andrade
marcelo.andrade@jcruzeiro.com.br
O interventor do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), Luís Cláudio de Azevedo Silva, irá prestar esclarecimentos hoje, às 13h30, à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) sobre a atual situação da unidade, bem como o detalhamento do diagnóstico já realizado ao longo de 60 dias, prazo estabelecido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para que realizasse uma auditoria e apontasse as necessidades que envolvem a questão assistencial e administrativa do complexo hospitalar. Silva deveria prestar depoimento na terça-feira da semana passada, mas, sob alegação de compromissos particulares desmarcou na véspera do encontro.
Ontem, entretanto, a Secretária de Saúde do Estado confirmou a presença hoje do interventor à Alesp. No último dia 9, Luís Cláudio de Azevedo Silva esteve no Legislativo sorocabano, quando na ocasião afirmou que o "CHS está doente" e reconheceu que faltam médicos, materiais para procedimentos, medicamentos e que há funcionários que chegam, passam o cartão de ponto e, imediatamente, vão para a rua. Disse ainda naquela ocasião, que parte dos problemas seriam, resolvidos nos próximos dias. Apesar disso, os problemas continuam, conforme demonstram reportagem publicadas pela imprensa, como no dia 13, quando o Cruzeiro do Sul demonstrou que uma paciente de 61 anos teve a cirurgia cancelada por falta de material.
O convite da Assembleia Legislativa para o que interventor preste esclarecimentos foi aprovado no dia 2 deste mês, durante a primeira reunião da Comissão de Saúde. O pedido foi apresentado pelo deputado estadual Hamilton Pereira (PT) e acatado por unanimidade, inclusive pelos deputados da bancada tucana. Votaram favoráveis ao convite a deputada Analice Fernandes (PSDB), Celso Giglio (PSDB), Ulysses Tassinari (PV), Gerson Bittencourt (PT), Milton Vieira (DEM), Itamar Borges (PMDB) e Edinho Silva (PT). No requerimento apresentado à Comissão, o deputado Hamilton Pereira citou o caso do vendedor Celso dos Santos, de 31 anos, publicado no jornal Cruzeiro do Sul no último dia 28. Ele teve sua cirurgia suspensa, no Hospital Regional, por falta de materiais para a realização do procedimento. Na oportunidade, o comunicado ocorreu na porta do centro cirúrgico, quando o paciente já estava medicado e em jejum.
O presidente da Comissão de Saúde, o deputado Marcos Martins (PT), disse à reportagem que a expectativa é que a sabatina tenha duração de duas horas e foi taxativo ao afirmar que o interventor não poderá se furtar em dar detalhes sobre todo o trabalho já realizado ao longo dos 60 dias de trabalho, sobre das providências que está tomando a respeito das fraudes nos plantões médicos e, sobretudo, do que classificou como "atendimento precário que ainda continua sem solução". "A Comissão de Saúde da Alesp tem muitas perguntas para fazer ao interventor do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. No entanto, o que mais chama a atenção dos deputados que compõe a Comissão é o atendimento precário que ainda continua sem solução. A população não pode continuar sofrendo por causa de má gestão. Durante a sabatina, vamos cobrá-lo para que dê um prazo para melhorar o atendimento", disse.
O deputado Hamilton Pereira (PT) destacou que há denúncias de que o interventor estaria proibindo a realização de licitações para a compra de materiais, desde que assumiu a direção do hospital. "O que afeta diretamente os procedimentos necessários aos pacientes", resumiu. Já a deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), que também integra a Comissão de Saúde da Assembleia, a exemplo do petista Marcos Martins, afirmou ser necessário o interventor apresentar aos parlamentares um balanço detalhado de toda a sindicância que foi realizada, sobretudo, as medidas a curto e longo prazo que serão implementadas na tentativa de equacionar os constantes problemas registrados no CHS. "Quero questioná-lo sobre qual situação, de fato ele encontrou quando iniciou os trabalhos, mas principalmente quais as medidas que serão dotadas. Os problemas no CHS não podem continuar mais. è preciso uma solução urgente e nós, parlamentares, precisamos saber, acompanhar e cobrar", disse.
marcelo.andrade@jcruzeiro.com.br
O interventor do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), Luís Cláudio de Azevedo Silva, irá prestar esclarecimentos hoje, às 13h30, à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) sobre a atual situação da unidade, bem como o detalhamento do diagnóstico já realizado ao longo de 60 dias, prazo estabelecido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para que realizasse uma auditoria e apontasse as necessidades que envolvem a questão assistencial e administrativa do complexo hospitalar. Silva deveria prestar depoimento na terça-feira da semana passada, mas, sob alegação de compromissos particulares desmarcou na véspera do encontro.
Ontem, entretanto, a Secretária de Saúde do Estado confirmou a presença hoje do interventor à Alesp. No último dia 9, Luís Cláudio de Azevedo Silva esteve no Legislativo sorocabano, quando na ocasião afirmou que o "CHS está doente" e reconheceu que faltam médicos, materiais para procedimentos, medicamentos e que há funcionários que chegam, passam o cartão de ponto e, imediatamente, vão para a rua. Disse ainda naquela ocasião, que parte dos problemas seriam, resolvidos nos próximos dias. Apesar disso, os problemas continuam, conforme demonstram reportagem publicadas pela imprensa, como no dia 13, quando o Cruzeiro do Sul demonstrou que uma paciente de 61 anos teve a cirurgia cancelada por falta de material.
O convite da Assembleia Legislativa para o que interventor preste esclarecimentos foi aprovado no dia 2 deste mês, durante a primeira reunião da Comissão de Saúde. O pedido foi apresentado pelo deputado estadual Hamilton Pereira (PT) e acatado por unanimidade, inclusive pelos deputados da bancada tucana. Votaram favoráveis ao convite a deputada Analice Fernandes (PSDB), Celso Giglio (PSDB), Ulysses Tassinari (PV), Gerson Bittencourt (PT), Milton Vieira (DEM), Itamar Borges (PMDB) e Edinho Silva (PT). No requerimento apresentado à Comissão, o deputado Hamilton Pereira citou o caso do vendedor Celso dos Santos, de 31 anos, publicado no jornal Cruzeiro do Sul no último dia 28. Ele teve sua cirurgia suspensa, no Hospital Regional, por falta de materiais para a realização do procedimento. Na oportunidade, o comunicado ocorreu na porta do centro cirúrgico, quando o paciente já estava medicado e em jejum.
O presidente da Comissão de Saúde, o deputado Marcos Martins (PT), disse à reportagem que a expectativa é que a sabatina tenha duração de duas horas e foi taxativo ao afirmar que o interventor não poderá se furtar em dar detalhes sobre todo o trabalho já realizado ao longo dos 60 dias de trabalho, sobre das providências que está tomando a respeito das fraudes nos plantões médicos e, sobretudo, do que classificou como "atendimento precário que ainda continua sem solução". "A Comissão de Saúde da Alesp tem muitas perguntas para fazer ao interventor do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. No entanto, o que mais chama a atenção dos deputados que compõe a Comissão é o atendimento precário que ainda continua sem solução. A população não pode continuar sofrendo por causa de má gestão. Durante a sabatina, vamos cobrá-lo para que dê um prazo para melhorar o atendimento", disse.
O deputado Hamilton Pereira (PT) destacou que há denúncias de que o interventor estaria proibindo a realização de licitações para a compra de materiais, desde que assumiu a direção do hospital. "O que afeta diretamente os procedimentos necessários aos pacientes", resumiu. Já a deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), que também integra a Comissão de Saúde da Assembleia, a exemplo do petista Marcos Martins, afirmou ser necessário o interventor apresentar aos parlamentares um balanço detalhado de toda a sindicância que foi realizada, sobretudo, as medidas a curto e longo prazo que serão implementadas na tentativa de equacionar os constantes problemas registrados no CHS. "Quero questioná-lo sobre qual situação, de fato ele encontrou quando iniciou os trabalhos, mas principalmente quais as medidas que serão dotadas. Os problemas no CHS não podem continuar mais. è preciso uma solução urgente e nós, parlamentares, precisamos saber, acompanhar e cobrar", disse.
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