DAMARIS
GIULIANA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Segunda a Secretaria Especial de Ordem Pública do Rio, o parque de diversões
onde a adolescente Alessandra da Silva Aguilar, 17, morreu na
madrugada deste domingo não tinha alvará de funcionamento e estava irregular.
Arquivo pessoal
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Alessandra da Silva Aguilar, 17, que morreu
ao ser atingida por um brinquedo em um parque de diversões no Rio
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Alessandra foi a uma festa "agostina" com os colegas no
Glória Center Parque de Diversões, e estava na bilheteria com mais três pessoas
quando um carrinho do brinquedo "Tufão", arremessado por alguns
metros, atingiu o grupo.
O brinquedo funciona girando e suspendendo os compartimentos.
Alessandra morreu na hora. Oito pessoas ficaram feridas --duas em estado grave.
Vitor Oliveira, 16, e Daiane Mesquita, 17, sofreram traumatismo
craniano e permanecem internados no Centro de Terapia Intensiva do Hospital
Miguel Couto, na Gávea, zona sul do Rio.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os demais feridos
atendidos em hospitais públicos foram Francine Santana, 20, Pâmela Beatriz, 17,
e Ana Gabriele Vanbele, 18.
Francine permanece em observação no Hospital Lourenço Jorge, na
Barra da Tijuca, zona oeste, com fratura na mandíbula. Os médicos avaliavam a
necessidade de intervenção cirúrgica. Pâmela e Ana Gabriele já receberam alta.
O parque é itinerante e foi montado na altura do número 28.000 da
estrada dos Bandeirantes. A área foi interditada, e a prefeitura aplicou multa
de R$ 535,50 pela falta de alvará.
A Polícia Civil instaurou inquérito por homicídio culposo --sem
intenção de matar-- e lesões corporais graves.
Os organizadores da festa e os donos do parque foram ouvidos na
42ª DP (Recreio dos Bandeirantes). Eles disseram que o brinquedo passava por
vistorias constantes e não apresentava problemas.
Alegaram também que o carrinho que se soltou --com capacidade para
quatro pessoas-- não estava superlotado. A polícia suspeita que havia seis
pessoas.
A adolescente que morreu por causa do acidente havia concluído o
curso de espanhol e sonhava em lecionar o idioma. "Era uma menina muito
alegre, com muitos amigos", relatou a madrasta, Márcia de Souza Aguilar,
31.
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