DivulgaçãoMarinho Marte, presidente da Câmara,
entrega ao interventor do CHS pedido formal para comparecer hoje ao encontro
com os vereadores
Agência BOM DIA
O sorocabano terá uma
boa chance para saber o que vem acontecendo no CHS (Conjunto Hospitalar
de Sorocaba) desde que o local está sob intervenção, ocorrida há exatos 56
dias.
Nesta terça (9), às
16h, o médico Luís Cláudio de Azevedo Silva, diretor executivo do Instituto de
Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo, nomeado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo como interventor
do CHS, prometeu falar aos vereadores.
Em pauta está a
Operação Hipócrates – desenvolvida por policiais da Delegacia Antissequestro de
Sorocaba e promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado)
– que revelou um esquema de corrupção envolvendo fraudes em licitação e
pagamento irregular de hora extra a médicos, dentistas e enfermeiros que não
trabalhavam.
Outro assunto
dominante na conversa de hoje com o interventor do CHS será a qualidade do
atendimento dos pacientes que são levados ao local em busca de saúde.
O BOM DIA e a TV
TEM mostraram, na semana passada, que os problemas continuam os mesmos: doentes
que são obrigados a esperar por horas para ser encaminhado ao médico. Pacientes
na maca em um corredor escuro, sem amparo. Pacientes num misto de ansiedade e
frustração, largados em total descaso, sem um mínimo de informação.
O BOM DIA, em vão,
tenta falar com o interventor (assim como os vereadores de Sorocaba e os
deputados estaduais), desde que ele assumiu o comando do CHS. A explicação é
sempre a mesma: não há nada que possa ser dito até que seja concluído o
trabalho.
Semana passada o
interventor prometeu estar hoje na Câmara e nesta segunda (8) a assessoria do
legislativo confirmou, por e-mail, que o médico vai hoje à Câmara para ouvir o
que os vereadores vão perguntar.
Novo comportamento /Os promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial ao Crime
Organizado), sempre atentos à imprensa, também mudaram de comportamento.
Eles estão se
recusando a falar sobre o andamento das investigações e se limitam a encaminhar
aos jornalistas, de maneira formal, à assessoria de imprensa do órgão.
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