Sociedade Médica de Sorocaba salienta
que a manifestação não interromperá atendimentos de urgência e emergência
Da Redação, com assessoria
A Sociedade Médica de Sorocaba anunciou paralisação programada pela
categoria de convênios médicos particulares a partir desta quinta-feira, dia 1°
de setembro. Ao todo, 15 planos de saúde terão atendimento paralisado, sendo
eles: Alianz, Amil, Apas, Bradesco Saúde, Engepron, Funserv, Fusex,
Intermédica, Mediplan, Mediservice, Multicare, Notre Dame, Sanamed, Santa Casa
Saúde e SulAmérica.
A paralisação programada foi definida durante assembléia geral realizada no último dia 25 de agosto, na sede da Sociedade Médica de Sorocaba. Na ocasião, foi discutida a qualidade do atendimento médico por meio dos planos de saúde e, além disso, foram analisadas as respostas dadas pelas operadoras às reivindicações da classe médica.
Segundo Dr. Eduardo Luís Cruells Vieira, diretor da entidade, do Centro Avançado de Ortopedia e do Hospital Santa Lucinda, o movimento não se trata de uma greve, mas, sim, de interrupções pontuais dos atendimentos, de acordo com as especialidades médicas em dias específicos. "A maioria dos convênios sequer deu uma resposta ou mostrou-se interessada em negociar. Assim, serão penalizados os convênios que já haviam sido definidos pela Associação Paulista de Medicina (APM), acrescidos dos que atuam localmente e não negociaram", explicou.
De acordo com o presidente da Sociedade Médica, Jefferson Delfino, o movimento não prejudicará o usuário e os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos. "As pessoas precisam saber que existem convênios que cobram caro do paciente e não repassam os valores para os médicos, impedindo a qualidade do atendimento. Alguns planos apostam que os médicos irão aceitar os honorários que eles pagam", frisou.
Conforme o Departamento de Defesa Profissional da APM, a meta é que os planos sejam reajustados, progressivamente, até R$ 60 em dezembro de 2011, chegando a R$ 80 em 2012.
"Hoje em dia, é quase impossível manter um consultório próprio porque, ao contrário dos custos que aumentam a cada ano, nos últimos 10 anos, os repasses, tanto das consultas, como dos procedimentos, se mantiveram no mesmo patamar e o maior prejudicado é o usuário", argumentou o Dr. Eduardo Vieira.
As interrupções serão no mês de setembro e seguirão a seguinte sequência de especialidades:
01 a 03 - Ginecologia e Obstetrícia
08 a 10 - Otorrinolaringologia
14 a 16 - Pediatria
16 a 19 - Cardiologia
19 a 20 - Ortopedia e Traumatologia
21 a 23 - Pneumologia e Tisiologia
28 a 30 - Cirurgia Plástica
Entenda o pleito da classe médica
Em 7 de abril deste ano, o atendimento médico por meio dos convênios de saúde foi paralisado em todos os Estados do Brasil, mobilizando em torno de 160 mil médicos.
Sorocaba também participou da manifestação, criada para chamar a atenção da população em relação às condições de trabalho dos médicos no sistema privado de Saúde e a diferença nos reajustes dos valores destinados às consultas e serviços de atendimentos praticados pelos profissionais em comparação ao aumento das mensalidades e do faturamento do setor. Nos últimos sete anos, segundo dados do Conselho Federal de Medicina, a captação das operadoras cresceu 129%, contra 44% de reajuste no valor das consultas. Em Sorocaba, a manifestação contou, ainda, com uma audiência pública na Câmara Municipal
A paralisação programada foi definida durante assembléia geral realizada no último dia 25 de agosto, na sede da Sociedade Médica de Sorocaba. Na ocasião, foi discutida a qualidade do atendimento médico por meio dos planos de saúde e, além disso, foram analisadas as respostas dadas pelas operadoras às reivindicações da classe médica.
Segundo Dr. Eduardo Luís Cruells Vieira, diretor da entidade, do Centro Avançado de Ortopedia e do Hospital Santa Lucinda, o movimento não se trata de uma greve, mas, sim, de interrupções pontuais dos atendimentos, de acordo com as especialidades médicas em dias específicos. "A maioria dos convênios sequer deu uma resposta ou mostrou-se interessada em negociar. Assim, serão penalizados os convênios que já haviam sido definidos pela Associação Paulista de Medicina (APM), acrescidos dos que atuam localmente e não negociaram", explicou.
De acordo com o presidente da Sociedade Médica, Jefferson Delfino, o movimento não prejudicará o usuário e os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos. "As pessoas precisam saber que existem convênios que cobram caro do paciente e não repassam os valores para os médicos, impedindo a qualidade do atendimento. Alguns planos apostam que os médicos irão aceitar os honorários que eles pagam", frisou.
Conforme o Departamento de Defesa Profissional da APM, a meta é que os planos sejam reajustados, progressivamente, até R$ 60 em dezembro de 2011, chegando a R$ 80 em 2012.
"Hoje em dia, é quase impossível manter um consultório próprio porque, ao contrário dos custos que aumentam a cada ano, nos últimos 10 anos, os repasses, tanto das consultas, como dos procedimentos, se mantiveram no mesmo patamar e o maior prejudicado é o usuário", argumentou o Dr. Eduardo Vieira.
As interrupções serão no mês de setembro e seguirão a seguinte sequência de especialidades:
01 a 03 - Ginecologia e Obstetrícia
08 a 10 - Otorrinolaringologia
14 a 16 - Pediatria
16 a 19 - Cardiologia
19 a 20 - Ortopedia e Traumatologia
21 a 23 - Pneumologia e Tisiologia
28 a 30 - Cirurgia Plástica
Entenda o pleito da classe médica
Em 7 de abril deste ano, o atendimento médico por meio dos convênios de saúde foi paralisado em todos os Estados do Brasil, mobilizando em torno de 160 mil médicos.
Sorocaba também participou da manifestação, criada para chamar a atenção da população em relação às condições de trabalho dos médicos no sistema privado de Saúde e a diferença nos reajustes dos valores destinados às consultas e serviços de atendimentos praticados pelos profissionais em comparação ao aumento das mensalidades e do faturamento do setor. Nos últimos sete anos, segundo dados do Conselho Federal de Medicina, a captação das operadoras cresceu 129%, contra 44% de reajuste no valor das consultas. Em Sorocaba, a manifestação contou, ainda, com uma audiência pública na Câmara Municipal
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